O mercado imobiliário brasileiro é historicamente reconhecido como uma opção segura e estável de investimento. Em tempos de instabilidade econômica ou inflação elevada, investir em imóveis é visto por muitos como uma forma de proteger o patrimônio e, ao mesmo tempo, gerar renda ou valorização ao longo do tempo. No entanto, o setor evoluiu bastante, e hoje existem diversas formas de investir em imóveis que vão além da compra de casas, apartamentos ou terrenos.
Neste artigo, vamos explicar os principais tipos de investimentos imobiliários disponíveis no mercado atualmente, suas vantagens e desvantagens, e como o consórcio pode se apresentar como uma alternativa eficaz, segura e financeiramente inteligente para quem deseja ingressar nesse segmento com estratégia e planejamento. Confira!
Quais são os principais tipos de investimentos imobiliários?
Antes de decidir onde investir seu dinheiro no mercado imobiliário, é fundamental conhecer as principais alternativas disponíveis. O setor oferece opções para diversos perfis de investidores, desde aqueles mais conservadores que buscam segurança e estabilidade, até os mais arrojados que preferem alto retorno mesmo com algum risco envolvido.
A seguir, você confere as opções mais populares de investimentos imobiliários, com suas características, vantagens e desafios:
Compra direta de imóveis
A forma mais comum de investir no mercado imobiliário é a compra direta de imóveis para revenda ou locação.
Seja um imóvel residencial, comercial ou industrial, o investidor adquire a propriedade física com o objetivo de obter lucro por meio da valorização ao longo do tempo ou da geração de renda com aluguel. Esse modelo garante ao investidor total controle sobre o ativo, oferece potencial de valorização e proporciona segurança patrimonial. Além disso, é possível contar com uma renda passiva mensal oriunda da locação.
Por outro lado, essa forma de investimento exige um alto valor inicial de entrada e apresenta baixa liquidez, ou seja, pode ser difícil vender rapidamente o imóvel caso haja necessidade de capital. Também há custos com manutenção, impostos e toda a burocracia envolvida na administração de um bem imóvel. Outro desafio comum é o risco de vacância, ou seja, períodos em que o imóvel fica desocupado e deixa de gerar receita.
Investimentos imobiliários como esse são indicados para quem já possui um bom capital e busca diversificar seus investimentos por meio de ativos reais. No entanto, demanda tempo, conhecimento do mercado e disposição para lidar com todas as responsabilidades administrativas envolvidas na gestão de um imóvel.
Imóveis para locação por temporada
Com a chegada de plataformas como Airbnb e similares, alugar imóveis por temporada tornou-se uma estratégia atraente para quem deseja gerar receita com propriedades localizadas em áreas turísticas ou de grande fluxo de visitantes.
Esse tipo de locação pode proporcionar um retorno financeiro superior ao do aluguel, principalmente em regiões com alta demanda sazonal. Além disso, o investidor tem mais flexibilidade no uso do imóvel, podendo utilizá-lo em determinadas épocas do ano e alugá-lo em outras.
No entanto, essa modalidade exige uma gestão mais ativa e envolvida. O proprietário precisa cuidar da manutenção constante do imóvel, providenciar limpezas frequentes entre uma estadia e outra, além de lidar com a logística de check-in e check-out dos hóspedes.
Também há custos com as taxas cobradas pelas plataformas de intermediação. Outro ponto de atenção é a sazonalidade da demanda, que pode gerar flutuações na receita conforme o período do ano.
Portanto, essa é uma boa alternativa para investidores mais dinâmicos, que desejam acompanhar de perto o desempenho do seu imóvel e estão dispostos a atuar de forma mais operacional no negócio.
Investimento em lotes e terrenos
Comprar terrenos, especialmente em regiões com potencial de desenvolvimento urbano, é uma das estratégias de investimentos imobiliários voltadas para o longo prazo.
Essa opção costuma exigir um menor capital inicial, já que terrenos, em geral, possuem um custo mais acessível do que imóveis prontos. Além disso, apresentam baixa necessidade de manutenção, o que reduz os custos recorrentes para o investidor. Outro atrativo está no potencial de valorização, que pode ser expressivo dependendo do crescimento da infraestrutura e da demanda na região.
Entretanto, esse tipo de investimento também possui desvantagens. O retorno financeiro normalmente depende de fatores externos, como o desenvolvimento da área ao redor, o que pode levar anos para acontecer. Além disso, há a possibilidade de restrições legais ou ambientais que dificultem a utilização do terreno.
