Consórcio não tem juros: entenda!

Consórcio não tem juros: entenda!

O consórcio pode ser usado para a compra de bens como carros, motos, imóveis, entre outros. Essa modalidade de compra é uma alternativa interessante se comparada ao financiamento. Muitos se perguntam se o consórcio tem juros, e essa é a vantagem, pois não há incidência deles. Ao contrário das linhas de financiamento e crédito, que apresentam taxas bem elevadas.

É comum muitas pessoas terem dúvidas em relação à falta de cobrança de juros no consórcio, porém ela é real. Apenas é cobrada uma taxa administrativa, com valor bem menor em relação aos acréscimos do mercado.

Vamos falar sobre o tema e mostrar como funciona o consórcio para compra de carros.

Explicaremos os custos, as formas de contratação, as vantagens e as indicações. Continue a leitura e acompanhe!

Como funciona o consórcio de automóveis?

Se você precisa comprar um carro, mas não quer pagar altas taxas de juros cobradas por bancos e instituições financeiras, o melhor caminho pode ser a contratação de um consórcio. Já disse, mas repito: consórcio não tem juros!

Essa modalidade funciona a partir de um autofinanciamento. São formados grupos de pessoas físicas ou jurídicas, que pagam mensalmente determinado valor para, a cada contemplação, algum dos consorciados poder adquirir o bem desejado.

Na prática, isso significa que todo mês (durante o período estabelecido no contrato) os consorciados pagam uma parcela mensal. A cada 30 dias, um ou mais integrantes do grupo são contemplados e podem comprar o bem escolhido.

A contemplação pode acontecer por sorteio e todos participam. Também é possível dar um lance correspondente a um valor percentual do objeto, ou seja, na verdade seria uma antecipação de parcelas para ter prioridade e acelerar a compra. Todos os consorciados que estejam nas assembleias mensais podem participar. Vence quem der o maior lance.

O que é a taxa administrativa do consórcio de automóveis?

Ao contrário do que acontece com as compras por financiamento, no consórcio não há cobrança de juros. Isso acontece mesmo se o bem for adquirido em parcelas ao longo dos anos. Em contrapartida, o consorciado está sujeito a receber a carta de crédito somente no último pagamento do contrato.

O que se cobra é uma taxa de administração de baixo valor para que a administradora garanta a contemplação para todos os membros do grupo de consórcio.

Diferentemente dos juros, a taxa de administração não apresenta valores compostos. Ela é um valor mensal fixo, estipulado já no começo do contrato. Anualmente, também é realizado um reajuste do valor do consórcio de acordo com a data de aquisição (aniversário) da cota.

Taxa administrativa é o mesmo que juros?

Essa é uma dúvida comum entre as pessoas, porém a resposta é não! O consórcio não tem juros! O motivo está relacionado à maneira como as duas cobranças são feitas. Isso porque o cálculo das taxas de juros sempre tem como base o valor residual final, após a amortização, pelos chamados juros compostos.

Essa maneira de calcular faz com que o valor da dívida aumente muito e pode até mesmo dobrar no fim do prazo do contrato. Já no consórcio, o valor da taxa administrativa é calculado pela simples divisão do preço entre as parcelas, e acaba por ter um impacto muito menor sobre a dívida.

Por ser um cálculo bem mais simples, a taxa administrativa facilita o planejamento financeiro. E diminui, significativamente, o valor final pago em relação aos juros do financiamento.

Existe cobrança de outra taxa além da administrativa?

Sim! Além da taxa de administração, pode ser cobrada também um valor para reserva, porém nem todos os consórcios fazem essa cobrança. É importante comparar para escolher uma administradora que ofereça condições favoráveis. Falaremos com mais detalhes a seguir!

Quais as vantagens do consórcio de veículos?

O carro está entre os bens mais procurados em consórcios, por ser o sonho de muitas pessoas. Além disso, existem diversos fatores para influenciar na escolha tanto questões emocionais quanto preferência por determinada marca ou mesmo status social.

Por isso, antes de comprar um automóvel, o cliente costuma pesquisar muito, comparar e refletir para então fechar o negócio. Nesse contexto, o consórcio ganha espaço, principalmente por questões financeiras.

Além da ausência de juros, o consórcio apresenta outras vantagens como a possibilidade de entrar em um grupo que já esteja em andamento. O consorciado também pode realizar uma espécie de poupança de médio a longo prazo e garantir um retorno no futuro.

