5 passos para comprar imóveis comerciais com consórcio

15 de jul. de 202513 minutos de leitura
5 passos para comprar imóveis comerciais com consórcio

Investir em imóveis comerciais é o objetivo de muitos empreendedores e investidores. Para quem está à frente de um negócio, essa conquista representa estabilidade, redução de custos a longo prazo e a oportunidade de investir em algo que será um patrimônio duradouro. Para quem pensa no imóvel como forma de renda passiva, trata-se de uma estratégia inteligente: alugar uma sala, galpão ou espaço comercial pode gerar retornos mensais.

Porém, transformar esse sonho em realidade nem sempre é simples. O caminho mais comum, que é o financiamento, pode se tornar um obstáculo. As altas taxas de juros, as exigências do banco sobre o crédito e os longos prazos tornam essa opção menos atraente para muitas pessoas. É aí que entra o consórcio: uma alternativa cada vez mais considerada por quem quer adquirir imóveis comerciais sem comprometer tanto o orçamento.

O consórcio, diferente do financiamento, não cobra juros, o que já representa uma grande vantagem. Além disso, oferece flexibilidade no uso da carta de crédito, o que é essencial ao considerar a variedade de tipos de imóveis comerciais disponíveis no mercado.

Neste artigo, você vai entender em detalhes como funciona o consórcio para imóveis comerciais e como seguir 5 passos bem definidos para fazer essa aquisição com segurança, estratégia e economia. Vem com a gente!

Passo 1: Entender o consórcio de imóveis comerciais: o que é e como funciona? 

O consórcio de imóvel comercial é uma modalidade de compra planejada. Ele funciona como uma poupança coletiva: um grupo de pessoas se reúne, por meio de uma administradora, e todos contribuem mensalmente com um valor determinado. A cada mês, um ou mais participantes são contemplados com uma carta de crédito, por sorteio ou lance, e podem adquirir o bem desejado. No caso, um imóvel comercial.

A carta de crédito é equivalente ao valor do imóvel que se deseja comprar. Ela funciona como um dinheiro à vista, o que dá ao consorciado maior poder de negociação na hora da compra. É possível utilizar a carta para adquirir salas comerciais, galpões, lojas, terrenos e até mesmo imóveis em construção ou em fase final de reforma.

Outro diferencial do consórcio é que ele não envolve cobrança de juros, mas uma taxa de administração acrescida de outros encargos que deve ser diluída nas parcelas. Isso torna o custo total da operação mais baixo do que o de um financiamento. O processo é muito simples. No geral, funciona assim: 

  1. O interessado escolhe um plano (valor da carta e número de parcelas).

  2. Entra em um grupo de consórcio com outros participantes.

  3. Contribui mensalmente com o valor da parcela.

  4. A cada mês, há assembleias onde ocorre o sorteio e lances.

  5. Quando contemplado, o participante recebe a carta de crédito para adquirir seu imóvel.

Passo 2: Diferenças a considerar entre o consórcio e o financiamento 

Para quem está pensando em adquirir um espaço comercial, é fundamental compreender, com clareza, as diferenças entre consórcio e financiamento. 

Embora ambos sejam formas de viabilizar a compra de um bem de alto valor, os dois modelos operam de maneira muito distinta, tanto do ponto de vista financeiro quanto em relação à dinâmica de aquisição do imóvel.

  1. Financiamento:

O financiamento é a primeira alternativa que vem à mente de quem precisa adquirir um imóvel e deseja ter acesso ao bem rapidamente. Nesse modelo, o comprador solicita o crédito a uma instituição financeira, como um banco, e, uma vez aprovado, recebe o valor para comprar o imóvel quase imediatamente. No entanto, essa "agilidade" tem um custo: os juros.

Ao contratar um financiamento, o comprador se compromete a pagar, além do valor principal emprestado, uma quantia considerável em juros ao longo de vários anos. Esses juros, somados às demais tarifas envolvidas, como o seguro obrigatório, as taxas bancárias e as eventuais correções monetárias, fazem com que o valor final pago pelo imóvel seja, muitas vezes, o dobro ou até mais do que o preço inicial do bem. 

