Dicionário do consórcio

Dicionário do consórcio

O consórcio é uma modalidade que existe desde que os primeiros automóveis passaram a ser vendidos no Brasil. Quando surgiu, em meados dos anos 1950, possibilitou aos funcionários do Banco do Brasil comprarem seus primeiros automóveis por meio de um sistema em que, mensalmente, cada um tinha direito de ser contemplado.

O modelo deu tão certo, que não demorou para se popularizar. Aos poucos, as concessionárias passaram a criar o seu próprio modelo de consórcio, ajudando milhares de pessoas a realizarem os seus sonhos.

Para evitar qualquer tipo de fraude, o sistema teve que ser regularizado. Atualmente, o Banco Central do Brasil (Bacen) é o responsável por tudo isso - tanto que é necessário que uma administradora tenha autorização do Bacen para que possa funcionar plenamente. Pelo próprio site do Bacen, é possível pesquisar a relação de administradoras que têm essa autorização. Dessa forma, tem-se uma garantia de que a empresa cuidará do processo do começo ao fim para a entrega do seu bem, evitando cair em fraudes de consórcio.

E, se antes as pessoas contavam com o consórcio para a compra de um automóvel, hoje as possibilidades são mais abrangentes. Com o consórcio, você pode investir em:

  • Consórcio de automóveis: para a compra de um carro zero km ou seminovo (contanto que tenha, no máximo, cinco anos de utilização). Pelo Lance Troca de Chaves, é possível dar o seu usado como oferta de lance, aumentando as chances de ser contemplado mais rapidamente.

  • Consórcio de imóveis: para quem deseja investir na compra da casa própria, apartamento decorado ou na planta, terreno ou até mesmo um empreendimento comercial. Especificamente para esse tipo de consórcio, é possível utilizar os recursos do FGTS para o seu lance.

  • Consórcio de moto: para quem deseja ter uma motocicleta, seja para passeio, para trabalho ou até mesmo para viagem.

  • Consórcio de serviços: uma modalidade voltada para quem deseja realizar uma série de serviços por meio do consórcio, como viagens, estudos, reforma na sua casa ou apartamento, cirurgias plásticas e diferentes tipos de festa - incluindo o casamento.

  • Consórcio de veículos pesados: para quem deseja investir na compra de uma máquina agrícola, vans, ônibus ou caminhões.

Para que você possa fazer o seu investimento, é preciso contar com uma administradora de confiança - como a Embracon, que possui mais de 30 anos de atuação - e fazer o processo de simulação de compra de um bem pelo site.

Ao escolher o valor da carta de crédito e a quantidade de mensalidades do bem, o simulador já retorna com o valor das mensalidades, incluindo as taxas do consórcio - como taxa de administração e o fundo de reserva que, somados, não ultrapassam 20% do valor total da carta.

Ao se tornar um consorciado, você pode participar das assembleias mensalmente e ser contemplado com o seu bem.

Deu para perceber que são diversos termos que não vemos em nosso dia a dia, não é mesmo? Por isso, montamos um dicionário do consórcio, para que você consiga ficar craque sobre o assunto. Confira a seguir.

Glossário do consórcio

A seguir, vamos mostrar os principais conceitos em ordem alfabética, para que você tenha pleno entendimento sobre o consórcio.

Administradora

Quando falamos de consórcio, é comum utilizarmos o termo administradora para nos referirmos às empresas de consórcio. Trata-se da pessoa jurídica que vai prestar os serviços focado na administração dos grupos, realização dos sorteios e entrega das cartas de crédito no momento da contemplação.

Toda administradora precisa ter autorização do Banco Central para operar. Essa regulação garante que essas empresas se comprometam com a formação dos grupos de consórcio, com os sorteios mensais e com a contemplação das cartas de crédito.

Quando se tem uma administradora autorizada, tem-se a garantia de um processo que será conduzido do começo ao fim de forma segura. A administradora fica responsável por uma série de atividades relacionadas ao consórcio: da simulação e formação dos grupos até a entrega das cartas de crédito.