Outra limitação é a baixa geração de renda passiva, já que o terreno em si não gera receita enquanto não for vendido ou utilizado de alguma forma produtiva.
Ainda assim, trata-se de uma alternativa interessante para quem busca diversificar sua carteira e tem paciência para esperar o momento certo de valorização e comercialização do ativo.
Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)
Os Fundos de Investimento Imobiliário, conhecidos como FIIs, são uma forma prática e acessível de aplicar no setor imobiliário sem a necessidade de comprar imóveis físicos.
Por meio deles, o investidor se torna cotista de um fundo que investe em empreendimentos como shoppings, hospitais, prédios comerciais e residenciais, entre outros. As cotas desses fundos são negociadas na bolsa de valores, o que proporciona liquidez e facilita a entrada e saída do investimento conforme a necessidade do investidor.
Uma das principais vantagens dos FIIs é o baixo valor inicial necessário para começar. Com valores acessíveis, é possível investir em grandes empreendimentos que, de outra forma, exigiriam um capital elevado.
Além disso, os FIIs distribuem periodicamente os lucros obtidos com aluguéis ou valorização dos ativos, permitindo ao cotista receber uma renda passiva recorrente. A diversificação também é um benefício importante, já que os fundos costumam aplicar em múltiplos imóveis e regiões diferentes.
Por outro lado, os FIIs também apresentam algumas desvantagens. Como são negociados em bolsa, estão sujeitos à volatilidade do mercado financeiro, o que pode afetar o valor das cotas. Há também riscos relacionados à gestão do fundo e à inadimplência dos locatários dos imóveis. O investidor também tem menos controle direto sobre os ativos, uma vez que todas as decisões de compra, venda e administração são tomadas pela equipe gestora.
Mesmo com esses pontos de atenção, os FIIs continuam sendo uma excelente alternativa para quem busca praticidade, diversificação e geração de renda no setor imobiliário, especialmente para investidores iniciantes ou com menor capital disponível.
Compra para revenda
Comprar imóveis com valor abaixo do mercado, realizar reformas e, posteriormente, revendê-los com lucro é uma prática bastante comum entre investidores que buscam ganhos mais imediatos com investimentos imobiliários. Essa estratégia tende a ser especialmente vantajosa em cenários de mercado aquecido, quando a demanda por imóveis está em alta.
A principal vantagem desse tipo de operação está na possibilidade de obter lucros em um curto espaço de tempo, principalmente se o imóvel for bem escolhido e as reformas agregarem valor de forma eficiente. Além disso, esse modelo pode ser replicado em diferentes escalas, permitindo que o investidor profissionalize a atividade e expanda sua atuação no mercado.
No entanto, é uma abordagem que requer experiência e conhecimento técnico. É preciso saber avaliar o potencial de valorização de um imóvel, estimar corretamente os custos de reforma, entender a dinâmica do mercado e lidar com aspectos legais e documentais do processo.
Outro ponto importante é o risco inerente a esse tipo de operação: imprevistos na obra, dificuldades para revenda, flutuações do mercado e custos adicionais podem comprometer a rentabilidade esperada.
Por isso, essa estratégia é mais indicada para investidores com bom senso de oportunidade, agilidade na tomada de decisões e um planejamento financeiro sólido, capaz de sustentar os investimentos até a concretização da venda do imóvel reformado.
O consórcio como alternativa aos investimentos imobiliários
Depois de conhecer as principais formas de investimentos imobiliários, é hora de abordar uma opção que muitas vezes é negligenciada por investidores: o consórcio.
Diferente de um financiamento, o consórcio funciona como uma compra planejada e colaborativa, com vantagens bem interessantes em termos de economia e organização financeira.
Entenda mais a seguir:
O que é e como funciona o consórcio imobiliário?
O consórcio é um modelo de compra em grupo no qual os participantes contribuem mensalmente com parcelas e, ao longo do tempo, são contemplados por sorteio ou lance.
Na prática, funciona assim: as pessoas interessadas em adquirir um imóvel, seja residencial, comercial ou industrial, entram em um grupo no qual as pessoas têm o mesmo objetivo. Além de contribuírem mensalmente com o valor das parcelas acordadas em contrato, os participantes concorrem mensalmente a chance de serem contemplados.
Quando contemplados, os consorciados recebem a carta de crédito, um documento que viabiliza a compra à vista do imóvel desejado. Um dos principais atrativos do consórcio é que ele é isento de juros, no entanto, isso não significa que ele esteja livre de custos.
Para garantir o funcionamento dos grupos e a saúde financeira do consórcio, os consorciados pagam uma taxa administrativa fixa que é diluída nas parcelas, além de um fundo de reserva e de um seguro, quando aplicado.