Além disso, os bancos geralmente exigem uma entrada, que costuma variar entre 10% e 30% do valor total do imóvel, o que significa que o comprador precisa ter uma reserva considerável desde o início do processo.

Outro ponto importante a ser considerado no financiamento é a análise de crédito. Como o banco está assumindo um risco ao emprestar uma quantia elevada, ele fará uma análise do histórico financeiro do cliente. Quem tem o nome negativado, pendências no CPF ou histórico de inadimplência pode encontrar obstáculos para conseguir aprovação, ou acabará tendo acesso a condições menos vantajosas.

  1. Consórcio:

Já o consórcio funciona de forma bem diferente. Ele não envolve a liberação imediata de crédito, tampouco a cobrança de juros. Em vez disso, o consorciado entra em um grupo formado por outras pessoas com o mesmo objetivo, e todos contribuem mensalmente com um valor fixo. 

Essas contribuições formam um fundo comum, que é utilizado para contemplar, a cada mês, um ou mais participantes com uma carta de crédito. A contemplação pode ocorrer por sorteio ou por meio da oferta de lances, um mecanismo que permite antecipar a aquisição para quem tem maior disponibilidade de recursos.

O consórcio não exige entrada e, como não há cobrança de juros, o custo final da aquisição costuma ser muito mais baixo que o do financiamento. O único encargo cobrado são as taxas do consórcio, que costumam ser diluídas nas parcelas ao longo do plano e pode variar bastante de acordo com a administradora escolhida. Embora essa taxa represente um custo, ela é significativamente inferior aos encargos aplicados em financiamentos.

Um aspecto relevante a destacar é que o consórcio exige um perfil mais planejador. Como a contemplação não acontece imediatamente, o consorciado precisa estar disposto a esperar o momento certo para utilizar a carta de crédito. Isso pode levar alguns meses ou até anos, dependendo da sorte nos sorteios ou da estratégia de lances adotada. 

Portanto, essa modalidade é mais indicada para quem não tem pressa ou já está se planejando para o futuro, como é o caso de empreendedores que estão estruturando uma expansão a médio ou longo prazo, ou investidores que querem diversificar o patrimônio com imóveis comerciais.

Além disso, o consórcio também tende a ser mais acessível do ponto de vista burocrático. Por não envolver empréstimo de capital, as administradoras não fazem análises de crédito tão rigorosas quanto os bancos. Isso não significa que não haja critérios, mas, em geral, o processo é mais simples e menos restritivo, o que abre espaço para pessoas com diferentes perfis financeiros participarem.

Outro fator importante é a flexibilidade do uso da carta de crédito. No financiamento, o valor liberado tem um destino específico e limitado, geralmente apenas para a compra do imóvel informado no contrato. 

No consórcio, por outro lado, a carta de crédito pode ser usada para diversas finalidades relacionadas ao segmento imobiliário: além da compra de um imóvel pronto, ela também pode ser usada para adquirir terrenos comerciais, construir, reformar ou até quitar um financiamento em andamento. 

Essa liberdade permite ao consorciado adaptar seus planos conforme surgem oportunidades no mercado, sem precisar renegociar contratos ou lidar com a burocracia bancária.

Vale considerar o aspecto psicológico e comportamental. O financiamento costuma dar a sensação de "resolvido agora", mas ao custo de um compromisso financeiro longo, pesado e muitas vezes estressante. Já o consórcio exige paciência, disciplina e visão de longo prazo, características comuns de empreendedores e investidores que pensam estrategicamente. 

