Quando pensamos em novos investimentos, muitos focam apenas em opções como ações, fundos ou imóveis, esquecendo de considerar alternativas que combinam planejamento e aquisição de bens de forma programada.
O consórcio como investimento é uma alternativa a outros tipos de investimento, uma vez que permite a compra de bens ou serviços de alto valor sem a necessidade de pagar o produto à vista ou contratar um financiamento com juros elevados.
No entanto, é importante entender como incluir o consórcio na sua estratégia de novos investimentos, já que ele pode ampliar as possibilidades de diversificação e trazer mais segurança no alcance dos seus objetivos.
Neste artigo, você vai entender tudo o que precisa sobre o consórcio. Confira!
O que é o consórcio e como ele funciona na prática?
Mesmo que o consórcio exista há muitos anos, as dúvidas sobre ele continuam surgindo ao longo dos anos. O que muitos se perguntam é: o que é o consórcio e como ele funciona?
Bem, de modo geral, o consórcio é um modelo de compra coletiva e planejada. Como assim? É simples: se várias pessoas têm o interesse de comprar um bem, por que não reuni-las, criar um grupo e garantir que todas conquistem o bem tão almejado?
Uma empresa autorizada pelo Banco Central do Brasil, chamada de administradora de consórcio, fica responsável por organizar e gerir o grupo para que todos sejam contemplados com uma carta de crédito, um documento que permite a compra à vista do bem planejado. Todos contribuem mensalmente com um valor predeterminado e formam um fundo, que mensalmente contempla um ou mais integrantes, por meio de sorteio ou lance.
Na prática, isso quer dizer que cada consorciado faz uma espécie de “poupança programada”, com a vantagem de que, ao ser contemplado, recebe uma carta de crédito integral. Diferente do que acontece em outros tipos de investimento, o consórcio é isento de juros e não exige entrada, o que significa que as pessoas terão mais liberdade para participar e conquistar o serviço ou o bem que desejam.
É importante ressaltar, no entanto, que o consórcio não é isento de custos. Ao invés de pagar altas taxas de juros, os consorciados arcam com uma pequena taxa administrativa (que é diluída nas parcelas), um fundo de reserva (para proteger o grupo) e um seguro (opcional). Mesmo assim, vale dizer que o custo é bem inferior em comparação ao empréstimo ou ao financiamento.
Diferentemente de modalidades como leasing ou financiamentos bancários, o consórcio permite que o participante adquira o bem de forma mais econômica e sem surpresas nas parcelas, já que o valor é definido desde o início do plano.
O consórcio pode ser definido como um investimento?
Apesar de muitos ainda considerarem o consórcio apenas como uma forma de aquisição, ele pode (e deve) ser visto também como um investimento. A própria ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio) reconhece o consórcio como uma modalidade que reúne três pilares do mercado financeiro: consumo, poupança e investimento.
Veja o que defende a Associação:
Consumo: há mais de 60 anos, o consórcio vem se mostrando como um meio viável, econômico e organizado de adquirir bens de alto valor, como imóveis, veículos e até serviços. A diferença em relação ao consumo tradicional é que, no consórcio, tudo é planejado. A aquisição acontece de forma consciente e estruturada, respeitando o tempo de cada consorciado;
Poupança: embora não ofereça rentabilidade como uma aplicação financeira convencional, o consórcio funciona como uma forma de poupança disciplinada. Ao pagar as parcelas regularmente, o consorciado está formando um benefício, uma reserva que será convertida em poder de compra. A disciplina exigida durante o período do consórcio desenvolve hábitos financeiros saudáveis, além de promover a educação financeira na prática;
Investimento: o consórcio se transforma em investimento no momento em que o bem adquirido passa a gerar renda ou valor patrimonial. Por exemplo: um imóvel comprado por meio de consórcio pode ser alugado, gerando renda passiva, ou vendido com valorização, gerando lucro. O mesmo se aplica a veículos comprados para uso comercial ou bens móveis utilizados para prestação de serviços.
Veja como o consórcio se encaixa nos novos investimentos
O consórcio, que por muito tempo foi visto só como uma solução para quem queria comprar um carro ou um imóvel parcelado, vem sendo cada vez mais procurado pelos brasileiros, e com um novo olhar. O que antes era quase que exclusivamente associado ao consumo programado, hoje começa a ocupar um espaço diferente na mente de quem planeja o futuro com mais estratégia. Mas o que está acontecendo, afinal?
