Como organizar a vida financeira para uma aposentadoria tranquila?

Como organizar a vida financeira para uma aposentadoria tranquila?

Trabalhamos na maior parte de nossas vidas. Damos duro, passamos por diversos cargos, empresas e funções. Organizamos toda a nossa vida financeira a partir do que conquistamos mensalmente com o nosso salário.

Porém, sabemos que isso não é suficiente. Não dá pra gastar tudo o que ganha em um mês, senão corremos o risco de contrair mais dívidas e estar desamparado quando algo mais grave acontecer: seja o desemprego de alguém da família, uma doença que afeta um parente distante ou o aumento dos preços do que costumamos consumir.

Uma vida financeira organizada vai muito além de manter as contas em dia. É preciso pensar no futuro, em como se preparar para o momento em que você terá menos recursos para o seu dia a dia.

E, quando se fala em investimento, muitos acabam se empolgando ao pensar no retorno a curto e médio prazo. E aí, acaba esquecendo de fazer um investimento mais importante a longo prazo em si próprio e para a família: a aposentadoria.

A seguir, vamos explicar por que é tão importante considerar a aposentadoria e apresentar algumas formas de ajustar as suas finanças pessoais desde já para uma vida tranquila no futuro.

A relação do brasileiro com a aposentadoria

Por muitas décadas, a grande maioria dos brasileiros tem contado unicamente com os recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) como forma de garantir a aposentadoria.

Isso porque o INSS já é depositado automaticamente em uma conta da Caixa a partir do momento que você trabalha como CLT, ou seja, registrado na carteira. Mensalmente, a empresa desconta o valor do INSS do seu salário. Esse valor fica em uma conta da Caixa e pode ser resgatado no futuro, quando der entrada na sua aposentadoria.

O valor descontado depende da quantidade de salários que você recebe. De acordo com a atualização mais recente do INSS, de março de 2020, o percentual de contribuição é feito da seguinte forma:

   • Salário até R$ 1.045: 7,5% de alíquota do INSS

   • Salário de R$ 1.045 a R$ 2.089,60: 9% de alíquota do INSS

   • Salário de R$ 2.089,61 a R$ 3.134,40: 12% de alíquota do INSS

   • Salário de R$ 3.134,41 a R$ 6.101,06: 14% de alíquota do INSS

Para saber o valor da aposentadoria pelo INSS, é feita a média de todos os salários de contribuição do trabalhador desde julho de 1994. Pelas regras mais recentes, mulheres precisam ter pelo menos 35 anos de contribuição para ter acesso integral do valor da aposentadoria. Para homens, é necessário 40 anos de trabalho.

O tempo mínimo de contribuição para ter acesso à aposentadoria, em ambos os casos, é de 15 anos. Porém, quanto menos você contribui para a previdência, menos você receberá de salário. Pela contribuição mínima, tanto homens quanto mulheres têm direito a 60% do benefício.

Qual é o mínimo e o máximo de uma aposentadoria

O INSS mantém um teto para os trabalhadores que contribuíram por tempo de serviço. O mínimo é um salário (no caso, R$ 1.045, valor do salário mínimo em 2020).

E o teto, ou seja, o valor máximo que pode ser pago por uma aposentadoria no INSS, em 2020, é R$ 6.101,06.

Despreparo do brasileiro com a aposentadoria

Deu pra perceber que são muitas variáveis que definem o valor da sua aposentadoria pelo INSS.

Por isso mesmo, é preciso pensar em outras formas de se ter uma boa aposentadoria. Ainda mais que, com o passar dos anos, cada vez menos os brasileiros têm empregos CLT.

Segundo o último levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem mais de 40% de sua força de trabalho considerada informal. Isso significa que essas pessoas não conseguem contribuir para o INSS da mesma maneira que um trabalhador formal.

Mais preocupante ainda é saber que o brasileiro não se preocupa muito com a própria aposentadoria. Uma pesquisa aplicada em 32 países pela gestora de recursos Schroders identificou que o Brasil é um dos países com menor quantidade de preocupados com a própria aposentadoria.

Apenas 12% dos não aposentados e 20% dos que já se aposentaram estão desconfortáveis com o valor que pagam mensalmente à previdência. É um índice menor que a média global, que chega a 24%.

Isso significa que mais de 85% dos brasileiros que ainda estão trabalhando, e 80% dos aposentados, não se preocupam muito com o valor da aposentadoria. E, assim, deixam de investir desde já para um momento em que pretendem ficar mais tranquilos.