O consórcio apresenta como ponto positivo o fato de ser mais acessível a pessoas com baixa renda, pois tem uma prestação mensal menor.

Financiamento x consórcio: qual o melhor negócio?

Essa resposta, na verdade, vai depender de alguns fatores. Entre eles, está a disposição do cliente em pagar juros, o planejamento financeiro e, principalmente, a urgência da aquisição do bem.

Isso porque o consórcio não dá garantias de contemplação rápida, uma vez que o processo segue uma lógica de sorteio e leilões de lances. Já no financiamento, ao ser aprovado, a compra pode ser feita imediatamente, garantindo assim mais rapidez.

Por exemplo, em um contrato de 2 anos, a contemplação pode acontecer nos primeiros meses, na metade dele ou somente na prestação final. Não é possível ter um controle absoluto sobre a situação. Por isso, se o cliente tiver um prazo maior para comprar o bem, o consórcio deve ser considerado para evitar a incidência de juros.

Porém, se a compra precisar ser feita em um curto período, o financiamento pode ser necessário. Nesse caso, é indicado buscar empresas com taxas menores, dentro das opções disponíveis no mercado.

Caso o financiamento seja escolhido, o ideal é fazer um planejamento financeiro e buscar economizar o máximo possível para dar de entrada. Assim, é possível amenizar ao máximo o impacto dos juros cobrados.

Por que o consórcio não tem juros?

De acordo com o BC (Banco Central do Brasil), instituição responsável pela regulamentação e fiscalização dos consórcios, ele é definido como uma reunião de pessoas físicas ou jurídicas em grupo, com número de cotas e prazo de duração previamente determinados. Tudo isso feito por administradora de consórcio com o objetivo de propiciar aos participantes a aquisição de bens ou serviços a partir de um autofinanciamento.

Assim, um grupo vai se reunir para juntar recursos e comprar bens. Essa prática é bastante comum entre empregados de empresas ou entre familiares: um grupo pequeno se reúne e define uma contribuição de determinada quantia mensal para um fundo comum.

Uma vez ao mês, um dos consorciados é sorteado e pode receber o dinheiro. No mês seguinte, os participantes contribuem novamente e mais um integrante é sorteado, até que todos eles sejam contemplados.

Basicamente, é dessa maneira que funciona o consórcio, mas os grupos são bem maiores. Esse formato possibilita a entrega da carta de crédito para mais de um integrante (por sorteio e por lance). Nesse caso, todo o processo é conduzido e controlado por uma empresa de consórcios autorizada pelo Banco Central.

Enfim, não existe empréstimo bancário envolvido no processo, uma vez que o dinheiro vem das contribuições de todos os consorciados. Ou seja, é um processo de autofinanciamento. Portanto, como o dinheiro vem do próprio grupo de integrantes, não há cobrança de juros.

O que incide sobre as prestações mensais?

As administradoras devem obedecer às regras do Banco Central e estão sujeitas à fiscalização. Todo o processo de gestão do grupo e administrativo inclui custos para a empresa, então, para cobrir tais despesas, elas têm autorização para cobrar uma taxa de administração.

Além dessa taxa, somada às mensalidades, pode haver a cobrança de uma contribuição para um fundo reserva. Esse fundo vai compor os recursos em caso de inadimplência e demais situações e, assim, evitar que o grupo seja prejudicado. Quando todos os integrantes são contemplados e o grupo é encerrado, valores do fundo são devolvidos de forma proporcional aos integrantes.

Outro acréscimo que pode incidir sobre as parcelas é referente aos seguros contratados pelas administradoras. Geralmente, dão cobertura na modalidade Invalidez Permanente e Seguro de Vida. Trata-se de uma garantia para o próprio participante e para os herdeiros, em caso de sinistros.