É muito simples: cada vez mais as pessoas estão percebendo que o consórcio pode ir além de uma simples forma de aquisição. Ele pode ser uma forma de investimento. Não estamos mais falando só de realizar sonhos materiais, mas de construir patrimônio, gerar renda passiva e pensar no amanhã com mais segurança e estabilidade. E isso tem feito muita diferença, principalmente em um cenário econômico marcado por incertezas, altas taxas de juros e volatilidade nos mercados.
Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, o número de pessoas que entram em grupos de consórcio pensando no retorno financeiro, e não só no bem que desejam adquirir, vem crescendo a olhos vistos. Ou seja, já não é mais uma exceção: é uma tendência.
E, na prática, como tudo isso funciona? Vamos imaginar algumas situações bem comuns. Uma pessoa é contemplada no consórcio e decide usar a carta de crédito para comprar um imóvel. Mas não para morar. Ela aluga o imóvel e começa a receber mensalmente um valor que pode complementar sua renda ou até ser reinvestido.
Outra possibilidade: adquirir um imóvel comercial e alugá-lo para uma pequena empresa ou profissional liberal. Tem também quem aposte na valorização de terrenos em áreas em crescimento, comprando agora para vender no futuro com lucro.
Todos esses caminhos têm algo em comum: eles mostram que o consórcio pode, sim, ser visto como uma estratégia de investimento (e das boas, diga-se de passagem). Ele traz consigo um componente que muitos investidores valorizam demais: a disciplina.
Quem entra em um consórcio precisa planejar, manter constância nos pagamentos e pensar no médio e longo prazo. E isso, por si só, já representa um avanço enorme em relação a muitos tipos de aplicação que incentivam a tomada de decisões impulsivas.
No fim das contas, o consórcio deixa de ser um jeito de "comprar parcelado" e passa a ser visto como uma forma de organizar a vida financeira com foco no acúmulo de patrimônio. Com calma, método e visão. Para quem busca investir de forma segura, planejada e com objetivos reais, ele tem se mostrado uma alternativa cada vez melhor.
Veja a comparação do consórcio com novos investimentos do mercado
Quando pensamos em investir, é natural que a mente vá direto para aquelas opções mais comuns: renda fixa, ações, fundos, criptomoedas. Mas e se a gente colocasse o consórcio nessa conversa? Pois é.
Embora ele tenha sido por muito tempo ignorado nas discussões sobre estratégia de investimento, hoje ele ganha espaço como uma alternativa descomplicada, com vantagens que se destacam especialmente para quem tem visão de longo prazo e busca estabilidade.
Fazer essa comparação entre o consórcio e outras formas de investir não significa colocá-los em competição direta, mas entender onde cada um pode brilhar mais. Qual oferece mais previsibilidade? Qual é mais arriscado? Qual tem maior potencial de valorização? Essas perguntas são necessárias para montar uma carteira de investimentos bem estruturada, e o consórcio, aos poucos, tem dado boas respostas.
Vamos analisar com calma os pontos fortes e fracos de cada alternativa e entender onde o consórcio pode entrar como complemento ou até mesmo protagonista na sua carteira de novos investimentos.
Consórcio vs. renda fixa
Renda fixa é uma categoria de investimento em que você já sabe, no momento da aplicação, qual será a lógica de remuneração do seu dinheiro. Isso quer dizer que, se aplicar em produtos como Tesouro Direto, CDBs, LCIs ou LCAs, você terá uma previsão muito clara de quanto vai receber no final do prazo, seja por meio de uma taxa de juros fixa, seja atrelada a algum índice, como o CDI ou o IPCA.
É um tipo de investimento que prioriza a segurança e a previsibilidade, embora ofereça, geralmente, retornos mais modestos em comparação a alternativas mais arriscadas.
Fazendo uma análise com o consórcio, observa-se que, enquanto a renda fixa oferece previsibilidade de retorno, ela raramente traz valorização real. O consórcio, por outro lado, não remunera o capital aplicado, mas possibilita a aquisição de ativos que podem render acima da inflação.