Passo 3: O que você precisa saber antes de entrar no consórcio de imóveis comerciais

Antes de assinar o contrato, há algumas informações importantes que você precisa considerar:

  • Valores de carta de crédito mais elevados: os imóveis comerciais tendem a ser mais caros que os residenciais. Por isso, verifique se a administradora oferece cartas de crédito com valores compatíveis com os imóveis que você pretende adquirir. Existem consórcios com cartas que ultrapassam R$ 200 mil;

  • Finalidades permitidas: a carta de crédito pode ser usada para a compra de imóveis prontos (sala, loja, galpão, etc.), de terrenos para fins comerciais, do imóvel em terreno próprio, reforma ou ampliação de imóveis comerciais existentes e quitação de financiamentos imobiliários em andamento. Essa flexibilidade é uma das grandes vantagens do consórcio. No entanto, é preciso seguir regras específicas da administradora e apresentar documentos comprobatórios para a liberação do crédito;

  • Importância da administradora de consórcio: a escolha da administradora não deve ser feita com base apenas no valor das parcelas. A segurança do seu investimento depende dela. A administradora precisa ser autorizada e regulamentada pelo Banco Central do Brasil. Isso garante transparência, lisura e cumprimento das regras do setor.

Passo 4: Pesquisa e escolha da administradora de consórcio

Escolher a administradora de consórcio certa é um passo decisivo para garantir a segurança e o sucesso do seu investimento. 

Embora muitas pessoas se concentrem apenas no valor das parcelas ou no tamanho da carta de crédito, a verdade é que a qualidade da administradora influencia diretamente em todas as etapas do processo: desde a entrada no grupo até a contemplação e, posteriormente, a liberação do crédito e aquisição do imóvel. 

Portanto, dedicar um tempo à pesquisa e à comparação entre administradoras não é apenas recomendável, é indispensável. Então, comecemos: 

Comece pelo básico: regulamentação pelo Banco Central

O primeiro critério que você deve verificar, antes de qualquer coisa, é se a administradora é autorizada a operar pelo Banco Central do Brasil. 

Essa regulamentação é obrigatória para todas as empresas que gerenciam consórcios no país, e sua existência garante que a administradora esteja seguindo uma série de normas rígidas quanto à transparência, à segurança financeira e à condução ética das operações. 

Para verificar se uma administradora é regulamentada, basta consultar o site oficial do BCB, que mantém uma lista atualizada com todas as empresas autorizadas.

Essa etapa pode parecer burocrática, mas é uma medida de proteção extremamente importante. Empresas não autorizadas podem prometer vantagens irreais, oferecer planos tentadores e, no fim das contas, colocar em risco o seu dinheiro. 

Infelizmente, o setor de consórcios não está imune a fraudes, e a regulamentação é um escudo confiável contra esse tipo de problema.

Reputação: conheça bem o terreno

Uma vez confirmada a regularização da empresa, o passo seguinte é pesquisar a reputação da administradora no mercado. Aqui, não basta acreditar nas promessas contidas nos sites institucionais ou nas propagandas bem produzidas. É necessário ir atrás de opiniões reais de pessoas que já participaram de consórcios gerenciados por essa empresa.

O site Reclame Aqui é um bom ponto de partida. Lá, você pode observar não só o volume de reclamações, mas também como a empresa responde aos seus clientes, qual o índice de solução dos problemas e a nota geral atribuída pelos consumidores. 

Além disso, vale a pena buscar por comentários em redes sociais e grupos de discussão sobre investimentos ou consórcios no geral.

Outra dica interessante é analisar o tempo de atuação da administradora. Empresas mais antigas tendem a ter processos mais estruturados, maior solidez financeira e know-how acumulado para lidar com diferentes situações. 

Isso não significa que empresas novas sejam ruins, mas é mais seguro optar por instituições que já têm histórico de funcionamento e reconhecimento no mercado.

Compreendendo as taxas: muito além do valor da parcela

Muitas pessoas cometem o erro de comparar apenas o valor da parcela mensal ao escolher um consórcio. No entanto, esse é um critério superficial e, em alguns casos, até enganoso. O que realmente importa é compreender como as taxas estão distribuídas dentro dessas parcelas.

A principal taxa cobrada no consórcio é a taxa de administração, que remunera a empresa pelo serviço prestado. Ela pode ser apresentada de diferentes formas: em percentual sobre o valor da carta de crédito ou diluída nas mensalidades. Além dessa taxa, também é comum haver a cobrança do fundo de reserva.