Composição das parcelas

Simplificando, então, a prestação é constituída pela taxa de administração, pelo fundo comum e, quando estabelecido em contrato, pelo seguro ou pelo fundo reserva. Todas essas taxas são aplicadas sobre o valor do bem ou do serviço contratado. Entenda o que vem a ser cada uma delas detalhadamente:

  • taxa de administração: uma remuneração da empresa de consórcios pelos serviços prestados na formação e na gestão do grupo. Para saber qual é o valor pago dessa taxa em cada mensalidade, basta dividir o total pelo prazo do grupo;
  • fundo comum: um valor pago pelo integrante para formar a grande poupança, que vai ser destinada à compra do bem ou do serviço pelos contemplados;
  • seguro: quando estabelecido em contrato, o participante fica sujeito ao pagamento de prêmios de seguro. Para exemplificar, podemos citar um seguro de vida (faz o pagamento das mensalidades vincendas em caso de falecimento do integrante), seguro de quebra de garantia (para cobrir inadimplência de consorciados contemplados) e seguro desemprego (para fazer o pagamento das parcelas caso o cotista perca o emprego);
  • fundo de reserva: um fundo de proteção para garantir o funcionamento do grupo de consorciados em situações adversas. A administradora pode cobrar essa taxa apenas se estiver estabelecido em contrato.

Como funciona o reajuste das parcelas?

Durante o período do consórcio, o preço do bem ou do serviço a ser adquirido pode sofrer reajustes, correto? Por isso, o valor da carta de crédito também vai precisar ser atualizado e, assim, garantir que todos os integrantes sejam contemplados com o mesmo valor. Sempre que esse valor for atualizado, consequentemente, as mensalidades também serão.

As regras para a atualização das prestações e do crédito são determinadas pelo contrato. Nesse caso, a empresa pode optar por um índice ou então pelo valor do bem nas montadoras, quando se fala de veículos, por exemplo.

Em casos de correção baseada em índices, acontecem uma vez por ano, de acordo com a data de constituição do grupo. Quando se fala de imóveis, o mais comum é fazer uso do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acumulado nos últimos 12 meses.

Quando o reajuste é feito pelo preço dos veículos na montadora, a correção vai ser feita sempre que o valor do bem for alterado. No caso de consórcio para adquirir serviços, o mais adotado é o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).

Vale lembrar que as prestações mensais vão continuar a ser atualizadas mesmo após a contemplação e o recebimento da carta de crédito. Isso ocorre porque é necessário garantir os recursos para que os demais consorciados recebam o crédito sempre atualizado, em nome do direito igual para todos.

Como é definida a taxa de administração?

Então, como já dissemos, é totalmente justo que as administradoras de consórcio sejam remuneradas pelos serviços prestados. Afinal, são elas quem formam e gerem o grupo, vendem cotas, organizam o processo e, ainda, administram os interesses dos integrantes. A taxa de administração não pode ser confundida com os juros cobrados pelos bancos ao emprestar dinheiro para o cliente comprar o bem ou serviço.

As empresas podem determinar os próprios percentuais para cobrar a taxa.  Eles sempre serão fixados conforme o valor do bem ou do serviço objeto do consórcio. Sendo assim, você deve ficar atento porque existe variação entre as taxas cobradas por diferentes empresas de consórcio.

Percentuais

Geralmente, os percentuais da taxa de administração variam e podem chegar a 25% do valor total do plano. Esse montante é diluído nas mensalidades. Também vai depender da modalidade e do prazo de duração do grupo.

Por exemplo, a administradora fixou uma taxa em 20% em um plano de 100 meses. Ao diluir esses 20% em 100 meses, o resultado vai ser o percentual de 0,2% a incidir sobre o valor do bem ou do serviço.Supondo que a sua carta de crédito vai ser usada para adquirir um bem ou serviço no valor de R$ 100 mil. Dessa forma, teremos: 100.000 x 0,20 = R$ 200 de taxa de administração mensal.

Ficou claro para você que o consórcio não sofre incidência de juros? Ao saber quais são os acréscimos que vão incidir sobre as mensalidades, como é feita a atualização do crédito e das parcelas, como é definida a taxa de administração, você conta com informações suficientes para fazer a avaliação e decidir qual é a melhor forma de adquirir o seu bem ou serviço.

Neste artigo, tiramos a dúvida de quem acha que consórcio tem juros, falamos sobre as vantagens e indicações. Comparado ao financiamento, essa modalidade apresentada pode trazer benefícios e ter um custo significativamente menor. Porém, é preciso uma margem de tempo maior para adquirir o bem, uma vez que a contemplação pode demorar — ao contrário do financiamento, em que a compra é imediata.

Quer saber mais sobre consórcio para compra de veículos? Então, entre em contato conosco e teremos todo prazer em ajudar você!

Consorcio Embracon


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