Por conta de tudo isso, ela cobra a taxa de administração nas mensalidades, que serve para remunerar as empresas de consórcio.

Saiba mais: O que uma administradora de consórcio faz?

Alienação de bens

A alienação de bens é a operação de transferência de direito de propriedade perante venda, permuta ou doação.

Em relação ao consórcio, funciona da seguinte forma: quando você é contemplado, o bem fica condicionado a algumas restrições por conta das parcelas em aberto com a empresa de consórcio. Isso acontece como garantia de que o pagamento das mensalidades continuará sendo feito mesmo após a contemplação.

Um exemplo: caso você esteja investindo em um consórcio de automóveis, e tenha recebido a carta de crédito para comprar o seu carro, o bem fica alienado à administradora até que você termine de pagar pela sua cota de consórcio. Só depois de terminar o pagamento das mensalidades o bem - no caso, o automóvel - fica totalmente no seu nome.

Para que todo o processo de alienação seja conduzido, a administradora estabelece por contrato que todo bem fica alienado até a conclusão de seu pagamento.

Saiba mais: O que é e como funciona a alienação de bens no consórcio

Antecipação de parcelas

Assim como acontece em qualquer modalidade de compra parcelada, a antecipação de parcelas no consórcio funciona da seguinte maneira: todos têm a possibilidade de pagar as últimas parcelas enquanto investem em uma cota.

A diferença é que, pelo consórcio, a antecipação não possui o desconto do financiamento - modalidade que trabalha com juros, que geralmente deixa o valor a prazo do bem lá em cima. Ou seja, quando você antecipa a parcela no financiamento, na verdade só está pagando um pouco a menos de juros pela operação.

Com a antecipação de parcelas, você termina de pagar o seu bem mais rapidamente, acelerando o processo de aquisição e de passar o bem para o seu nome.

Saiba mais: É possível antecipar um consórcio?

Assembleias

A assembleia de consórcio é uma reunião dos integrantes, ou seja, um encontro preparado para que os membros do grupo saibam como anda o negócio e para a realização dos lances e/ou sorteios.

Nesse caso, a assembleia é conhecida como ordinária. Geralmente elas são feitas mensalmente seguindo a lógica numérica da Loteria Federal. A primeira assembleia ocorre quando a quantidade mínima de consorciados adere ao grupo. Nesse momento, é realizado o primeiro sorteio e o primeiro lance. Depois disso, a sua frequência passa a ser mensal.

Já as assembleias extraordinárias, como o próprio nome diz, não têm periodicidade definida e são feitas quando os integrantes precisam deliberar a respeito de algum assunto não tratado durante as assembleias ordinárias, como encerramento dos grupos, mudança nas diretrizes, entre outros assuntos.

Na Embracon, para ter acesso à assembleia, basta verificar a Área de Clientes, para que possa acompanhar os resultados dos sorteios ou até mesmo realizar a sua proposta de lance.

Para participar das assembleias, porém, é preciso estar com o pagamento da mensalidade em dia.

Saiba mais: O que é assembleia de consórcio e como funciona

Autofinanciamento

Autofinanciamento é quando a própria pessoa interessada em comprar um bem, por exemplo, e consegue se financiar, sem o auxílio de nenhuma instituição que empreste dinheiro.

O consórcio é um exemplo de autofinanciamento porque diversas pessoas se reúnem em um grupo para a compra do bem que realmente desejam.

Por meio desse sistema, elas contribuem com o seu valor para o fundo comum, que vai permitir a contemplação mensalmente pelos sorteios ou com a oferta de um lance.

A vantagem do autofinanciamento é que você foge dos juros cobrados pelos bancos, têm menos gastos com IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), não precisa pagar por entrada e passa por menos burocracia tanto para começar a pagar, como a receber pelo bem.

Saiba mais: Autofinanciamento: o que é e como um consórcio pode ajudá-lo?