Por que é importante investir na aposentadoria

Década a década tem aumentado significativamente a população de idosos no Brasil. Para se ter uma ideia, em 1980, o Brasil tinha cerca de 4% da população com 65 anos ou mais. Nos anos 2010, esse percentual atingiu 7,3%, ou seja, só em 2010 tínhamos quase 15 milhões de uma população idosa.

No censo de 2020, esse número praticamente dobrou: segundo o IBGE, hoje já temos mais de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais - o que representa 13% da população.

Com isso, tem ficado cada vez mais complicado para o governo subsidiar a aposentadoria das pessoas. É por isso que, nos últimos anos, a questão da reforma da previdência foi amplamente discutida: com uma população tão idosa, não demoraria para as contas públicas terem um grande rombo, afinal, mais pessoas iriam ficar recebendo aposentadoria por mais tempo, já que a qualidade de vida do brasileiro também aumentou.

É exatamente por isso que os trabalhadores de hoje precisam contribuir por mais tempo antes de receber o total da aposentadoria.

Será que vale a pena mesmo ficar dependendo do INSS para ter uma velhice tranquila? A seguir, vamos mostrar algumas possibilidades para você investir desde já em uma vida financeira melhor para depois dos 60 anos.

Como investir em uma aposentadoria melhor

Trouxemos todo esse contexto de como o brasileiro se relaciona com a aposentadoria para que você reflita sobre o seu futuro.

Antes de tudo, o aposentado de amanhã não terá a mesma situação do aposentado de ontem. Depender apenas do INSS significa ter que trabalhar mais e, ainda assim, ficar incerto quanto à qualidade da vida.

Veja algumas formas de se organizar para uma aposentadoria tranquila.

Previdência privada

Essa é a alternativa mais comum do brasileiro em relação ao INSS. Só em 2019, no meio das discussões sobre a reforma da previdência, as seguradoras, bancos e entidades de previdência complementar tiveram um aumento de 20% na contratação de previdência privada.

Nesse modelo, o trabalhador pode contribuir mensalmente com a quantia que puder para a sua própria aposentadoria, desde que seja acima do mínimo estipulado pela instituição financeira. No futuro, todo esse valor pode ser retirado de uma só vez ou de forma parcelada, afinal, é o contribuinte que escolhe.

A vantagem é que não é preciso investir tanto dinheiro mensalmente para a previdência. Porém, ela deve ser encarada como uma forma complementar de se ter uma renda durante a aposentadoria.

Existem dois modelos de previdência privada no Brasil:

   • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): geralmente recomendado para trabalhadores com alta renda, que faz a declaração completa do Imposto de Renda. O valor pode ser declarado à Receita, para que você possa ter a restituição. Porém, quando você resgatar, terá que pagar imposto pelo total depositado ao longo dos anos.

   • Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): este é voltado para trabalhadores que fazem a declaração de forma simplificada. Não é possível ter retorno ao declarar imposto enquanto você investe no VGBL. O plano só faz a cobrança de imposto sobre o rendimento quando você resgatá-lo.

Modelos da previdência privada

Em relação aos impostos, existem duas formas de ir quitando aos poucos para o governo no modelo de previdência privada. Confira:

   • Modelo progressivo: geralmente voltado aos trabalhadores que não sabem por quanto tempo irão contribuir com a previdência privada, ou até mesmo quem pretende sacar a médio prazo. Isso porque, no modelo progressivo, você vai pagando um valor menor de início, até que ele vai aumentando com o passar dos anos. Ao sacar, é cobrado 15% de Imposto de Renda.

   • Modelo regressivo: a cobrança do percentual de imposto é menor e vai de acordo com o tempo de investimento na previdência privada. Ou seja, quanto mais cedo você sacar a sua previdência privada, maior será o imposto cobrado. Para se ter uma ideia, se você sacar o valor em até dois anos, terá que pagar 35% de IR. Mas, se deixar por um bom tempo, ou seja, mais de uma década, o imposto cai para 10%. Por isso mesmo, o modelo regressivo é o mais indicado para quem quer investir na aposentadoria a longo prazo.

Previdência privada: fixa ou variável?

A grande vantagem da previdência privada é permitir que você estipule o valor que gostaria de investir para o seu futuro.

Embora seja uma opção atrativa, não deve ser a única a ser considerada. Porque, como explicamos, você precisa pagar valor de imposto de renda na retirada. Sem contar que, quando se pensa em um retorno no futuro, as pessoas tendem a ser mais conservadoras, optando por aplicações que deem mais garantia de retorno.