Por isso, peça sempre o custo efetivo total do plano e questione o que está ou não incluso. Faça comparações justas entre diferentes propostas, analisando não apenas o valor das parcelas, mas o quanto você estará pagando ao final do consórcio e o que está sendo oferecido em troca.

Empresas sérias costumam disponibilizar essas informações de forma clara e transparente, inclusive nos simuladores online. Caso perceba dificuldade em obter dados detalhados ou sentir que estão "empurrando" um plano, encare isso como um sinal de alerta.

Atendimento e suporte ao cliente: você será ouvido?

Outro aspecto fundamental é a qualidade do atendimento ao cliente. Ao longo do consórcio, que pode durar anos, é provável que você tenha dúvidas, precise renegociar prazos, queira entender como funcionam os lances, solicite segunda via de documentos ou queira acompanhar sua posição nas assembleias. Para tudo isso, é importante contar com um atendimento eficiente, acessível e humanizado.

Avalie se a administradora oferece múltiplos canais de comunicação, como telefone, chat, WhatsApp, e-mail e atendimento presencial, caso seja necessário. Teste o atendimento antes mesmo de fechar o contrato: envie dúvidas, simule uma negociação, observe o tempo de resposta e a clareza das explicações.

Atendimento ruim pode ser um grande problema ao longo do tempo. Imagine ser contemplado e não conseguir contato com a administradora para liberar sua carta de crédito rapidamente. Por isso, é importante saber com quem você estará lidando.

Clareza contratual: entenda tudo antes de assinar

Por fim, mas longe de ser o menos importante, é essencial ler o contrato com calma e atenção. Toda administradora de consórcio é obrigada a fornecer a minuta do contrato com antecedência, e você deve exigir esse documento para avaliar cada cláusula com cuidado.

Analise pontos como:

  • Política de reajuste das parcelas

  • Condições para contemplação

  • Prazo máximo para liberação da carta de crédito após contemplação

  • Possibilidades de inadimplência e suas consequências

  • Penalidades por atraso

  • Condições de cancelamento do plano

  • Regras de utilização da carta (compra, construção, reforma, quitação de financiamento)

Muitas vezes, detalhes importantes estão nas entrelinhas, e é justamente aí que muitos participantes se frustram. Termos como “sujeito à análise”, “após liberação do grupo” ou “mediante disponibilidade de recursos” podem indicar burocracias ou prazos adicionais que, se não forem compreendidos antes, gerarão dor de cabeça depois.

Se houver dúvidas, pergunte. Se necessário, consulte um advogado especialista em contratos ou um consultor financeiro. Um contrato de consórcio pode durar muitos anos e entrar em algo sem estar seguro sobre as regras é arriscado demais.

Passo 5: Estratégias de contemplação: como receber a carta de crédito em menos tempo?

Como dito anteriormente, a contemplação pode acontecer por sorteio ou por lance. Vamos entender esses mecanismos para aumentar suas chances? Então, vem com a gente!

  • Sorteio: todo mês, durante a assembleia, um ou mais participantes são contemplados por sorteio. Essa é uma modalidade que depende unicamente da sorte — ou seja, não dá para prever nem antecipar;

  • Lance: é a forma ativa de tentar antecipar a contemplação. Você oferta um valor e, se for o maior ou se atender às condições do grupo, recebe a carta de crédito.

Existem três tipos de lances principais, sendo eles: 

  • Lance livre: quem oferece o maior valor (em percentual do saldo devedor) leva a carta de crédito. O histórico do grupo ajuda a prever o valor médio necessário para vencer;

  • Lance fixo: um percentual fixo (ex: 30%) é estabelecido pela administradora. Todos que oferecem esse valor participam de um sorteio entre si;

  • Lance embutido: o consorciado usa parte da própria carta de crédito para fazer o lance. Por exemplo, em uma carta de R$ 500 mil, ele pode usar R$ 50 mil para dar como lance, e, se contemplado, terá R$ 450 mil disponíveis para compra.

