14 dicas de educação financeira

14 dicas de educação financeira

Quando falamos em educação financeira, dicas são importantes para ajudar a alcançar seus objetivos. Podemos imaginar que você provavelmente já ouviu de alguém pelo menos uma vez na vida a importância da organização financeira. 

Seja para atingir um objetivo, aproximar-se de um sonho ou simplesmente melhorar a maneira como você lida com o dinheiro, eles são muito importantes. Outra coisa interessante nesse sentido é que vários deles são bem simples, exceto o necessário. Então, o desafio é se comprometer a segui-los. 

Por isso desenvolvemos este conteúdo para reunir tudo o que você já deve ter ouvido falar, mas talvez não tenha dado tanta atenção. 

Confira tudo sobre educação financeira neste artigo! 

1. Definir objetivos/metas 

O que é mais importante para você no momento? Tem algum sonho que envolve muito dinheiro? Depois de ver como está sua situação financeira atual, você precisa definir onde quer chegar. Para isso, pode projetar planos de curto, médio ou longo prazo. Por exemplo: 

  • Curto: de 6 meses a 1 ano - (Exemplo: viajar nas férias) 

  • Médio Prazo: de 2 a 5 anos - (Exemplo: comprar um carro à vista) 

  • Longo: entre 6 e 10 anos - (Exemplo: comprar a casa própria

A partir da criação de metas, você aprende a controlar melhor as despesas. Afinal, com um objetivo maior, como comprar uma casa ou fazer uma viagem internacional, fica mais fácil deixar o impulso das comprinhas de lado. 

O planejamento financeiro é muito importante para isso. E nessa parte entra desde a lista do supermercado para não comprar em excesso até a previsão de quanto você irá gastar na próxima viagem. Inclusive, estipule um valor máximo para cada despesa e evite extrapolar. 

2. Conheça seus gastos 

É importante começar pela renda mensal. Muita gente não sabe exatamente tudo que recebe e paga. E, sem isso, fica difícil mensurar quanto pode gastar sem ficar no vermelho. Por isso, verifique seu holerite e calcule o salário total de todo mês. Se realizar serviços informais, sazonais ou receber comissão não esqueça de adicionar à soma. 

Leve em conta especialmente o valor líquido do salário, ou seja, o dinheiro que sobra depois de ter algumas tarifas descontadas do total, como impostos. Assim, você sabe exatamente quanto pode gastar. 

Liste também os gastos fixos, como conta de luz, água, condomínio ou aluguel. Não deixe de repensar os custos variáveis, como academia, serviços de streaming, como Netflix, ou idas a restaurantes, se eles prejudicarem suas finanças e seus planos futuros. 

3. Evite os gastos invisíveis 

Os gastos invisíveis são aqueles que você deve parar para refletir antes de consumir. Seja aquela corrida particular por aplicativo que vai ficar quase o mesmo preço do ônibus ou aquela preguiça de cozinhar que faz com que você peça comida via delivery, esses gastos acabam consumindo seu orçamento mais do que você imagina.  

4. Viva com menos dinheiro do que você ganha 

Essa dica é praticamente um “mantra” que deve ser seguido na vida de todas as pessoas. Pois, existem muitos contextos que envolvem a relação entre gastar e ganhar. 

Acreditamos, inclusive, que ela pode ser até mesmo óbvia, mas o desafio se encontra em praticá-la. De toda forma, é importante olhar para dentro e avaliar a sua realidade atual. Se for possível, então, não gaste mais do que ganha. 

Os motivos são óbvios, afinal, se você gastar o que não tem, precisará dar um jeito de arrumar o dinheiro. E sabemos que as alternativas mais factíveis, como empréstimos e o cheque especial, podem se transformar em uma cilada, caso não exista um bom planejamento. 

5. Reveja seus hábitos 

Você tem ou tinha o costume de comprar uma roupinha nova toda semana e usar o cartão de crédito para tudo, sem saber se teria como pagar? Então joga esse hábito ruim para lá. Isso só proporciona uma alegria momentânea e adia ainda mais seus planos a longo prazo. Cada despesa extra e desnecessária somada à sua conta é sinônimo de menos capital para o objetivo final. 

Em resumo, você deve aprender a economizar, até para resistir às liquidações e ao lado emocional na hora de consumir. As marcas não deixarão de fazer anúncios, preços e produtos “imperdíveis”. 

6. Reserva de emergência 

Hoje a situação financeira pode estar boa, mas amanhã, não. A economia brasileira costuma variar bastante e mesmo que você controle o dinheiro é importante ter uma reserva para algum acontecimento inesperado. Pode precisar de capital para uma cirurgia, para a aposentadoria e também ninguém sabe se sempre terá um salário ou faturamento para contar. Por isso, crie uma reserva equivalente a pelo menos três salários para evitar empréstimos com juros altos.  

Para além de criar uma reserva de emergência, poupar dinheiro é um hábito que pode te trazer inúmeros benefícios, como a possibilidade de investir, por exemplo. Mas vale lembrar que antes de movimentar seu dinheiro, é importante criar o hábito de guardá-lo e se planejar para compromissos financeiros de longo prazo. 