Consórcio vs. criptomoedas
As criptomoedas também fazem parte da categoria de novos investimentos e, por essa razão, devemos estudá-la. Na prática, elas são moedas digitais descentralizadas, que existem exclusivamente no ambiente virtual e utilizam a tecnologia blockchain para registrar todas as transações. Um exemplo conhecido é a Bitcoin, mas existem muitos outros.
Mas por que tanta gente fala sobre criptomoedas como investimento? A resposta está na valorização que elas podem ter. Em alguns casos, o preço de uma moeda digital pode subir muito em pouco tempo, e isso é o que atrai investidores em busca de lucros rápidos. Por outro lado, o risco também é alto: essas moedas são muito voláteis, ou seja, o valor delas pode cair de forma brusca de um dia para o outro.
Enquanto as criptomoedas vivem em um ambiente de incertezas e grandes oscilações, o consórcio caminha pelo caminho da estabilidade, do planejamento e da previsibilidade. No consórcio, você sabe o que está pagando, como funciona a contemplação, quais são as taxas envolvidas e o que esperar ao final do processo. É uma forma de investir com os pés no chão, sem correr atrás de lucros imediatos.
Consórcio vs. fundos imobiliários
Tanto o consórcio quanto os fundos imobiliários são estratégias ligadas à construção de patrimônio, especialmente quando falamos do setor imobiliário. Mas eles têm estruturas muito diferentes.
Os fundos imobiliários funcionam como uma espécie de condomínio de investidores. Você compra cotas de um fundo que investe em imóveis — shoppings, galpões logísticos, prédios comerciais, entre outros — e recebe mensalmente uma parte dos lucros (os famosos "aluguéis"). É uma forma passiva de investir, e seu retorno depende do desempenho do fundo, da gestão e do mercado.
Já o consórcio coloca você diretamente no controle da compra. Com ele, você se planeja para conquistar um imóvel físico, com escritura no seu nome. E aí você decide: quer alugar? Vender? Reformar? Usar? Tudo depende de você. O retorno não vem via cotas, mas da valorização do bem ou da renda que ele pode gerar.
O tempo é outro fator importante: enquanto os fundos oferecem liquidez relativamente rápida (você pode vender suas cotas), o consórcio exige mais paciência, já que depende da contemplação e da aquisição do bem.
A vantagem aqui é que, com o consórcio, você constrói patrimônio real, direto, com poder de decisão total sobre o imóvel adquirido. Para quem quer ter ativos próprios e não somente participações indiretas, é uma excelente opção.
O consórcio para diversificar os novos investimentos
Todo investidor sabe que a regra número 1 de quem investe é a diversificação. Diversificar os investimentos é uma das estratégias mais importantes para quem busca segurança financeira. E o consórcio tem se mostrado um excelente caminho para isso. Ele pode complementar muito bem uma carteira composta por renda fixa, ações ou fundos.
Pelo fato de o consórcio não estar atrelado ao humor do mercado financeiro, ele independe da cotação do dólar, da inflação do mês ou da taxa Selic. A lógica aqui é outra: é planejamento. Isso faz com que o consórcio funcione como uma espécie de porto seguro dentro de uma carteira mais arrojada. Enquanto outras aplicações oscilam, o consórcio segue seu fluxo de parcelas, até a conquista do bem.
Se você já investe em ações ou fundos, por exemplo, o consórcio pode representar aquela parte da sua carteira dedicada a ativos estáveis. Com ele, você não só protege parte do seu patrimônio de crises, como também investe em algo que pode gerar retorno no futuro.
4 vantagens de incluir o consórcio nos novos investimentos
Entre os principais benefícios de incluir o consórcio nos novos investimentos, estão:
Planejamento financeiro e previsibilidade
O consórcio exige comprometimento com as parcelas mensais, o que, na prática, se transforma em um exercício de organização financeira. Antes mesmo de assinar o contrato, o cliente já entra sabendo exatamente quanto vai pagar, qual será a duração do plano e quais são as condições envolvidas.
Ou seja, não há surpresas no meio do caminho. É tudo transparente desde o início. Diferente de investimentos mais voláteis, aqui o caminho é claro, previsível e planejado, e é exatamente isso que permite que o consorciado organize sua vida financeira.