4 dicas para ter mais chances de ser contemplado com o lance

Um dos grandes atrativos do consórcio de imóveis comerciais é a possibilidade de ser contemplado com a carta de crédito antes do prazo final do grupo, o que permite adiantar a realização de um projeto, acelerar a expansão de um negócio ou antecipar o início da geração de renda passiva com o novo imóvel. 

E é justamente aqui que entra o lance – uma estratégia para quem deseja obter a carta sem depender apenas da sorte dos sorteios mensais. Saber como usar esse mecanismo com inteligência pode ser determinante para o sucesso no consórcio. E para te ajudar com isso, separamos 4 dicas práticas e úteis:

1 - Observe o comportamento do grupo

O primeiro passo para montar uma boa estratégia de lance é acompanhar o comportamento do grupo em que você está inserido. Cada grupo de consórcio é único: ele tem seu próprio ritmo, perfil de participantes e média de lances ofertados ao longo dos meses. Alguns grupos são extremamente concorridos, com lances que beiram os 50% ou 60% do valor total da carta de crédito. Outros, mais equilibrados, contemplam ofertas na faixa de 20% a 30%.

A melhor forma de entender esse comportamento é monitorar as assembleias com regularidade. As administradoras sérias disponibilizam relatórios com os lances vencedores e os valores médios ofertados nas reuniões anteriores. Com esse histórico em mãos, você consegue identificar padrões, como meses em que os lances costumam ser mais baixos, momentos de maior concorrência ou até o surgimento de oportunidades, por exemplo, quando poucos participantes se mobilizam para ofertar.

Se você participa de um grupo recém-formado, vale a pena aguardar os primeiros três ou quatro meses para formar uma base comparativa. Já se entrou em um grupo em andamento, peça o histórico de lances anteriores para a administradora. Esses dados são uma bússola para guiar sua estratégia de forma mais segura e racional.

2 - Evite meses de alta concorrência

Muitos consorciados cometem o erro de ofertar lances justamente nos meses mais previsíveis, como dezembro, por conta do 13º salário, ou em períodos de restituição do Imposto de Renda, quando há mais dinheiro circulando. O problema é que esses meses também são os de maior concorrência, o que aumenta a quantidade e o valor dos lances apresentados. Resultado? Você pode acabar utilizando um recurso em um momento desfavorável e, ainda assim, não ser contemplado.

A dica aqui é simples, mas eficaz: planeje-se para ofertar nos meses em que há menos movimentação financeira no mercado em geral. Meses como fevereiro, março, agosto e setembro tendem a ter um volume menor de lances, o que pode aumentar suas chances, mesmo com valores mais modestos.

3 - Faça um planejamento de lances

A terceira dica é talvez a mais importante de todas: não trate o lance como um ato isolado e impulsivo, mas sim como parte de um plano estratégico de médio e longo prazo. Um dos erros mais comuns entre consorciados é gastar tudo o que têm de uma vez, logo nos primeiros meses, e ficar sem margem para manobras futuras. O ideal é montar um plano de lances, uma espécie de cronograma, que considere suas condições financeiras, o histórico do grupo e os objetivos com o imóvel comercial.

Por exemplo, suponha que você tenha R$ 100 mil disponíveis e esteja em um consórcio com carta de crédito de R$ 500 mil. Você poderia usar 20% como lance inicial, observar a movimentação do grupo e, caso não seja contemplado, manter o restante para novas tentativas em meses estratégicos. 

Outra opção seria guardar parte desse valor para aproveitar oportunidades em meses com poucos lances ofertados. O importante é não agir por impulso, mas sim com base em dados e planejamento.

4 - Mantenha sua capacidade de pagamento em dia

Por fim, pode parecer uma dica óbvia, mas é fundamental: mantenha suas parcelas do consórcio sempre em dia. 

Estar adimplente é uma condição básica para participar das assembleias e, principalmente, para ter o lance validado. Mesmo que você tenha o maior lance do mês, ele será desconsiderado se houver atraso no pagamento das suas parcelas. Além disso, a inadimplência pode gerar multas, juros e até mesmo a exclusão do grupo em casos mais graves.

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