Ao pensar em formas de adquirir bens de alto valor, como imóveis, veículos ou até mesmo serviços, muitas pessoas se perguntam: o consórcio gera algum tipo de retorno econômico? Ao contrário do que acontece com os investimentos tradicionais, como renda fixa ou variável, o consórcio não é uma aplicação financeira voltada para rendimentos diretos.
No entanto, ele pode sim trazer vantagens econômicas para quem busca planejamento, organização e uma forma inteligente de comprar sem juros. Entenda melhor sobre o tema a seguir!
Como funciona a correção do crédito e o retorno econômico no consórcio?
O consórcio é, em resumo, um sistema de compra programada em grupo. Ao entrar em um plano, cada participante paga mensalmente parcelas que compõem um fundo comum administrado por uma empresa autorizada pelo Banco Central. Esse fundo é utilizado para contemplar os participantes, seja por sorteio, seja por lance.
O ponto-chave que gera dúvida sobre retorno econômico está na carta de crédito. Ela representa o valor que você terá disponível para adquirir o bem ou serviço desejado. Esse valor não permanece fixo ao longo do tempo: em geral, há uma correção monetária periódica, que garante o poder de compra do consorciado mesmo diante da inflação.
Por exemplo, imagine que você entrou em um consórcio de imóveis com carta de crédito de R$ 300 mil. Após alguns anos, devido aos reajustes estabelecidos em contrato, esse valor pode chegar a R$ 330 mil ou mais, acompanhando índices de mercado. Isso significa que, mesmo antes da contemplação, o consorciado não perde poder de compra – um ponto essencial quando pensamos em retorno econômico.
Embora o consórcio não gere rendimentos como um investimento, ele protege o valor do dinheiro contra a desvalorização da moeda, evitando que a inflação corroa o montante da carta de crédito.
Existe correção do crédito após a contemplação?
A correção da carta de crédito continua sendo feita mesmo depois que o consorciado é contemplado.
Funciona assim: após receber a carta, o consorciado pode escolher se utiliza o valor imediatamente para a compra ou se aguarda para usá-lo dentro do prazo estipulado pelo regulamento. Se optar por esperar, o crédito segue sendo corrigido de acordo com o índice aplicado pela administradora, o que aumenta ainda mais o poder de compra.
Esse detalhe é bastante interessante em setores onde os preços sofrem variação constante, como no mercado imobiliário e no de veículos. Imagine que você tenha sido contemplado com uma carta de crédito para automóvel, mas decidiu esperar alguns meses para aproveitar um lançamento. Nesse período, a carta será corrigida, acompanhando a valorização dos preços e garantindo que você não perca poder de negociação.
Ou seja, embora o consórcio não seja uma aplicação financeira como a maioria conhece, o mecanismo de correção funciona como uma forma indireta de retorno econômico, assegurando que o valor que você acumulou tenha a mesma força de compra no futuro.
Então, o consórcio não tem retorno econômico?
A resposta depende de como enxergamos o termo "retorno econômico". Se a expectativa é de rendimentos financeiros diretos, como juros ou dividendos, a resposta é não, o consórcio não traz esse retorno.
No entanto, quando ampliamos a visão para benefícios econômicos indiretos, a resposta é sim. Na prática, o consórcio pode representar um retorno econômico por diversos fatores, como:
Proteção contra a inflação: a correção do crédito garante que você mantenha o poder de compra, mesmo em cenários de alta dos preços. Isso evita que o dinheiro guardado perca valor ao longo dos anos.
Ausência de juros: diferente do financiamento, que embute taxas de juros elevadas, o consórcio cobra apenas a taxa de administração e o fundo de reserva.
Compra à vista com carta de crédito: ao ser contemplado, você tem poder de negociação, pois comprar à vista possibilita alguns descontos interessantes, especialmente no setor de veículos e imóveis.
Disciplina financeira: participar de um consórcio exige comprometimento com o pagamento mensal das parcelas, funcionando como uma poupança forçada. Pensando a longo prazo, isso evita endividamentos e facilita a conquista de objetivos patrimoniais.
Flexibilidade de uso: a carta de crédito pode ser utilizada não apenas para o bem inicialmente escolhido, mas também em alternativas dentro da categoria contratada. Essa flexibilidade gera oportunidades de adaptação às necessidades e até de investimento patrimonial, como na compra de imóveis para aluguel.
Portanto, embora não seja um investimento no sentido clássico, o consórcio entrega vantagens econômicas indiretas que podem fazer toda a diferença na vida financeira do consorciado.
Conte com uma administradora confiável, como a Embracon!
Para que o consórcio traga os benefícios mencionados, é essencial contar com uma administradora sólida, transparente e autorizada pelo Banco Central. E é nesse ponto que a Embracon se destaca.
Com mais de três décadas de atuação no mercado, a Embracon é uma das maiores administradoras de consórcio do Brasil. Oferecemos planos personalizados para diferentes perfis e necessidades, seja para a compra de automóveis, imóveis, serviços ou até mesmo para quem deseja planejar o futuro com segurança.
Ao escolher a Embracon, você não apenas participa de um consórcio confiável, mas também ganha um parceiro estratégico para conquistar seus objetivos financeiros sem comprometer sua saúde econômica.