Carta de crédito

A carta de crédito é o valor que representa o total do bem em que está investindo. Ela serve como base para qualquer investimento em um consórcio.

Por exemplo, digamos que você queira investir em um apartamento por meio do consórcio de imóveis. A primeira informação que você deve passar à administradora de consórcio é o valor desse apartamento, que será representado pela carta de crédito.

Cada bem possui um limite de carta de crédito, que equivale ao seu poder de compra. Ou seja, ao fazer um consórcio, você está investindo no valor da carta, que vai possibilitar a compra do bem que selecionou.

Vale destacar que a carta de crédito tem poder de compra à vista, o que dá uma excelente margem de negociação na compra do seu bem. O valor da carta é transferido diretamente da administradora para a empresa ou proprietário do bem. Para isso, é preciso seguir as etapas recomendadas pela administradora.

Para impedir que a carta de crédito perca seu valor com os índices inflacionários, que são corrigidos a cada ano, a cada aniversário da cota ela passa por uma correção. Isso impede que, ao ser contemplado, o dinheiro da sua carta não consiga mais pagar por aquele apartamento que você sempre quis, por exemplo.

Saiba mais: Tudo o que você precisa saber sobre a carta de crédito de consórcios

Consorciado

A partir do momento que você assina um contrato de consórcio, você se torna um consorciado e entra em um grupo, com pessoas com interesses parecidos com o seu. Para isso, é preciso cumprir alguns direitos e deveres, como manter o pagamento da sua cota em dia e ficar atento às documentações quando for contemplado.

Por exemplo, se você está investindo em uma carta de crédito de R$ 200 mil em um consórcio de imóveis, fará parte de um grupo com pessoas que estão fazendo um investimento semelhante.

A separação por grupos permite que as pessoas possam fazer o autofinanciamento para a compra do bem, sempre de acordo com as regras já estipuladas pela administradora.

Para que um grupo funcione, porém, é preciso seguir todas as diretrizes. Afinal, a contribuição de cada um é que permite que o sorteio dos bens seja realizado todos os meses.

Exatamente por ser um tipo de investimento coletivo, o consórcio conta com a contribuição de todos os consorciados.

Saiba mais: Tire todas as suas dúvidas sobre os direitos e deveres do consorciado

Contemplação

A contemplação é o momento em que finalmente o consorciado terá acesso à carta de crédito para a compra do bem que está investindo pelo consórcio.

Ela pode acontecer de duas maneiras: pelos sorteios, realizados mensalmente nas assembleias; e por lance, que representa a oferta de um valor maior em determinada assembleia e que pode antecipar a conquista do bem.

Ao ser contemplado, você tem acesso ao valor integral da sua carta de crédito, que vai possibilitar a compra do bem.

Saiba mais: Quais são as formas de contemplação?

Contrato de consórcio

O contrato de consórcio traz todas as informações necessárias para você que vai começar a pagar pelo consórcio. Sua leitura é necessária, para que você conheça todos os pontos relativos à modalidade e não tenha nenhuma dúvida antes de sua assinatura.

O contrato é apresentado antes de se tornar um consorciado. É importante realizar a leitura com atenção, para que não tenha dúvidas sobre a modalidade.

Dentre os principais pontos, o contrato esclarece:

  • Como funciona o consórcio

  • Funcionamento dos grupos

  • Duração da cota

  • Ressalta a importância do pagamento em dia, para que você possa participar dos sorteios mensais

  • Valores que compõem a parcela

  • Como funcionam os sorteios

  • Como funcionam os lances

  • Regras para contemplação

Trata-se de um documento longo, mas que pode ajudar bastante a tirar as principais dúvidas sobre o consórcio.

Saiba mais: O que é preciso avaliar antes de assinar um contrato de consórcio

Correção da carta

A correção nada mais é do que o reajuste do valor da carta de crédito. Para realizar esse procedimento a administradora segue um indicador definido previamente em contrato.