Menor risco e controle emocional
Investir em mercados que oscilam demais, como ações ou criptomoedas, exige estômago e sangue-frio. Nem todo mundo está preparado para ver seu patrimônio subir ou despencar em questão de minutos e dias. Com o consórcio, esse tipo de estresse não existe. O processo é constante, sem grandes sustos.
Possibilidade de aquisição de bens de alto valor
Um dos grandes atrativos do consórcio é que ele torna possível a conquista de bens que, de outra forma, talvez fossem inalcançáveis. Casa própria, imóvel para alugar, carro para trabalho, máquinas, serviços de alto custo. Tudo isso pode ser planejado por meio da carta de crédito, sem depender de empréstimos com juros altos.
Diversificação
Se você está pensando em incluir o consórcio na sua estratégia de novos investimentos, é certo que adicionam uma camada extra de proteção à sua carteira. Afinal, ele atua como um contrapeso às oscilações de outros ativos. Enquanto o mercado financeiro segue suas turbulências, você avança, mês a mês, em direção à conquista de um bem.
Principais cuidados na hora de escolher o consórcio como investimento
Claro que, como em qualquer investimento, é importante tomar alguns cuidados ao optar pelo consórcio. Por isso, confira quais pontos merecem sua atenção:
Escolher uma administradora autorizada pelo Banco Central: isso garante a legalidade e a segurança do processo;
Analisar as taxas de administração: verifique se elas estão dentro da média de mercado e se há transparência nos valores;
Entender o funcionamento do grupo: leia o contrato com atenção e compreenda as regras de contemplação, sorteios, lances e prazos;
Definir um objetivo claro: saber exatamente o que você pretende com o consórcio ajuda a manter o foco durante todo o processo;
Evitar comprometer mais do que pode pagar: o consórcio é um compromisso de longo prazo, por isso, deve caber no seu orçamento sem apertos.
5 dicas para quem quer começar a investir no consórcio
Se você está pensando em aderir ao consórcio como investimento, confira 5 dicas para entrar em um grupo:
Comece pequeno, se necessário: não há necessidade de grandes quantias para dar início ao consórcio. Muitas pessoas acreditam que é preciso ter uma fortuna guardada para começar a investir, mas a verdade é que existem planos acessíveis, que cabem no bolso e se adaptam a diferentes perfis e objetivos financeiros. É um primeiro passo que pode levar a conquistas realmente grandes no futuro.
Escolha um bem com potencial de valorização: depois de escolher o bem que pretende adquirir com o seu consórcio, pense estrategicamente. Imóveis localizados em regiões em expansão, por exemplo, costumam valorizar ao longo do tempo, o que pode representar uma excelente oportunidade de retorno financeiro lá na frente. Pensar com essa visão de futuro transforma o consórcio em algo muito além de uma simples compra parcelada.
Considere o consórcio como uma reserva patrimonial: pense nele como uma forma de construir patrimônio ao longo dos anos. Mantendo o compromisso com as parcelas e conquistando um bem de alto valor, você está, na prática, criando uma reserva patrimonial, ou seja, um ativo que pode ser utilizado, alugado ou até mesmo vendido no futuro.
Fique atento às oportunidades de lance: os lances representam uma chance de antecipar sua contemplação, ou seja, de receber o crédito antes do final do plano. Ficar atento às finanças e aproveitar as janelas de oportunidade pode colocar o bem desejado em suas mãos mais rápido do que imagina.
Reinvista os retornos: caso o bem adquirido com o consórcio gere renda, como o aluguel de um imóvel ou a revenda de um veículo, considere reinvestir esse retorno. Dessa forma, você cria um ciclo virtuoso, no qual o próprio investimento gera novas oportunidades.
Conte com administradoras sérias e reconhecidas: não coloque seu dinheiro em qualquer lugar. Escolha empresas confiáveis, com tradição no mercado, como a Embracon. Ela é autorizada pelo Banco Central, tem experiência no setor e oferece suporte completo para que você invista com segurança e tranquilidade.
Desconfie de promessas que parecem boas demais para serem verdade e, na dúvida, converse com a administradora para tirar todas as dúvidas em relação ao consórcio, principalmente se a ideia for incluí-lo em novos investimentos.
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Na hora de investir em consórcio, escolha quem entende do assunto. A Embracon é uma das maiores administradoras de consórcios do país, com décadas de experiência, credenciada pelo Banco Central e com planos para todos os objetivos.
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