Investimentos rentáveis

Investimentos rentáveis

Qualquer que seja o tipo de investidor, independentemente do patamar de conhecimento sobre o tema, querem saber qual é a bola da vez no mercado financeiro. Os cenários mudam, mas a grande questão é: afinal, qual o melhor investimento para 2021?

Essas perguntas são mais complicadas de responder agora com a pandemia do novo coronavírus que criou um cenário de incerteza no curto e no médio prazo, em meio à desaceleração da economia mundial. A perspectiva não é clara – mas tem como se orientar e não se perder nesse período de turbulência.

Neste artigo vamos apontar em quais investimentos é possível identificar oportunidades e como alocar recursos na atual situação econômica do país.

Retrospectiva econômica

A perspectiva econômica antes do coronavírus era animadora, com um crescimento forte do PIB brasileiro e do mercado americano em 2020. O mercado financeiro do país apontava para bons resultados por causa das reformas que vinham sendo feitas no Brasil.

A taxa Selic, na mínima histórica, também estava contribuindo para o otimismo — e, mesmo após a crise, ainda continua favorecendo a retomada da economia. A Selic estimula o investimento na atividade produtiva e o desengavetamento de projetos por parte das empresas. Já o crédito mais barato impulsiona o consumo das famílias. Esse conjunto ajuda a “roda da economia a girar”.

Cenário pós-crise

No início de dezembro de 2020, analistas do mercado financeiro previam uma queda de 4,40% no PIB deste ano e de crescimento de 3,5% no ano que vem. Essas projeções são divulgadas semanalmente no Boletim Focus do Banco Central.

Segundo Filipe de Souza, a expectativa é de que, no ano que vem, o PIB apresente alta porque vai ter muita demanda reprimida.

Já em relação à taxa básica de juros (Selic), o gestor da 3R Investimentos, Tomás Awad, declarou estar preocupado com o cenário macroeconômico. Na avaliação dele, o que vem pela frente é uma crise fiscal de difícil solução e uma crise de dívida.

“Existe uma miragem de Selic a 2% que não é verdade. Se você olhar a curva DI, já está precificando juros de 4% ou 5% no final de 2021”.

Trilhões

Em momento de crise, as pessoas costumam procurar um porto seguro, como a economia dos Estados Unidos – que indica queda em qualquer cenário, mas, com a ajuda trilionária de recursos do governo federal, vimos um tombo menor que o esperado. Por esse motivo, pudemos observar a decisão de alguns investidores de mandarem dinheiro para fora do país.

É importante ponderar que a compra de moeda estrangeira é um investimento de alta volatilidade. Automaticamente, atribui maior risco à carteira – caso a estratégia não seja bem realizada ou não esteja de acordo com o seu perfil.

No caso dos investimentos mais conservadores, você pode contar com a renda fixa.

Se você tem um perfil mais agressivo, uma boa alternativa é o mercado de risco – principalmente, ações e Fundos Imobiliários, possibilidades interessantes à medida que o Brasil voltar a crescer.

Conjuntura inédita

As perspectivas para a economia em 2021 eram das mais otimistas. Isso porque, convivemos com uma conjuntura inédita. Fruto da Selic na mínima histórica, excesso de liquidez global – principalmente pelos estímulos fiscais nos EUA – e o avanço das vacinas contra o Covid-19.

Em particular, no Brasil, diversos indicadores apontam que o país precisa viver um novo ciclo de commodities que tende a beneficiar os emergentes. Se esse ciclo se concretizar, o Brasil pode ter bons anos de crescimento pela frente.

Dessa maneira, investimentos em bolsa precisam se beneficiar deste cenário, caso o lado fiscal do país não atrapalhe. A maior parte dos analistas esperam bons retornos em ações, Fundos Imobiliários e no mercado internacional.

Os juros mais baixos promovem a migração de dinheiro para bolsa e consequentemente para Fundos Imobiliários. Especialistas acrescentam que cada dia mais o brasileiro está conhecendo o mercado internacional, que é um mercado muito menos volátil.

A poupança é uma boa opção de investimento?

Como já foi mencionado, existem no mercado nacional de aplicações financeiras diversas opções que consistem em investimentos mais rentáveis e tão seguros quanto a poupança.

Desta maneira, ainda que muitas pessoas acreditem que terão um bom retorno financeiro investindo dinheiro na poupança depois de alguns anos, elas estão bem equivocadas, isso porque o fato é que essa não é uma boa opção de investimento.

Mas se isso realmente acontece, por que tanta gente ainda investe na poupança? Isso é o que a maioria das pessoas se perguntam. O fato de muitas pessoas aplicarem dinheiro na poupança ao invés de escolher opções de investimentos mais rentáveis se deve ao fator de risco dessa modalidade de aplicação, que realmente, podem ser considerados bem pequenos.

Fora isso, ter uma conta poupança é um processo bem simples: basta ir até uma instituição bancária e apresentar a documentação necessária. Na sequência, é só depositar o dinheiro e utilizar o cartão recebido para movimentar e acompanhar os rendimentos da mesma. O que também faz com que muita gente escolha investir nessa modalidade de investimento.

