Entenda como sair do aluguel definitivamente

4 de out. de 20214 minutos de leitura
Entenda como sair do aluguel definitivamente

Sair do aluguel é o desejo de muitos brasileiros que não possuem os recursos necessários para adquirir o próprio imóvel.

O aluguel sempre nos lembra do fato de que pagar por um benefício momentâneo, sem ter garantia de futuro, é algo muito frustrante.

As vantagens de conquistar uma casa própria são muitas, como o começo da construção do patrimônio pessoal e mais qualidade de vida.

No entanto, para fugir do aluguel e fazer a compra de um imóvel, é preciso avaliar com muita atenção a sua situação financeira e, em seguida, definir qual valor você vai poder investir mensalmente.

Adquirir um imóvel para chamar de seu é sempre um desafio. Porém, é possível, e mais fácil do que você imagina. Afinal, pagar aluguel todos os meses é, em muitos casos, mais caro que entrar em um consórcio, por exemplo.

Quer conhecer algumas dicas para sair do aluguel? Então continue acompanhando e confira!

Organizar as finanças

O primeiro e mais importante passo para fazer a compra de um imóvel é organizar as próprias contas e conhecer o valor da sua renda, sabendo o quanto você é capaz de poupar e em quanto tempo vai conquistar o montante necessário para dar o pontapé inicial nessa nova etapa.

Nessa fase, vale considerar as regras básicas das finanças pessoais: anotar as despesas, identificar gastos desnecessários e ajustar os hábitos de consumo, para fazer o salário render mais.

É interessante, ainda, avaliar o tamanho das dívidas e estabelecer um prazo para quitá-las. Fazendo isso, você garante um nome limpo para iniciar o processo da compra da sua casa ou do seu apartamento dos sonhos.

Suas dívidas são grandes demais? Não se desespere! Foque, inicialmente, no pagamento das que têm maior taxa de juros e, depois, quite as menores.

Poupar mensalmente

Organizou as suas finanças e equalizou todas as suas dívidas? Então, agora você é capaz de prever a forma como vai destinar o seu salário. Chegou o momento de começar a poupar dinheiro.

O ideal é guardar, aproximadamente, 30% dos ganhos todos os meses. Contudo, não vale simplesmente colocar o dinheiro na gaveta, certo? Procure investimentos rentáveis e seguros para multiplicar esse montante.

A poupança, com a inflação em alta, não é mais uma boa opção, uma vez que o rendimento é baixo demais. É interessante pesquisar outras formas de investimento, como o consórcio, por exemplo. O importante é que você encontre a melhor alternativa para o seu bolso, tendo como objetivo poupar uma parte do valor do imóvel para oferecer de entrada no processo de compra.

Escolher diferentes formas de pagamento

Os economistas costumam afirmar que a melhor forma de adquirir um bem é fazendo a compra à vista, para conseguir ótimos descontos. Entretanto, quitar todo o valor de um imóvel de uma só vez é uma opção bastante remota para boa parte da população.

A notícia boa é que há outras formas para diluir esse pagamento em mensalidades. São basicamente duas maneiras de se fazer isso.

Financiamento

Nesse processo, o comprador do imóvel vai recorrer a uma financiadora. Depois de dar o valor da entrada, seja com o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), seja com o dinheiro poupado, começa a pagar as prestações.

Em geral, as financiadoras fazem exigências para disponibilizar esse serviço, como comprovação de renda e pagamentos de taxas semestrais ou anuais, muitas vezes maiores que as mensalidades convencionais, além de exigir o nome limpo daqueles que pretendem financiar.

Consórcio

Outra forma é fazer um consórcio imobiliário. Nessa modalidade de compra, o consorciado não vai precisar dar uma entrada, fazendo apenas o pagamento das mensalidades de acordo com as suas condições financeiras.

Ele pode ser contemplado com a carta de crédito assim que cumprir um período de carência, ou terminar o pagamento das parcelas.

A operação é garantida e segura, já que conta com fiscalização do Banco Central. Além disso, o dinheiro que foi poupado para a entrada do imóvel pode ser utilizado para outros gastos.

O consórcio é muito mais interessante do que o financiamento quando se avalia o aspecto financeiro. Afinal, os consorciados pagam menos pelo bem que adquirem do que os mutuários de financiamento.

Isso acontece porque, no consórcio, não existe a cobrança de juros sobre o dinheiro, como ocorre nos financiamentos. Até porque não há nenhum empréstimo sendo feito, e sim um autofinanciamento que é realizado pelos próprios consorciados.

Dessa maneira, é cobrado apenas uma taxa de administração e demais custos. Somados, saem mais em conta do que os juros de um financiamento.

Procurar o imóvel adequado para a condição financeira

Uma das etapas fundamentais da compra de um imóvel é a pesquisa do local ideal. Não se esqueça de que o primeiro passo deve ser determinar um valor que realmente caiba no seu bolso.

Em seguida, pense em suas reais necessidades em relação ao tamanho do imóvel e à localização. Esse passo também precisa ser dado com muita cautela.

Procure alternativas, conheça a sua futura vizinhança, compare preços e esteja atento às condições da residência.

Afinal, você não quer problemas com estruturas danificadas, não é mesmo? Realizar a avaliação certa do imóvel que está prestes a comprar é imprescindível. Nesse caso, considere a busca por ajuda profissional.

Avaliar os gastos extras

Você acha que comprar o imóvel é a parte mais desafiadora? Calma, pois isso não é tudo!

É preciso que se pense também nos gastos de adquirir um imóvel novo. Ou seja, gastos com reformas ou pinturas, despesas necessárias, mobiliários e até mesmo com o que você deseja investir, a fim de deixar o seu lar com a sua cara, como mudanças estruturais, decoração etc.

O sonho de sair do aluguel e comprar a sua própria casa pode estar muito mais próximo da realidade do que você imagina. Por isso, seja disciplinado, mantenha o foco, siga todas essas dicas que apontamos aqui e, principalmente, jamais desista dos obstáculos. Fazendo isso, você vai sair do aluguel transformando o seu trabalho e o seu suor em patrimônio e qualidade de vida!

E aí, o que você achou dessas dicas para sair do aluguel? Gostou? Ficou alguma dúvida ou gostaria de contribuir com mais ideias? Compartilhe a sua opinião conosco e com os demais leitores!

Consórcio de Imóveis
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