Para que você entenda melhor, pense na seguinte situação: imagine que uma pessoa fez um consórcio de R$ 100 mil com a intenção de comprar um imóvel. De um ano para o outro, houve uma inflação de 10% no montante, elevando o preço do bem para R$ 110 mil.

As correções são aplicadas a cada vez que a cota completa um ano, considerando os índices inflacionários.

Sendo assim, sem uma correção, o contemplado teria que completar o valor para poder realizar a compra. Já com a adequada aplicação do índice de reajuste, ele terá a quantia necessária para fechar a compra da maneira inicialmente prevista para adquirir o bem.

A correção de carta de crédito é uma prática regulamentada pelo Banco Central do Brasil, por meio da Circular 3432. A regra está prevista no contrato assinado na hora da aquisição da cota de consórcio.

Quando a regra utilizada para reajuste for um índice de preço, a atualização do valor será sempre feita anualmente nas parcelas, levando em consideração a data de abertura do grupo.

O indicador mais utilizado no consórcio de imóveis é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Já o consórcio de automóveis é atualizado com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Saiba mais: Como é feita a correção da carta de crédito no consórcio

Cotas

A cota é um código de identificação individual para quem paga pelo consórcio. Em resumo, trata-se de uma numeração que abrange o plano escolhido, o histórico de pagamentos e o registro de participação de reuniões.

Quando você começa a pagar as mensalidades do consórcio, dizemos que está investindo em uma cota.

Você pode acessar o número da sua cota pela Área de Clientes ou até mesmo com a impressão do boleto.

Saiba mais: Entenda o que é e como funciona uma cota de consórcio

Depreciação de um bem

A depreciação nada mais é do que a perda de valor de um bem por conta de seu uso, desgaste natural ou até mesmo por conta de sua obsolescência.

Todos os bens estão sujeitos à depreciação, mas alguns acabam sendo mais prejudicados que os outros. Um exemplo é o automóvel. Quando você compra um carro zero km, por exemplo, diversos fatores contribuem para sua depreciação ao longo dos anos. Antes de tudo, ele já desvaloriza quando você o tira da concessionária. Quilometragem, mecânica, exposição ao sol são outros fatores que contribuem para a depreciação de um bem como automóvel.

O mesmo acontece com outras categorias que têm um bem como finalidade, como motos e imóveis. Claro que uma casa ou apartamento possuem outros fatores para a sua depreciação, como o mau cuidado. Afinal, a compra de um imóvel representa um investimento que tende a se valorizar com o passar dos anos - principalmente se você mora em uma grande cidade, onde a procura por locais tende a aumentar a cada ano que passa.

Saiba mais: Valorização de imóvel e cálculo de venda: como fazer?

Devedor solidário

O devedor solidário é o indivíduo que você nomeia para compartilhar a responsabilidade pela dívida do consórcio.

A administradora costuma pedir a indicação de um devedor no momento em que avalia os rendimentos do consorciado depois da contemplação. Caso o valor atual da mensalidade ultrapasse 30% de seus rendimentos, é pedido que apresente um devedor solidário, para juntar à comprovação de renda.

A recomendação é indicar alguém de confiança como devedor solidário e explicar sobre os riscos relacionados ao não pagamento da cota.

Saiba mais: O que é o devedor solidário e como ele te ajuda

Financiamento

O financiamento é a forma que os bancos e diversas instituições financeiras oferecem para que você compre bens de alto valor.

Por essa modalidade, você realiza um empréstimo pelo banco, que faz a quitação do bem que você deseja. Você sai com o bem no momento da aprovação, mas precisa pagar pelo financiamento de forma parcelada à instituição. Como forma de compensar o empréstimo feito, as instituições cobram um valor de juros composto. Para pagar por um valor menor de juros, é necessário pagar por um bom valor de entrada.

Vale lembrar que o valor mínimo é de, geralmente, 20% do total do bem como entrada. Sem falar que cobra juros nas mensalidades, fazendo com que o bem, no final, custe mais que o dobro de seu valor original a prazo.