7. Pesquise sempre 

Não é porque aquele celular está em promoção ou o gerente do seu banco ofereceu um empréstimo aparentemente barato que você vai topar de primeira. Um dos principais para a maturidade da sua educação financeira é criar passos para evitar despesas excessivas, e mesmo sendo enganado, é pesquisar preços, qualidade do produto e reputação de cada empresa

Hoje em dia, você pode fazer isso pela internet, inclusive verificar sites como o Reclame Aqui, onde muitos consumidores deixam comentários sobre sua experiência com a instituição. Além de checar a Razão Social e o CNPJ da empresa para ver se existe mesmo e evitar fraudes. 

Além disso, é possível contar com os sites de busca para se informar cada vez mais, seja por artigos como esse ou por conteúdo audiovisual. 

8. Registre seus gastos 

Anotar seus passos financeiros é um dos primeiros degraus para dominar de verdade seu dinheiro. 

Você pode começar calculando quanto você recebe por mês. Nem todo mundo acompanha isso de perto, mas é importante saber exatamente quanto é possível desembolsar sem prejudicar o orçamento.  

Verifique seu holerite e não esqueça de contabilizar serviços extras também, por exemplo se você for freelancer. Depois, você deve anotar os últimos gastos - por menores que pareçam. Dessa forma você visualiza como um todo quanto tem gastado, o que realmente era necessário e o que deve ser priorizado da próxima vez. 

Para isso, existem algumas ferramentas muito úteis, como planilha de gastos e aplicativos que organizam suas finanças. Por exemplo, utilizar um app que conecta sua conta bancária e cartões de crédito, sem que você precise separar tudo à mão. 

Ainda temos uma dica bônus de listar em um caderninho se você não for muito fã de computador. É até mais fácil para ir registrando ao longo do dia, conforme você vai no supermercado, na farmácia, paga uma conta, etc. Assim, não corre o risco de esquecer o débito. Depois, para facilitar os cálculos e organizar melhor, você pode dividir as informações na planilha online. 

9. Não tenha vergonha de falar sobre dinheiro 

Se você divide sua renda com um companheiro, filhos e sabe que suas finanças estão prejudicadas, deixe isso claro. O melhor é colocar a mão na massa e trabalhar juntos para sair dessa. Até porque você pode ficar muito pressionado por ter de tomar todas as decisões sozinho. 

Também é importante ter humildade para aprender com quem já passou por isso e com consultores, especialistas em finanças. 

10. Fuja das dívidas caras 

Imprevistos acontecem e em algumas situações é necessário solicitar um empréstimo. Se esse for o caso, que seja uma dívida barata. Evite dívidas caras e tóxicas como cartão e cheque especial. Existem opções muito melhores, como o consignado e o empréstimo com garantia. 

Uma dívida é boa quando tem taxas baixas e quando é realizada com cautela. Veja se a parcela cabe no seu bolso e insira o pagamento no seu planejamento. 

11. Aposentadoria 

Você deve estar se perguntando se a aposentadoria entra como uma meta de longo prazo. Dependendo da idade em que você começar a planejar as finanças, sim. Entretanto, ao mesmo tempo, é ideal que você não olhe para a previdência como uma meta. Afinal, isso irá acontecer mais cedo ou mais tarde. Isso deve fazer parte dos seus investimentos desde cedo. 

12. Renegocie suas dívidas 

Imprevistos acontecem com todo mundo, não é mesmo? Por isso, se você entrou em um ciclo de endividamento por não conseguir arcar com todas as dívidas, uma dica importante é considerar o refinanciamento das suas dívidas. O primeiro passo é analisar as linhas de crédito que favorecem a troca de uma dívida cara por uma mais barata. Neste procedimento, a instituição financeira quita o seu antigo débito e cria uma dívida mais saudável ao seu orçamento. 

13. Pense no longo prazo 

Mudar a mentalidade financeira passa pela abertura de horizontes sobre até onde o seu dinheiro pode ir. Você trabalha com o seu salário apenas para os custos do mês ou se planeja para objetivos de longo prazo? Além de criar reservas e poupar, ter uma projeção sobre o que seu dinheiro pode fazer por você para além de atravessar um mês vai te fazer chegar a novas possibilidades para aplicá-lo. 

14. Investimento 

Esse “papo de investimento” que conquistou o Brasil nos últimos anos não chegou por acaso. Foi justamente um maior conhecimento sobre finanças pessoais que levou os brasileiros a se interessarem por formas de aumentar o seu patrimônio e ter uma vida financeira mais próspera. 

Por isso, depois de finalizar a sua reserva e seguir direitinho o plano financeiro, é hora de incluir os investimentos na história. Ah, e não precisa se preocupar. Existem vários tipos de aplicações de acordo com suas prioridades. 

Tanto pessoas mais moderadas, quanto aquelas dispostas a arriscar muito, poderão se beneficiar com opções diversas. Quando você faz uma boa escolha do investimento “correto” unida às empresas de qualidade, poderá esperar por boas recompensas a curto, médio e longo prazo. 

Tudo depende de você e do quanto está disposto a investir, além dos riscos e expectativas de tempo. 

Essas são algumas dicas para você aplicar a educação financeira na sua vida. E se você está pensando em guardar dinheiro para adquirir bens, o que acha de investir em consórcio?  

O consórcio é perfeito para compra programada, e ainda melhor para quem quer pôr em prática a educação financeira, mas não tem disciplina. Faça sua simulação conosco