Você pode aplicar parte do valor da previdência em renda fixa, ou seja, em que você não perderá dinheiro, mas terá um ganho menor a longo prazo. Mas não desconsidere a possibilidade de fazer com que seu dinheiro renda mais. É aí que entra a previdência aplicada em renda variável.

Como funciona a aposentadoria em renda variável

Antes de entrar em detalhes de como funciona a renda variável, é importante entender qual o seu perfil de investidor.

Em resumo, são três:

   • Perfil conservador: que tem receio de tomar qualquer risco quando se fala em finanças pessoais.

   • Perfil moderado: que já começa a arriscar um pouco mais, pelo menos um percentual pequeno de seus rendimentos em investimentos mais oscilantes, ou seja, que podem render bons ganhos ou até prejuízo dependendo do momento. O moderado, porém, garante que mais de 60% de seu patrimônio esteja aplicado em renda fixa, ou seja, com retorno garantido.

   • Perfil arrojado: geralmente associado a investidores que não têm receio de aplicar em produtos mais oscilantes de renda variável. Normalmente, este grupo é composto por investidores mais experientes, que costumam acompanhar de perto o mercado.

As pessoas de perfil conservador geralmente deixam a aposentadoria em renda fixa. Funciona da seguinte maneira: quando você procura uma seguradora ou instituição financeira para previdência privada, eles perguntam sobre seu perfil de investidor antes de entrar em detalhes sobre como vão aplicar o dinheiro da sua aposentadoria. Caso seu perfil seja conservador, é garantido que você não perderá dinheiro. Porém, o rendimento é menor.

Perfis moderados geralmente são recomendados a aplicar pelo menos 30% do que investem em previdência privada para fundos de renda variável. Ao diversificar um pouco mais a sua previdência, você pode ter uma rentabilidade maior a longo prazo. Porém, vale ressaltar: na renda variável, você também pode perder um pouco, por isso, converse bem com o gerente antes de tomar essa decisão.

Já pessoas de perfil arrojado dedicam um percentual ainda maior de seu patrimônio da previdência para a renda variável. Na grande maioria dos casos, os fundos de previdência privada não podem permitir que o investidor dedique mais de 70% de seu patrimônio para renda variável - com exceção de investidores qualificados, com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras: eles podem alocar até 100% desse capital em renda variável.

Construção de patrimônio: sua vida financeira mais segura

Como já detalhamos, a previdência privada é bem importante para quem pretende garantir uma aposentadoria tranquila. Porém, ela deve ser encarada como um complemento das suas finanças pessoais, e não a totalidade.

Você provavelmente já ouviu falar sobre a importância de diversificar seus investimentos, não é mesmo? A aposentadoria deve ter esse mesmo tratamento.

Por isso, é preciso considerar outras formas de aumentar seu patrimônio ao longo dos anos. E, quanto a isso, pode contar com a flexibilidade do consórcio.

Como o consórcio pode ajudar na minha aposentadoria?

Aposentadoria é um investimento que deve ser feito a longo prazo, com o objetivo de se preparar para um futuro mais tranquilo. O consórcio funciona de forma semelhante: você investe em um bem a longo prazo, sem se preocupar com o alto valor dos juros ou de entrada.

Você pode comprar carro, moto, adquirir serviços como festas, viagens, estudos, reforma da casa, entre outros. Mas, quando se trata de aposentadoria, a carta em que realmente faz sentido investir é a de consórcio imobiliário.

Em uma cota de consórcio de imóveis, você pode investir em um bem de até R$ 500 mil, que pode ser dividido em até 240 mensalidades, ou seja, até 15 anos.

Ao fechar contrato de consórcio, você entra em um grupo e participa dos sorteios dos bens. Você pode ser sorteado tanto no primeiro quanto no último mês. Caso queira ter acesso ao bem de forma antecipada, você pode fazer a oferta de um lance. Se o seu valor for o maior, você é contemplado.

Além disso, caso esteja investindo no primeiro imóvel, é possível utilizar recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Para entender todos os detalhes de como você pode contratar o consórcio de imóveis, confira nosso guia completo.

A seguir, vamos mostrar alguns exemplos de como o consórcio de imóveis pode ajudar a elevar seu patrimônio:

Imóvel costuma ser valorizado a longo prazo

Muitas pessoas consideram investir em imóveis porque têm acompanhado o seu grande crescimento ao longo dos anos.

