Não tem segredo: os diferentes tipos de taxas de juros estão presentes em quase todas as transações econômicas, desde o financiamento da casa própria até as compras mais simples nos cartões de crédito. Entender como funcionam e quais são seus tipos é extremamente importante para tomar decisões financeiras mais conscientes, seja para evitar o endividamento ou para melhorar os rendimentos de suas aplicações.
Na economia, as taxas de juros têm um papel regulador: influenciam o consumo, os investimentos, a inflação e o crescimento do país. Na vida pessoal, elas determinam o custo do dinheiro emprestado e o retorno dos investimentos. É por isso que conhecer suas particularidades pode representar a diferença entre a prosperidade e o endividamento.
Continue a leitura para saber tudo o que precisa sobre os principais tipos de taxas de juros!
O que são taxas de juros?
A taxa de juros é o preço do dinheiro no tempo. Quando você pega um dinheiro emprestado, é obrigado a pagar um valor extra por isso; quando empresta ou investe, também recebe esse valor adicional. Esse “valor extra” é a remuneração pelo uso do capital.
De forma mais clara, a taxa de juros é expressa em percentual e representa quanto você vai pagar ou receber a mais por um valor em um determinado período. Por exemplo, um empréstimo de R$ 1.000 a uma taxa de 10% ao ano resultará em um pagamento total de R$ 1.100 após 12 meses.
A função dos principais tipos de taxa de juros é servir como remuneração do capital emprestado, compensando o credor pelo risco de inadimplência, pela perda do poder de compra devido à inflação e pela falta de liquidez durante o período do empréstimo.
Conheça os principais tipos de taxas de juros do mercado
Entre os principais tipos de taxas de juros do mercado, estão:
1 - Taxa Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Essa taxa influencia diretamente todas as outras taxas do mercado, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até nos rendimentos de investimentos. Quando você ouve dizer que "os juros subiram", normalmente estão se referindo à alta da Selic.
Ela funciona como uma espécie de "bússola" da economia: quando a inflação está alta, o Copom eleva a Selic para desestimular o consumo e, assim, conter a alta dos preços. Por outro lado, se a economia está desaquecida, a Selic pode ser reduzida para estimular empréstimos e investimentos.
Investidores também acompanham de perto a Selic, pois ela é usada para calcular a rentabilidade de títulos públicos como o Tesouro Selic. Para quem aplica nesse tipo de investimento, quanto maior a Selic, maior o retorno. Porém, o contrário também é verdadeiro: quando ela cai, os rendimentos ficam menores.
Para quem busca crédito, a Selic também tem impacto direto. Se ela sobe, os bancos aumentam os juros cobrados nos empréstimos. Isso encarece o crédito, dificultando compras parceladas, financiamentos ou renegociações de dívida.
2 - CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
Entre os tipos de taxas de juros, está o CDI. Para quem não sabe, o Certificado De Depósito Interbancário é uma taxa de juros usada nas operações diárias entre bancos. Como os bancos são obrigados por lei a manter certo nível de dinheiro em caixa, eles emprestam e tomam dinheiro entre si com prazos bem curtos, geralmente de um dia. A taxa média desses empréstimos diários é o CDI.
Embora o CDI não seja acessível diretamente para o consumidor comum, ele serve de referência para muitos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs. Assim, quando um banco oferece um CDB que paga 100% do CDI, significa que ele vai render exatamente o mesmo que essa taxa.
Como o CDI acompanha de perto a Selic, se a Selic sobe, o CDI também sobe, e os investimentos atrelados a ele se tornam mais rentáveis. Quando a Selic cai, o CDI cai junto, e esses investimentos rendem menos.
Para quem investe, é importante acompanhar o CDI, pois ele indica o quanto você está realmente ganhando em relação ao mercado.
3 - Taxa pré-fixada
Na taxa pré-fixada, você sabe exatamente quanto vai pagar ou receber já no momento da contratação. Isso vale tanto para investimentos quanto para empréstimos.
Imagine que você invista R$ 10.000 em um título com taxa pré-fixada de 12% ao ano. Significa que, ao final de um ano, você terá R$ 11.200, independentemente do que acontecer com a economia durante esse tempo. A mesma lógica se aplica a um empréstimo com taxa pré-fixada: as parcelas terão valor fixo ao longo de todo o contrato.