Embora essas taxas sejam obrigatórias, ainda assim, o custo do consórcio é inferior ao custo do financiamento, por exemplo. Você não precisa pegar empréstimo junto a uma instituição financeira; em vez disso, você poupa, espera ser contemplado e, quando isso acontece, compra o imóvel à vista.
É justo e necessário ressaltar que o integrante pode ser contemplado de duas maneiras: por sorteio, de forma imparcial, que acontece mensalmente; ou por lance, um valor extra ofertado pelo consorciado com o intuito de acelerar a contemplação.
Saiba como acelerar a contemplação por lance
No consórcio, a contemplação pode acontecer por sorteio ou por lance. Para quem deseja acelerar esse processo e ter acesso antecipado à carta de crédito, ofertar um lance é uma estratégia eficiente.
Existem três tipos principais:
Lance Livre: é o tipo mais comum. O consorciado escolhe o valor que deseja ofertar, em percentual sobre o valor total da carta de crédito. Geralmente, quem oferece o maior percentual no grupo é contemplado. É ideal para quem tem uma quantia guardada e quer antecipar a contemplação;
Lance Fixo: a administradora define um percentual fixo para o lance (por exemplo, 25% da carta de crédito). Todos que desejam participar ofertam esse mesmo valor. Se houver mais de um consorciado oferecendo o lance fixo, a contemplação é decidida por sorteio entre eles;
Lance Embutido: nesse caso, o consorciado utiliza parte do valor da própria carta de crédito para fazer a oferta de lance. Por exemplo, em uma carta de R$ 300 mil, pode-se usar até R$ 60 mil como lance embutido. Embora não seja necessário ter o valor em mãos, o crédito disponível após a contemplação será reduzido proporcionalmente. É uma boa alternativa para quem não tem reserva em dinheiro.
Antes de ofertar qualquer tipo de lance, é importante acompanhar o histórico do grupo, entender os percentuais médios que estão sendo ofertados e verificar com a administradora se existem regras específicas. Planejamento e análise aumentam suas chances de contemplação sem comprometer seu equilíbrio financeiro.
Principais vantagens do consórcio como investimento imobiliário
Planejamento financeiro: o consórcio estimula o hábito do planejamento, pois exige disciplina com as parcelas mensais. Isso evita o endividamento impulsivo e promove uma cultura de investimento consciente;
Valorização no tempo: mesmo antes de ser contemplado, o crédito do consórcio pode ser atualizado periodicamente, acompanhando a valorização do mercado. Isso significa que o poder de compra do consorciado se mantém;
Diversas possibilidades de uso do crédito: o valor da carta de crédito pode ser usado para comprar imóveis novos, usados, terrenos ou até para quitar financiamentos imobiliários em andamento. Basta verificar as estipulações no contrato e conversar com a administradora a respeito das possibilidades;
Flexibilidade para investidores: o consórcio é uma excelente alternativa para quem deseja montar um portfólio imobiliário ao longo do tempo, aproveitando oportunidades de contemplação e aquisição progressiva de imóveis; e
Segurança: as administradoras de consórcio são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil, o que oferece mais segurança ao investidor. Sem contar que a Lei 11795 também protege os direitos dos consorciados.
Por isso, se você quer encontrar um investimento acessível, planejado e sem juros, o consórcio pode ser uma ótima forma de fazer isso.
Por que o consórcio tem ganhado destaque entre investidores?
Com a alta das taxas de juros e o aumento das exigências para a aprovação de financiamentos, muitos investidores passaram a buscar alternativas mais econômicas e flexíveis. Por essa razão, o consórcio imobiliário tem se mostrado uma solução atraente, especialmente para quem busca planejamento e valorização patrimonial a longo prazo.
O crescente interesse também se deve à possibilidade de contemplação por sorteio ou lance, o que amplia as chances de antecipar a aquisição do imóvel, mesmo sem recorrer a financiamentos onerosos. Essa flexibilidade permite que o consórcio se adapte tanto a investidores mais conservadores quanto àqueles que estão dispostos a acelerar a conquista do bem.
Sem contar que outro fator determinante é a ausência de juros e o parcelamento integral do valor da carta de crédito, que tornam o consórcio uma forma de investir com previsibilidade, o que é essencial em um mercado volátil.
Por fim, o consórcio também pode funcionar como uma espécie de "poupança forçada", contribuindo para a disciplina financeira e incentivando o acúmulo de patrimônio de forma consistente.
Quando o consórcio é a melhor escolha de investimento?