Além desses dois pontos, entra também o fato de que muito pouca gente, no país, possui noções básicas de educação financeira e entende o mínimo que seja sobre o mundo dos investimentos. Entretanto, é válido salientar que para investir dinheiro em aplicações financeiras não é necessário conhecimento técnico aprofundado.

Por esse motivo, não existe nenhum motivo para deixar de lado outras opções de investimentos mais rentáveis que a poupança, cujo rendimento não costuma ultrapassar os 6% ano (esse é o teto de rendimento para quando a taxa Selic está acima de 8,5% a.a.), sendo menor que o dessas outras opções de aplicações financeiras.

Para deixar ainda mais claro, veja abaixo 5 desses investimentos.

1 – Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma das modalidades de investimentos mais rentáveis que a poupança e que é tão segura quanto ela.

Para esclarecer de forma simples, essa forma de aplicação financeira funciona da seguinte maneira: é como se você fizesse um empréstimo para o Governo Federal, para que o mesmo realize suas ações no país. O investidor, neste caso, adquire um título da dívida pública no Tesouro Direto e o dinheiro investido por ele é usado pelo Governo para realizar obras de infraestrutura, compra de equipamentos e para diversas ações.

Como contrapartida, o investidor recebe o dinheiro emprestado de volta, em uma data definida no momento da compra, de forma corrigida e com o acréscimo de um percentual de juros, o que consiste no rendimento dessa aplicação financeira.

Além de ser um dos investimentos mais rentáveis que a poupança, em virtude do fato de o Governo Federal ser o destinatário do valor investido, os riscos dessa aplicação financeira são considerados inexistentes, os títulos do Tesouro são chamados de investimentos livres de risco.

Isso quer dizer que é praticamente impossível o Tesouro não honrar com o compromisso de pagar seus investidores, mesmo com o país enfrentando uma crise econômica.

2 – Letra de Crédito Imobiliária – LCI

As LCI’s, ou como também são conhecidas como Letras de Crédito Imobiliário, são mais um dos investimentos que rendem mais que a poupança e que possuem um risco tão baixo quanto ela.

Essas aplicações financeiras possuem ligação direta com o mercado imobiliário nacional e além de ter uma rentabilidade interessante, a modalidade também possui outros atrativos a mais.

O primeiro deles é ser protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos, instituição que atua diretamente na redução dos riscos das aplicações financeiras, assegurando até 250 mil reais por instituição financeira e CPF (com um limite de até 1 milhão de reais por 4 anos). Esse fundo, garante que o investidor não sofra prejuízos financeiros caso a instituição emissora do título venha a falir ou não possa pagar o rendimento combinado por alguma outra questão.

O segundo ponto positivo é o fato desse investimento ser isento do Imposto de Renda. Fator que deve ser levado em consideração em conjunto com a viabilidade da aplicação, uma vez que existem no mercado diversas opções de aplicações financeiras que ainda que sejam tributadas, podem oferecer um rendimento mais vantajoso para o investidor.

3 – Letra de Crédito do Agronegócio – LCA

A Letra de Crédito do Agronegócio, conhecida também como LCA, também é um dos investimentos mais rentáveis e com um risco tão baixo quanto o da poupança.

Essa modalidade de aplicação financeira é muito parecida com a LCI, sendo também isenta do Imposto de Renda e contando com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito.

A diferença fundamental que pode ser apontada entre as LCI’s e as LCA’s é que, enquanto na primeira, o investimento é voltado para o setor imobiliário, na segunda, o destinatário é o setor do agronegócio.

Em ambas as modalidades de aplicação, o investidor adquire uma Letra de Crédito de uma instituição financeira, que vai utilizar o valor para impulsionar os investimentos dos setores citados acima.

4 – Certificado de Depósito Bancário – CDB

Mais um dos investimentos considerados rentáveis e tão seguros quanto a poupança são os Certificados de Depósitos Bancários, que são reconhecidos pela sigla CDB’s, a qual é bem possível que você já tenha ouvido falar.

Além de uma rentabilidade maior que a da poupança é um fator de risco relativamente baixo, as CDB’s também são aplicações financeiras com baixa complexidade, uma vez que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Quando o investidor faz a aquisição de um CDB, o mesmo está emprestando seu dinheiro ao banco, que, por sua vez, vai usar esse valor como crédito para emprestar a pessoas que precisem desse serviço. Em contrapartida, assim como no caso do Tesouro Direto, na data definida, o investidor recebe seu dinheiro de volta, corrigido e com o acréscimo de uma taxa de juros.

É válido destacar que diferente da poupança e das Letras de Crédito Imobiliária e do Agronegócio, que são aplicações financeiras isentas do Imposto de Renda, os rendimentos dos CDB’s são tributados pelo IR.

Mesmo assim, isso não faz com que o CDB deixe de ser um dos investimentos mais rentáveis que a poupança. Mesmo com os descontos do IR, os rendimentos do CDB poderão ser superiores a caderneta de poupança, só é preciso que o investidor escolha um bom produto e que pague uma boa taxa.