A principal vantagem dessa modalidade é a previsibilidade. Você pode se planejar financeiramente sabendo exatamente quanto vai receber ou pagar. No entanto, há um risco: se as taxas do mercado subirem ou a inflação aumentar mais do que o previsto, você pode acabar perdendo poder de compra ou pagando mais caro do que o necessário.
4 - Taxa pós-fixada
Diferente da taxa pré-fixada, a taxa pós-fixada é aquela cujo valor final só será conhecido ao término do período contratado. Isso acontece porque ela está atrelada a um índice, como o CDI ou o IPCA (índice de inflação).
Por exemplo, se você faz um investimento que rende "CDI + 1% ao ano", significa que a rentabilidade vai depender de quanto o CDI estiver valendo. Se o CDI subir, você ganha mais. Se cair, ganha menos.
No caso dos empréstimos com taxa pós-fixada, o valor das parcelas pode variar ao longo do tempo. Por isso, pode ser mais difícil planejar as finanças, já que não há garantia do valor exato a ser pago. Apesar disso, essa modalidade pode ser vantajosa em períodos de queda dos juros.
5 - Taxa flutuante (ou variável)
A taxa flutuante é uma combinação entre uma parte fixa e uma parte variável. Por isso, ela é também chamada de taxa híbrida. Ela é comum em financiamentos de longo prazo e títulos públicos como o Tesouro IPCA+.
Funciona assim: o contrato define uma taxa fixa (por exemplo, 4% ao ano) acrescida de um índice de correção (como o IPCA). Nesse exemplo, o rendimento final será 4% + a variação da inflação. Isso garante que você sempre terá um rendimento acima da inflação, protegendo seu poder de compra.
Nos financiamentos, esse tipo de taxa pode ajudar a reduzir o valor das parcelas no início do contrato, mas os custos podem aumentar com o tempo, caso a inflação ou os indexadores subam muito.
6 - Taxa real de juros
A taxa real de juros é o que você realmente ganha (ou paga) após descontar a inflação. Ela mostra o ganho de poder de compra ao longo do tempo. Por exemplo, se você fez um investimento com rendimento de 10% ao ano, mas a inflação no mesmo período foi de 6%, sua taxa real de juros foi de 4%.
Esse cálculo é importante para entender se seu dinheiro está de fato rendendo ou só acompanhando a alta dos preços. Investimentos com taxa real positiva garantem que seu patrimônio está crescendo de verdade. Quando a taxa real é negativa, seu dinheiro perde valor com o tempo, mesmo que nominalmente pareça estar rendendo.
7 - Taxa nominal de juros
A taxa nominal é aquela anunciada nos contratos e propagandas, sem levar em conta a inflação. Por exemplo, um título que promete 10% ao ano está se referindo à taxa nominal.
Essa taxa é útil para comparações diretas entre produtos financeiros ou para saber o custo bruto de um empréstimo. Porém, ela pode ser enganosa se você não considerar o impacto da inflação. Se a inflação for de 9%, sua taxa real será de apenas 1%. Ou seja, você teve um ganho muito pequeno, ainda que o número pareça grande.
Por isso, ao avaliar um investimento ou financiamento, é fundamental considerar a diferença entre taxa nominal e taxa real, para saber se está fazendo um bom negócio.
Como as taxas de juros impactam sua vida financeira?
Os diferentes tipos de taxas de juros não são se tratam só de um tema técnico para economistas. Elas afetam diretamente o seu bolso. Seja no momento de buscar um empréstimo, financiar um imóvel ou aplicar o seu dinheiro, os juros determinam se você vai pagar caro ou lucrar mais.
Para ajudar, fizemos uma comparação de como as taxas dos juros podem afetar esses investimentos:
Empréstimos e financiamentos
Ao contratar um empréstimo ou um financiamento, os principais tipos de taxas de juros embutidos na transação é o que define o quanto você realmente pagará no final. Um financiamento com juros altos pode fazer com que um bem dobre de preço ao longo dos anos.
Por exemplo, um carro financiado por R$ 50 mil com juros de 20% ao ano pode acabar custando mais de R$ 80 mil ao final do contrato.
Sem contar que os juros compostos fazem com que a dívida cresça mais rápido do que se imagina. Quando a taxa de juros é elevada, até mesmo uma pequena dívida pode se tornar impagável se não for quitada a tempo.
Investimentos
Por outro lado, os juros também podem ser úteis nos investimentos. Quando você aplica dinheiro em produtos de renda fixa, como CDBs, Tesouro Direto ou fundos DI, está emprestando seu dinheiro ao governo ou a instituições financeiras. Em troca, recebe juros como remuneração.