Para você que quer conhecer os melhores investimentos imobiliários, o consórcio se destaca como uma opção especialmente interessante para:
Investidores que não têm pressa em adquirir o imóvel e preferem comprar com mais planejamento
Quem busca investir em patrimônio de longo prazo sem pagar juros altíssimos por isso
Pessoas que já possuem um imóvel e desejam investir em um segundo imóvel de forma estratégica
Pequenos investidores que querem iniciar no setor imobiliário com parcelas acessíveis e menor exposição a riscos financeiros
5 dicas para quem quer investir no consórcio
Escolha uma administradora confiável e sólida, que seja registrada no Banco Central e tenha boa reputação no mercado. Pesquise avaliações de outros consorciados, histórico de contemplações e tempo de atuação da empresa. Administradoras com décadas de mercado tendem a ser mais estáveis e organizadas.
Compare minuciosamente as taxas de administração. Além da taxa em si, verifique o Custo Efetivo Total (CET), que inclui outros encargos. Faça simulações com diferentes planos e veja qual oferece o melhor equilíbrio entre o valor da parcela, o prazo e as condições de contemplação.
Considere seriamente a estratégia de lances. Se você tiver algum valor guardado, avalie a possibilidade de ofertar um lance com ele. Lances embutidos, que usam parte do próprio crédito, também são uma opção, mas exigem cuidado para não reduzir demais o valor da carta. Fique atento aos históricos de lances vencedores do seu grupo para se planejar com mais precisão.
Defina com clareza seus objetivos com o consórcio. Se você pretende comprar para morar, investir em imóveis para alugar ou mesmo revender com lucro, isso vai influenciar diretamente o momento certo de usar sua carta de crédito e o tipo de imóvel que precisa procurar. Quanto mais definido estiver seu objetivo, melhor será sua tomada de decisão no momento da contemplação.
Seja estratégico ao usar sua carta de crédito. Após ser contemplado, procure imóveis com alto potencial de valorização, localizados em áreas em desenvolvimento ou com forte demanda de locação. Visite vários imóveis, negocie com calma e, se possível, conte com apoio de um corretor de confiança para identificar boas oportunidades que tragam retorno real ao seu investimento.
Passo a passo para escolher a melhor administradora de consórcio
Agora que você já sabe por que aderir ao consórcio em seus investimentos imobiliários, vamos à parte mais importante: como encontrar a melhor administradora de consórcio. E algumas dicas para essa busca são:
Pesquise o registro da empresa no Banco Central: todas as administradoras legalizadas devem estar registradas no Banco Central. Consulte diretamente o site do órgão para garantir que a instituição opera de forma regular e está em conformidade com as exigências legais;
Faça uma simulação realista: use os simuladores online disponíveis nos sites das administradoras para identificar o impacto do consórcio nas suas finanças. Avalie o valor das parcelas, o prazo do grupo e a taxa de administração. Compare as simulações entre diferentes empresas para entender qual delas oferece o melhor custo-benefício para o seu perfil;
Entre em contato e avalie a transparência no atendimento: faça perguntas específicas sobre regras do grupo, critérios de contemplação, possibilidades de lances e uso do crédito. Avalie a clareza das respostas e o tempo de retorno. Um atendimento transparente é um forte indicativo da qualidade da administradora;
Verifique o histórico da empresa: pesquise há quanto tempo a administradora atua no mercado, quantos clientes ela possui, qual o índice de contemplações e se há reclamações em órgãos de defesa do consumidor. Empresas consolidadas tendem a ter processos mais ágeis e estrutura sólida;
Analise o contrato com atenção: antes de aderir ao consórcio, leia com atenção todo o contrato. Verifique detalhes como as regras de contemplação, penalidades por inadimplência, reajustes da carta de crédito e política de cancelamento. Se possível, conte com o auxílio de um advogado ou consultor financeiro para entender todos os termos envolvidos;
Avalie os processos administrativos do grupo: prefira administradoras que disponibilizam relatórios de assembleias, histórico de lances e cronograma claro de contemplações. Transparência e organização nesses processos são fundamentais para a segurança do investimento.
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Se você está pronto para começar a pensar nos próximos investimentos imobiliários com inteligência e segurança, o consórcio é uma excelente alternativa, e a Embracon está pronta para te ajudar nesse processo.
Com décadas de experiência no setor, a Embracon é uma administradora autorizada pelo Banco Central, reconhecida pela transparência, solidez e compromisso com seus consorciados. Aqui, você conta com planos personalizados, parcelas que cabem no seu bolso e diferentes possibilidades de contemplação, inclusive por lances.
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