5 – Letras de Câmbio – LC

Outra opção considerada mais rentável e tão segura quanto a caderneta de poupança são as Letras de Câmbio ou LC’s, e da mesma forma que as aplicações financeiras que apresentamos, é um investimento em renda fixa.

Essa modalidade de aplicação financeira, de forma geral, é disponibilizada por sociedades de crédito, investimento e financiamento, que são conhecidas no mercado brasileiro como instituições financeiras.

Neste caso, os valores que são levantados com a venda das Letras de Câmbio pelas instituições financeiras são utilizados pelas mesmas para a realização de suas operações. Em contrapartida, o investidor que adquire uma LC, recebe o dinheiro que investiu de volta, de forma corrigida e com o acréscimo de uma taxa de juros, que faz com que as LC’s sejam investimentos mais rentáveis que a caderneta de poupança.

Esse investimento não possui alto risco porque, assim como no caso das Letras de Crédito Imobiliárias e do Agronegócio, o mesmo também é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Entretanto, diferente das Letras de Crédito, no caso das Letras de Câmbio, não existe isenção da incidência do Imposto de Renda, que nesse caso, incide de uma forma muito semelhante ao caso do Certificado de Depósito Bancário. Aliás, ambas são alternativas de investimento bastante parecidas, tendo somente como diferença o fato do CDB ser emitido por bancos e a LC por financeiras.

Como já dissemos, assim como no caso do CDB, o fato de não ter isenção do Imposto de Renda, não faz com que as Letras de Câmbio deixem de ser investimentos mais rentáveis que a caderneta de poupança, uma vez que a taxa de juros da LC supera o rendimento da mesma.

Melhor investimento 2021

Como o melhor investimento vai mudar de acordo com o perfil e objetivo de cada investidor, fizemos uma lista com os ativos que devem compor um portfólio de sucesso nos próximos anos.

É importante ter conhecimento sobre seu perfil de investidor e ter clareza sobre suas metas. Até porque, para cada perfil existe uma alocação (divisão entre tipos diferentes de investimentos) ideal.

Investimento em ações

Os investidores que possuem um perfil mais agressivo podem e devem ter uma carteira de ações em seu portfólio, com uma parte do seu capital separada para investimentos de longo prazo.

BDR’s

Recentemente todos os investidores brasileiros passaram a ter acesso aos chamados BDR’s, ativos que representam ações de empresas estrangeiras, porém são emitidos no Brasil.

Quem opta por BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, tendo direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora. Mas uma coisa precisa ficar clara para o investidor: BDR’s não são investimentos no exterior.

Investimento em Fundos Imobiliários

Atualmente com a Selic baixa, os Fundos Imobiliários ganham ainda mais relevância no mercado brasileiro. Isso porque, na maioria das vezes, são compostos de ativos reais e bons pagadores de dividendos. Contudo, é necessário saber filtrar oportunidades para que se possa encontrar boas oportunidades.

Apesar da valorização recente, há alguns fundos com valor patrimonial abaixo do valor de mercado. São esses que o investidor deve concentrar esforços na alocação. Em outras palavras, fique atento a fundos que estejam cotados abaixo do preço dos ativos presentes neles.

Fundos Multimercados

Os fundos multimercados apareceram com a necessidade de investidores de confiarem seus recursos a um gestor, que poderia investir o seu capital em diferentes tipos de investimento como renda fixa, DI, crédito, Ações, Juros, Moedas, no Brasil ou no exterior. Resumindo, são aplicações diversificadas e com bastante liberdade para investir.

Durante muito tempo, os multimercados se desenvolveram e se especializaram em alguns nichos. Hoje existem vários tipos de fundo multimercado, desde os mais conservadores até os mais arrojados, e com estratégias diferentes.

Essa modalidade de investimento sofreu uma queda durante a crise, como várias outras. Mas mantém boas perspectivas para longo e médio prazo. Sendo assim, é recomendada ao investidor que deseja correr um pouco mais de risco.

Investimento em consórcio

Grande parte das pessoas sonha em ter a sua própria casa, principalmente, para ficarem livres do aluguel. No entanto, nem todas têm uma disciplina rigorosa para guardar uma quantia fixa de dinheiro todos os meses e conseguir realizar esse sonho.

Além disso, poucos sabem que consórcio é uma forma de investimento, além de ser um dos caminhos mais eficientes para ajudar na conquista do imóvel. O consórcio garante um investimento seguro e, é claro, consiste em uma das melhores opções do mercado. Atualmente, também é uma das mais procuradas para esse objetivo. Fora isso, o consórcio é um excelente investimento em longo prazo, pois não tem os juros que o financiamento cobra.

É necessário reforçar que o consórcio não é um investimento para aqueles que desejam ter um retorno rápido. Contudo, você pode acelerar a contemplação de algumas maneiras, como por meio dos lances. Nesses casos, o investidor pode adquirir o bem mais rapidamente. Também pode aumentar o patrimônio ou obter lucratividade e renda a partir dele.

Resumindo, pode-se perceber, após tantas vantagens apresentadas, que o consórcio é uma ótima alternativa de investimento para quem deseja ter segurança e acessibilidade na hora de aplicar o seu dinheiro.

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