Apesar de ser uma modalidade bastante procurada, o financiamento depende de uma série de burocracias antes de sua aprovação. Ou seja, além de ficar propenso a pagar por até duas vezes mais o valor do bem a prazo, você precisa dar garantias à instituição de que conseguirá pagar pelas mensalidades.

Leia também: Saiba mais sobre a diferença entre consórcio e financiamento

Fundo de reserva

O fundo de reserva é um valor cobrado pelas administradoras de consórcio para garantir que todos que investem em um bem de alto valor não sejam prejudicados em situações adversas.

Imagine que você esteja investindo em um consórcio automotivo e entra em um grupo, com outros consorciados que têm o mesmo interesse. Por se tratar de um investimento coletivo, ou seja, todos precisam pagar para financiar o bem dos integrantes do grupo, quando um consorciado deixa de contribuir, existe o risco de não haver dinheiro suficiente para o financiamento dos bens.

Para evitar que a inadimplência de alguns consorciados comprometa o investimento dos demais integrantes do grupo, as administradoras fazem uma cobrança do fundo de reserva, um pequeno percentual dedicado justamente para que todos que pagam corretamente as mensalidades possam participar dos sorteios e ser contemplado sem nenhum contratempo.

Saiba mais: Entenda como funciona a devolução do fundo de reserva

Grupo de consórcio

A partir do momento que você faz a assinatura de um contrato de consórcio, a administradora deve ingressá-lo em um grupo. O grupo de consórcio deve conter pessoas com interesses parecidos com o seu.

Ou seja, se você estiver investindo em um consórcio de serviços, muito provavelmente estará em um grupo em que a grande maioria dos integrantes também deseja utilizar a carta de crédito para realizar algum serviço, como viagens, estudos, reformas, entre outros.

Para que todos os consorciados do grupo atinjam seus objetivos, é necessário manter a saúde financeira. Por isso, é importante sempre estar comprometido com o pagamento das mensalidades em dia.

Saiba mais: Como funciona um grupo de consórcio

‍Juros

Juros é o rendimento percebido quando alguém ou uma instituição faz um empréstimo. Sempre deve estar atrelado a um período, a condições preestabelecidas e a um valor de referência.

Como o consórcio se trata de uma modalidade de autofinanciamento, portanto, não realiza a cobrança de juros, como acontece com o financiamento.

O juros beneficia bastante quem está ofertando o empréstimo. É por isso que, ao optar pelo financiamento, o consumidor paga por um valor muito mais alto pelo bem. Pelos juros compostos, quanto maior é o período de pagamento, maior é o índice de juros que deverá ser pago.

Saiba mais: Entenda por que o consórcio não tem juros

Lance

O lance se refere a um adiantamento das parcelas para que o consorciado possa adquirir o crédito contratado.

Quando se faz um consórcio, você pode ter acesso ao seu bem por meio dos sorteios. Caso queira antecipar a sua aquisição, o lance é sua única opção.

Existem diversos tipos de lance:

  • Lance livre: é o tipo mais praticado de lance no consórcio. Se o seu valor for o maior do sorteio mensal, você é contemplado.

  • Lance fixo: nessa modalidade, a administradora estipula um valor para o lance. Então, é feito um sorteio com os interessados em pagar por este valor. Quem for sorteado e cumprir com as exigências na etapa de análise de crédito, é contemplado.

  • Lance embutido: nessa modalidade, é possível utilizar a própria carta de crédito como oferta de lance. Para isso, é preciso abrir mão do valor inicialmente contratado. Assim, se a carta de crédito for de R$ 50 mil e o consorciado oferecer R$ 10 mil de lance, ao ser contemplado receberá uma carta de crédito de R$ 40 mil.

Saiba mais: Como funcionam os tipos de lances no consórcio?

Patrimônio

O patrimônio representa a riqueza que uma pessoa realmente tem. Ela não está atribuída ao valor de salário que recebe mensalmente, por exemplo.

Um patrimônio é constituído de tudo que possa ser medido em valores monetários.

