Como aumentar o seu patrimônio?

Como aumentar o seu patrimônio?

As palavras aumentar e patrimônio na mesma frase soam como uma ótima combinação, mas você sabe o que isto realmente significa?

Muito se fala em investimento, patrimônio, fundos, títulos, bitcoin… Se você não sabe ou tem apenas uma vaga ideia, não tem nada de errado e o primeiro passo para saber mais você já está dando.

Por outro lado, se você já manja um pouco sobre como aplicar o que sobra do seu orçamento este conteúdo vai te dar algumas dicas de como aprofundar este conhecimento e também de como traçar alguns objetivos.

O que é patrimônio?

Patrimônio nada mais é do que bens e dinheiro que você tem, vale a pena salientar que ele também engloba suas dívidas.


Ele se divide entre ativos e passivos. Sendo os positivos os que valem dinheiro - bens, valores na conta corrente e de investimentos e também o que você tem para receber; os passivos são as contas que você tem a pagar.

O patrimônio é o conjunto, então vale frisar que se você tem dois carros ou dois imóveis, ou os quatro… tudo isso junto seria o seu patrimônio (que pode ser só seu ou familiar). Ele não vai para o plural.

Existem categorias diferentes: o bruto e líquido. É uma conta de entradas e saídas onde tudo deve ser contabilizado.


Patrimônio bruto

Compreende as partes positivas, bens e direitos. É o que você tem somado ao que você recebe, que pode ser salário ou o lucro em sua empresa, por exemplo.

Patrimônio líquido

É a diferença entre seus ativos e passivos, o que sobra depois que você paga as contas. É a conta que você faz quando recebe do cliente, paga os funcionários, os impostos e o aluguel e vê quanto sobra.

Defina seu objetivo

O que você quer conseguir, é para você ou sua empresa? Você quer abrir um negócio ou ampliar um que já existe? Pagar as dívidas? Ter uma reserva para emergências? Quem sabe uma reserva para viagens internacionais?

Com o real tão desvalorizado frente ao dólar e ao euro a gente realmente precisa fazer uma poupancinha para poder tirar férias com o mínimo de tranquilidade financeira.

Talvez seu foco neste momento seja em comprar um carro ou uma casa? Ou talvez você apenas esteja sendo precavido e pensando em guardar para uma aposentadoria confortável.

A população está envelhecendo mais e melhor, e ao mesmo tempo que isto garante mais anos de vida, também traz mais despesas. No final da vida viver de salário é uma rara exceção e se você tiver seu pézinho de meia vai poder desfrutar da melhor idade sem preocupações - uma delas o seguro saúde que com o passar do tempo só aumenta, proporcional ao cuidados que precisamos ter com nosso corpo e nosso bem-estar, que vão ficando mais frágeis.

Não é terrorismo pensar desta forma, o envelhecimento é parte normal da vida e como tudo mais devemos contar com ele em nossos planos.

Caso tenha mais de um desejo, o que é perfeitamente normal, faça uma lista de prioridades e a partir dela você vai alcançando metas que vão ajudando a conquistar cada um deles, naquele efeito bola de neve que falamos. Chegou no ponto A, deixe que este novo status te ajude a chegar no ponto B.

Entenda sua realidade financeira

Agora que você já sabe o que quer faça uma avaliação minuciosa da sua vida financeira. Ela está saudável? Faça uma planilha das entradas, das saídas e também de quanto vão custar seus objetivos traçados. Se o foco é um carro, determine um padrão, depois um modelo e descubra quanto precisa.

É importante ser detalhista e honesto nesta listagem. Anote todos os seus gastos em fixos e variáveis. Enquanto supermercado, luz, água e aluguel tem todos os meses no mesmo valor (ou pelo menos numa média aproximada), jantar fora, ir ao salão, fazer um passeio de final de semana, comprar um presente mais caro, pagar um mecânico ou um reparo em casa que não estava previsto.

Tenha um espaço para estas despesas, analise ao longo de três meses, depois de seis e assim sucessivamente e logo você terá uma noção mais real de quanto pesam estes gastos extras no seu orçamento.

Se você fizer a contabilidade apenas dos gastos fixos estará fatalmente sujeito a ter um erro grande já de saída e isto vai deixar toda a sua programação mais apertada.

Quanto consegue guardar?

A maioria dos coaches financeiros vai dizer que você deve guardar entre 10% e 30% do que você ganha. Se não consegue ainda, pronto, outra meta será chegar a esta porcentagem e depois ir aumentando. Parece difícil, mas o dinheiro aplicado rende cada vez mais.

Existem formas diferentes de guardar dinheiro, aplicar na poupança é o mais tradicional e não é taxado pelo Imposto de Renda, mas é também o menor rendimento do mercado.

Aplicar na bolsa é mais arriscado e requer mais conhecimento e mais tempo disponível - ou então contratar uma corretora para que possa te orientar ou fazer isto por você. Diversificar, colocando um pouquinho em cada coisa ainda é a maneira mais sábia, já diz o provérbio para não colocar todos os ovos na mesma cesta.

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