Se os juros estiverem altos, esses investimentos tendem a ser mais rentáveis. É por isso que muitos investidores prestam atenção especial nas reuniões do Copom.
Já em cenários de juros baixos, aplicações de renda variável, como ações e fundos imobiliários, podem se tornar mais atrativas.
Inflação e poder de compra
Outro aspecto importante é a relação entre os tipos de taxas de juros e a inflação. Quando os juros estão abaixo da inflação, seu dinheiro perde valor com o tempo.
Por isso, é válido considerar sempre a taxa real de juros, que desconta a inflação. Um investimento pode parecer bom, mas se o rendimento não superar o aumento do custo de vida, você estará perdendo poder de compra.
Em resumo, os juros definem se você está fazendo seu dinheiro trabalhar por você ou se está pagando mais do que deveria para usar o dinheiro dos outros.
Conheça a melhor alternativa ao financiamento: realize seu sonho sem taxa de juros
Se tem o sonho de comprar um carro novo, sua casa própria ou de fazer uma viagem para o exterior e teme os diferentes tipos de taxas de juros, aqui vai uma dica útil que poderia ser vendida: uma ótima alternativa ao financiamento é o consórcio.
Diferente do empréstimo ou do financiamento, o consórcio não cobra juros. Ao invés disso, os participantes pagam uma taxa de administração, um fundo comum, fundo de reserva e um seguro opcional. Essa taxa administrativa, normalmente, é bem mais baixa do que as taxas de juros de um financiamento bancário.
Mas, afinal, o que é o consórcio? Trata-se de uma forma de compra planejada. Você entra em um grupo de pessoas que têm o mesmo objetivo de aquisição – pode ser um imóvel, carro, moto, serviço ou até equipamentos para o seu negócio. Todos contribuem mensalmente com uma parcela, formando um fundo comum que permite as contemplações por sorteio ou lance.
Quando um participante é contemplado, ele recebe a carta de crédito para comprar o bem à vista, sem que tenha perdido dinheiro com o investimento, já que o consórcio atualiza o valor de compra com base na oscilação do mercado.
A grande vantagem dessa modalidade de compra é que ela permite planejar com mais tranquilidade. Como não há juros embutidos, o valor final pago é menor do que em um financiamento. Além disso, você pode ser contemplado logo no início ou em qualquer momento do grupo, sem comprometer sua saúde financeira com juros altíssimos.
Outra vantagem é a flexibilidade: com o consórcio, você pode adquirir uma variedade de bens e serviços. É possível comprar imóveis residenciais, comerciais, terrenos, veículos novos ou seminovos, pagar cirurgias estéticas, viagens, cursos e muito mais, dependendo da administradora.
Portanto, se você quer realizar um sonho com inteligência, o consórcio pode ser a opção ideal. Ele permite planejar a conquista de um bem com organização, sem pagar juros abusivos, e ainda estimula o hábito de poupar para ter disciplina financeira.
Entenda a composição da taxa administrativa do consórcio: por que ela é mais baixa que os juros?
Uma dúvida comum entre quem começa a conhecer o consórcio é: “Se não há juros, por que eu ainda pago uma taxa?”.
A resposta está na taxa de administração, que, diferente dos tipos de taxas de juros cobrados em financiamentos, não serve como remuneração por um dinheiro emprestado, mas sim pelos serviços oferecidos pela administradora do consórcio.
Essa taxa é dividida entre os seguintes componentes:
Taxa de administração propriamente dita: é o valor que remunera a administradora pela formação, organização e gestão do grupo.
Fundo de reserva: funciona como uma espécie de garantia para o grupo, usado em situações emergenciais, como inadimplência ou cobertura de despesas não previstas.
Seguro (quando incluso): em alguns consórcios, pode haver a cobrança de um seguro para proteção em caso de morte, invalidez ou perda involuntária de renda.
O principal motivo pelo qual essa taxa é mais baixa que os juros de um financiamento é que, no consórcio, não há risco de inadimplência para a administradora, já que ela não empresta capital próprio. O dinheiro utilizado vem dos próprios participantes do grupo. Isso reduz os custos operacionais e o risco, refletindo diretamente na economia para quem participa.
Em um financiamento, o banco ou financeira empresta o dinheiro e assume o risco de não receber de volta. Para se proteger, aplica juros que compensam esse risco, além de lucros e custos operacionais. Já no consórcio, esse risco é diluído entre os participantes, e a administradora atua somente como intermediadora.