No consórcio, o patrimônio está ligado aos bens que você pode comprar, como moto, casa, carro etc. Nesse caso, ampliar o patrimônio significa investir em mais bens que possam aumentar a sua riqueza.

O melhor exemplo está no consórcio de imóveis: quando você tem mais casas e apartamentos, seja para aluguel, venda ou até mesmo para fins comerciais, possui riquezas que podem gerar ainda mais dinheiro para você. Vale destacar que o imóvel tende a valorizar com o passar dos anos, tornando-se um dos meios mais importantes e desejáveis para constituir um patrimônio valioso.

Saiba mais: É possível aumentar o patrimônio? Saiba aqui!

Simulador

A simulação de consórcio é o momento do cliente avaliar qual é o melhor plano, o valor da carta de crédito e a quantidade de parcelas que ele pretende pagar.

Na Embracon, por exemplo, é a primeira etapa para saber o quanto você pagaria em seu consórcio. Basta entrar no site da administradora, selecionar o bem que deseja comprar e fazer a simulação. Para isso, é necessário escolher o valor da carta de crédito e a quantidade de mensalidades que irá pagar. Em seguida, você já tem como resultado o valor da mensalidade, considerando as taxas do consórcio.

Por ser um mecanismo dinâmico, é possível simular a sua compra quantas vezes quiser. O importante é ter um parâmetro do quanto deseja investir, para que possa organizar suas finanças e investir no bem que tanto deseja.

Um ponto-chave na simulação é a possibilidade do cliente mensurar quanto pode pagar por mês e, a partir dessa informação, definir o valor que contratará e a quantidade de meses.

Saiba mais: O que é e como pode ser feita a simulação de consórcio

Sorteios mensais

O sorteio é uma das formas de contemplação pelo consórcio. Eles são realizados nas assembleias mensalmente a partir da numeração da Loteria Federal.

Os sorteios são feitos na seguinte ordem: primeiro clientes ativos, depois clientes cancelados e por último as contemplações por lance. Para participar, é preciso estar com o pagamento da sua cota em dia e acompanhar na Área de Clientes as datas de realização.

Por ser a forma mais comum de contemplação, muitas pessoas aguardam ansiosamente pelos sorteios. Porém, nenhuma administradora autorizada pelo Bacen pode prometer quando o consorciado será efetivamente sorteado: isso pode acontecer tanto no pagamento das primeiras mensalidades, como nas últimas.

Mas, com o pagamento das mensalidades em dia, é certeza que você será contemplado. Por conta disso, o consórcio é recomendado para pessoas que estão planejando a sua compra e não têm pressa de ter acesso ao bem. Caso queira antecipar sua aquisição, é preciso fazer a oferta de um lance.

Saiba mais: Sorteio e Lance: veja como você é contemplado

Taxa de administração

A taxa de administração é o valor cobrado nas mensalidades do consórcio que serve para remunerar a empresa de consórcio por formar os grupos, realizar os sorteios mensais e fazer toda a gestão das cartas de crédito que serão entregues nas contemplações.

Diferentemente do financiamento, que utiliza os juros, o consórcio é remunerado pela taxa de administração.

Assim que você realiza a simulação de consórcio, já tem o retorno do valor total e do percentual representado pela taxa de administração.

Saiba mais: Como funciona a taxa de administração de um consórcio

Por que fazer um consórcio

Agora que você já conhece os principais termos do consórcio, vamos apresentar uma série de motivos que devem ser levados em consideração antes de investir na compra do seu bem. Confira a seguir.

Melhor forma de planejar sua compra

O consórcio é a melhor forma de planejar a sua compra. Isso porque você tem autonomia para selecionar a quantidade de parcelas que deseja pagar, além do valor da carta de crédito.

Com paciência e bom planejamento, você consegue aliar a sua organização financeira com o pagamento do seu bem. Quanto menor for o impacto das parcelas em suas contas, maiores são as chances de se ter uma ótima experiência com o consórcio.