Para se ter uma ideia do histórico de crescimento de imóveis, foi criado o índice Fipe-Zap, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) em parceria com o portal de classificados de imóveis Zap Imóveis.

Em uma comparação de 1994 a 2015, o preço do metro quadrado médio teve um aumento bem expressivo: passou de R$ 16,11 para R$ 199,40, ou seja, um aumento de mais de 1.000% olhando apenas pelos valores!

Claro que, considerando os índices inflacionários, o percentual tende a diminuir. De qualquer forma, é uma curva ascendente - prova de que realmente vale a pena investir em imóveis.

Patrimônio é aplicado em fundo com rendimentos

Sabendo que os imóveis tendem a valorizar tanto com o passar dos anos, como o investimento em consórcio imobiliário acompanha esses índices?

É importante saber disso porque, quando você seleciona o valor da carta de crédito no momento da simulação, tem em mente em um bem com aquele valor estipulado.

Porém, com o passar dos anos os preços costumam mudar. E, para garantir que seu poder de compra não desvalorize, o consórcio anualmente faz reajuste da carta de imóveis baseado no INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Assim, quando você for contemplado, sua carta de crédito terá acompanhado essa valorização ao longo dos anos, para que você possa investir no seu patrimônio sem comprometer suas finanças pessoais.

Flexibilidade na hora de utilizar a carta de crédito

Com o passar dos anos as coisas mudam bastante, não é mesmo? Será que daqui a dez anos você vai querer utilizar a carta de crédito de imóveis para uma casa em específico? E se surgir uma oportunidade em um bairro melhor, com um imóvel mais bem conservado? Ou, quem sabe, um apartamento na planta, para que você vá decorando aos poucos?

A vantagem de investir em um consórcio é que você não precisa decidir o bem na hora em que fecha o contrato. Você pode investir em:

   • Casa: você pode ter uma casa para alugar ou até vender mais pra frente, se for vantajoso. Pode ser uma casa na cidade, na praia, de veraneio, enfim, você escolhe.

   • Apartamento já construído ou na planta.

   • Terreno para construir uma casa ou um empreendimento: neste caso, calcule o quanto gastaria para construir e quanto poderia vender ou alugar, para ter lucro a médio e longo prazo.

   • Empreendimento comercial: pense na renda complementar, seja para ter um novo negócio ou alugar para outra pessoa.

Você pode ir pagando as mensalidades de forma tranquila, enquanto acompanha as oportunidades que vão surgindo. Pense a longo prazo e no que pode gerar melhor rentabilidade para você

Aliás, falando em mensalidade, um ponto importante: no momento da simulação, é você que escolhe o valor que pretende pagar como mensalidade do consórcio. Contanto que este valor não seja superior a 30% dos seus rendimentos mensais, você pode escolher uma quantidade maior ou menor de parcelas para investir.

Carta de crédito tem poder de compra à vista

Uma das maiores vantagens do consórcio é o poder de compra à vista. Isso pode garantir uma boa negociação na hora da transação.

Já pensou em negociar um imóvel de R$ 400 mil e obter um desconto, digamos, de 5%? Isso gera uma economia de R$ 20 mil, que pode ser utilizado para despesas com documentação, transferência de propriedade, entre outras burocracias.

Organize sua vida financeira desde já

Como deu para perceber, motivos não faltam para diversificar seus investimentos pensando na aposentadoria. Os valores estipulados pelo INSS não garantem uma velhice tranquila e, por mais que existam diversas formas de aplicação na previdência privada, ela deve ser encarada como renda complementar para suas finanças pessoais.

Neste caso, o consórcio imobiliário se apresenta como uma ótima oportunidade de ampliar seu patrimônio.

Você não precisa se preocupar com a contemplação de forma rápida. Como o segmento de imóveis costuma se valorizar, ao receber a sua carta de crédito você tem poder de compra à vista para comprar o imóvel que deseja: seja uma casa ou apartamento, para alugar, ou até mesmo um empreendimento comercial, para que possa vender o ponto.

Ah, lembrando que você pode investir em mais de uma cota de consórcio de imóveis. Assim, você garante um patrimônio ainda mais valioso, que pode oferecer ótimos frutos durante a sua aposentadoria.

Não é porque o brasileiro deixa de se preocupar com a velhice que você deveria fazer o mesmo. Organize-se desde já, considere as opções de investimento e avalie se o consórcio de imóveis faz sentido para você.

Faça uma simulação no nosso site: você verá que são muitas as oportunidades que o consórcio oferece para ampliar seu patrimônio.
Simulação Consórcio