Por isso, mesmo com a cobrança de uma taxa administrativa, o custo final do consórcio continua sendo consideravelmente menor do que o de um financiamento com juros — especialmente em prazos longos.
Por que utilizar o consórcio como investimento?
O consórcio vem se destacando não apenas como uma alternativa ao financiamento, mas também como uma forma estratégica de investimento. Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o interesse por essa modalidade como investimento tem crescido nos últimos anos.
De acordo com o economista Luiz Antonio Barbagallo, da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, o conceito de “investimento” em economia refere-se à aplicação de capital com a expectativa de benefício futuro. Isso pode incluir tanto ativos financeiros – como ações, títulos e fundos – quanto bens físicos, como imóveis ou veículos, que geram retorno ao longo do tempo.
Sob esse ponto de vista, o consórcio pode ser compreendido como uma forma de consumo planejado, mas também de poupança e investimento. Isso porque, ao aderir a um consórcio, o participante está se comprometendo a formar uma reserva mensal que será convertida, no futuro, na aquisição de um bem ou serviço.
Essa característica o torna interessante para quem deseja acumular patrimônio de forma disciplinada e sem pagar juros.
O consórcio pode ser visto como um investimento especialmente vantajoso em categorias como imóveis comerciais ou residenciais para locação, veículos utilitários ou até serviços voltados a empreendimentos.
O participante contemplado pode usar a carta de crédito para adquirir ativos que gerem renda futura, seja alugando um imóvel, revendendo um veículo ou utilizando-o em uma atividade econômica.
Além disso, ao comprar um bem à vista por meio da carta de crédito, é possível negociar descontos consideráveis, o que amplia ainda mais o potencial de valorização do investimento.
Esse poder de compra, somado ao custo reduzido da taxa administrativa em comparação aos juros de financiamentos, faz do consórcio uma estratégia atrativa para investidores que buscam diversificar seu portfólio com disciplina e menor exposição a riscos financeiros imediatos.
O consórcio é uma opção segura?
O consórcio é uma opção segura e confiável, desde que você escolha uma administradora autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil.
Essa segurança está assegurada pela Lei n.º 11.795, em vigor desde 2008, que regulamenta todo o funcionamento do sistema de consórcios no país.
A legislação estabelece regras claras sobre a formação dos grupos, a gestão dos recursos, os critérios de contemplação e os direitos dos participantes. Além disso, exige que as administradoras sejam registradas no Banco Central e sigam normas de transparência, governança e segurança financeira.
As administradoras autorizadas precisam comprovar estrutura financeira, manter auditorias frequentes e apresentar relatórios de desempenho para o Banco Central. Isso significa que o dinheiro dos participantes é gerido com responsabilidade, e os recursos são utilizados exclusivamente para contemplações e coberturas previstas em contrato, como o fundo de reserva.
Ao aderir a um consórcio regulamentado, você tem acesso a contratos claros, regras bem definidas e acompanhamento constante de uma instituição séria. Essa regulamentação garante que os participantes tenham seus direitos resguardados e confiem na entrega da carta de crédito e no bom andamento do grupo.
Conquiste seus sonhos sem entrada e sem juros com a Embracon: você sonha e a gente realiza!
Além de ser uma das maiores e mais respeitadas administradoras de consórcio do país, a Embracon se destaca no mercado há mais de 35 anos, oferecendo segurança, flexibilidade e economia para quem deseja realizar seus sonhos sem depender de financiamento com juros altos.
Na Embracon, o processo é simples e menos burocrático: você escolhe o valor da carta de crédito e ajusta as parcelas conforme a sua realidade financeira. Não há exigência de entrada e, o melhor de tudo, não cobramos juros.
Já são mais de 200 mil clientes satisfeitos em todo o Brasil. As assembleias são realizadas online, garantindo praticidade e comodidade. E o atendimento é completo: você pode falar com a equipe da Embracon por e-mail, telefone, chat, WhatsApp e, ainda, acompanhar todas as informações sobre seu consórcio diretamente no Portal do Cliente — onde estão disponíveis boletos, resultados das assembleias e outros dados importantes.
Quer saber como o consórcio da Embracon pode transformar o seu sonho em realidade? É fácil: acesse nosso site e faça uma simulação online com a nossa ferramenta gratuita. Descubra como é possível conquistar seu imóvel, veículo ou serviço com muito mais economia, segurança e planejamento!