Portanto, reúna toda a família e mantenha suas finanças sob controle antes de fazer uma simulação de consórcio. Assim, você saberá determinar qual o valor de parcela que faz mais sentido para a sua realidade e, aos poucos, investir na realização do seu sonho.

Mais economia a longo prazo

O consórcio é uma forma de parcelar a compra do seu bem. Só que, diferentemente do financiamento, você não paga valor de entrada e nem juros em suas mensalidades.

Na verdade, o consórcio funciona como um autofinanciamento: é você que determina o valor necessário para a compra do seu bem.

Como já antecipamos, as mensalidades do consórcio possuem taxas que já são fixadas no momento em que se faz a simulação. Assim, você tem mais previsibilidade do quanto irá investir.

Ao todo, com o consórcio você economiza muito mais na compra de um bem. Uma economia bem significativa, principalmente quando comparada ao financiamento, em que o bem pode custar mais que o dobro de seu valor original.

Flexibilidade para determinar o valor do bem

Se você se preocupa em manter a sua saúde financeira, ter flexibilidade de gastos pode ser mais importante do que imagina.

Com o consórcio, você define o valor de carta de crédito e, se precisar, pode até mesmo solicitar a alteração deste valor - seja para o aumento ou até mesmo a diminuição, se achar necessário.

Com mais flexibilidade, você consegue se planejar melhor e até mesmo ter opções em casos de perda de renda, por exemplo.

Não precisa se preocupar com desvalorização

Com o consórcio, você recebe a carta de crédito e possui poder de compra à vista. Isso elimina o fator desvalorização do seu bem.

Imagina que você queira comprar um carro com o consórcio. Ao ser contemplado, decidiu comprar um modelo zero km, que atende às suas expectativas. Como o carro já estará quitado, caso queira vender no futuro, seu índice de desvalorização é bem menor se comparado ao financiamento - em que você utiliza o seu veículo enquanto paga.

Com o financiamento, você pode perder um alto percentual do valor na hora da venda - isso se o bem tiver sido quitado; do contrário, a perda é ainda mais significativa.

Ao optar pelo consórcio, o valor do seu bem já é quitado e, caso decida vender ou alugar o seu bem, sua perda é consideravelmente menor.

É possível investir em mais de uma cota

Caso o valor da sua cota seja insuficiente para o bem que deseja comprar, você pode investir em mais de uma cota, até atingir o valor que precisa. Por exemplo, caso queira comprar um imóvel de R$ 800 mil pelo consórcio, pode muito bem pagar por duas cotas, de R$ 400 mil cada.

Essa possibilidade é ainda mais atrativa para empresas, que podem investir em frotas inteiras de consórcio. Para isso, basta conversar com o consultor da sua administradora e seguir todas as recomendações.

Seja para pessoa física ou pessoa jurídica, o consórcio gera economia a longo prazo. Faça agora mesmo uma simulação e aproveite os benefícios de uma modalidade que há décadas realiza sonhos dos brasileiros.

É muito fácil fazer um consórcio

Se ainda não se convenceu disso, saiba que o consórcio é uma forma bem prática de investir na compra do seu bem.

Para isso, selecione o bem que deseja comprar e faça uma pesquisa do valor necessário para essa compra. Você pode utilizar esse valor como base para a sua simulação de consórcio.

Não precisa se preocupar muito em ter o valor certinho para a compra. Ao ser contemplado, a sua carta passa por reajuste anual e, se necessário, você pode completar o valor com os seus próprios recursos ou até mesmo quitar parte da sua cota, caso o valor do bem seja inferior à sua carta de crédito.

Faça um planejamento para manter o pagamento em dia e, se preferir, junte um valor à parte para a sua oferta de lance. Quanto maior o valor ofertado, maiores são as chances de ser contemplado.

Com paciência e um bom planejamento, você pagará por um valor a prazo mais justo e, o melhor, tem a possibilidade de conquistar seu bem com poder de compra à vista.

Viu como é fácil? Faça agora mesmo uma simulação de consórcio e invista o quanto antes na realização do seu sonho.