Se você está pensando em comprar uma moto 0km, é provável que já se esbarrou com diversas opções de financiamento no mercado, incluindo o consórcio. Muita gente ainda tem dúvidas sobre como funciona esse sistema, quais são suas vantagens e desvantagens e, principalmente, se ele vale realmente a pena.
Neste conteúdo completo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o consórcio de motos. Continue a leitura e confira!
O que é consórcio de motos e como funciona?
O consórcio é uma modalidade de compra colaborativa baseada na formação de grupos que possuem o mesmo objetivo: adquirir um bem, neste caso, uma moto 0km. A lógica é simples: cada participante paga mensalmente uma parcela, e a soma desses pagamentos forma um fundo. A cada mês, uma ou mais pessoas são contempladas com uma carta de crédito, que é o valor necessário para comprar a moto à vista.
A principal característica do consórcio é a ausência de juros. Isso mesmo: diferente do financiamento, você não paga taxas de juros mensais sobre o valor da moto. Em vez disso, existem algumas taxas de administração, que são os valores pagos à empresa que organiza o consórcio, ao seguro contratado e ao fundo de reserva, além do fundo comum.
E como o consórcio é regulamentado pelo Banco Central do Brasil, há segurança e transparência no processo, desde que a administradora esteja devidamente autorizada.
No geral, são três pilares fundamentais:
Parcelas fixas
Contemplação por sorteio ou lances
Recebimento da carta
Para entender tintim por tintim, vamos explicar tudo o que precisa saber a seguir!
A formação do grupo e a administradora
Tudo começa com a formação do grupo de consórcio. Esse grupo reúne pessoas com interesses semelhantes, como comprar uma moto 0km de um determinado valor, por exemplo. O papel da administradora é muito importante: ela organiza o grupo, garante que os recursos sejam gerenciados corretamente, realiza as assembleias mensais e supervisiona o processo de contemplação.
Vale lembrar que somente empresas autorizadas pelo Banco Central podem operar como administradoras de consórcio. Por isso, ao considerar entrar em um grupo, o primeiro passo é verificar se a empresa tem registro ativo no site do Bacen.
Uma administradora confiável oferece suporte claro, canais de atendimento acessíveis e regras transparentes para todos os participantes.
A carta de crédito: o que é e para que serve
A carta de crédito é o documento que representa o valor ao qual o consorciado tem direito para a compra da moto 0km. Quando você é contemplado, seja por sorteio ou por lance, a administradora emite essa carta, que funciona como um "vale-compra” com poder de pagamento à vista.
Mas é importante destacar: não se trata de dinheiro vivo depositado em conta. O valor da carta de crédito é pago diretamente pela administradora ao vendedor da moto, após a aprovação dos documentos e da negociação.
A carta tem um prazo de validade, que costuma variar entre 6 meses e 1 ano, dependendo das regras do consórcio e da administradora. Durante esse período, o consorciado pode usar o crédito para adquirir o bem, desde que cumpra as exigências contratuais, como estar em dia com as parcelas, apresentar documentos de compra, escolher uma concessionária ou loja homologada e, em alguns casos, até mesmo indicar a moto desejada para análise prévia.
Uma das grandes vantagens da carta de crédito é o poder de negociação. Como o pagamento será feito integralmente, você pode conseguir descontos ou condições especiais. É como ter dinheiro à vista nas mãos – com a diferença de que quem paga é a administradora, diretamente ao vendedor.
Por isso, fique atento aos prazos e regras de uso da carta, para não perder a oportunidade de fechar um bom negócio.
Entenda porque o consórcio de moto 0km é isento de juros
Entre as maiores vantagens do consórcio está a inexistência de juros. Isso não quer dizer que o consórcio é gratuito, mas sim que os custos são mais transparentes e geralmente menores.
Nos financiamentos, você adquire a moto imediatamente e passa a pagar mensalidades que incluem, além do valor do bem, juros compostos. Esses juros são a remuneração da instituição financeira pelo risco e pelo capital que ela empresta a você. Dependendo das condições do financiamento e do seu perfil de crédito, esses juros podem elevar bastante o custo total da moto ao final do contrato.
Já no consórcio, não há esse tipo de empréstimo. Você não recebe o bem de forma imediata (a não ser que seja contemplado logo de início), e por isso a administradora não precisa cobrar juros como contrapartida ao risco de inadimplência ou ao custo do capital emprestado porque, na verdade, ela não está emprestando dinheiro.
A taxa de administração (geralmente entre 10% e 20% do valor total do bem) substitui os juros cobrados em financiamentos. Como resultado, o custo efetivo total do consórcio costuma ser significativamente menor.
Essa estrutura torna o consórcio especialmente atrativo para quem consegue esperar a contemplação sem pressa. Em vez de pagar um valor maior pelo imediatismo do financiamento, o consorciado economiza ao optar pela paciência e pelo planejamento.
Taxa de administração, fundo de reserva e seguro: entenda as taxas do consórcio para comprar uma moto 0km
Como mencionado, a taxa de administração é o valor que remunera a administradora pela gestão do consórcio. Ela é diluída nas parcelas mensais e varia conforme a empresa e o tipo de grupo. Além dessa taxa, podem existir outros encargos importantes, como o fundo de reserva e o seguro.
O fundo de reserva é uma espécie de proteção financeira do grupo. Ele serve para cobrir eventuais inadimplências de participantes e despesas imprevistas, como custos administrativos extras ou ações judiciais. Esse valor garante que o grupo continue saudável financeiramente, mesmo que alguns consorciados deixem de pagar suas parcelas em dia. Normalmente, ele corresponde a um pequeno percentual do valor da carta de crédito, e seu uso está descrito no contrato.
Já o seguro, que pode ser obrigatório ou opcional, dependendo da administradora, oferece uma camada de proteção para o grupo e para o consorciado. Entre as coberturas mais comuns estão o seguro de vida, que permite quitar o consórcio em caso de falecimento do titular, e o seguro de desemprego, que cobre temporariamente as parcelas em situações de perda involuntária do emprego. Embora represente um custo adicional, esse tipo de seguro pode ser um diferencial importante para garantir a continuidade dos pagamentos e proteger sua família.
É essencial que o consorciado saiba exatamente quanto está pagando por esses encargos. No contrato, deve constar o percentual da taxa de administração, a existência (ou não) do fundo de reserva, o percentual aplicado e em quais condições ele será utilizado.
O mesmo vale para os seguros: é preciso conferir quais são obrigatórios, o que está coberto e quanto será cobrado. Somar todos esses custos é necessário para avaliar o custo-benefício do consórcio com clareza e sem surpresas.
O processo de aquisição da moto
Após ser contemplado com a carta de crédito, seja por sorteio ou por lance, o consorciado dá início ao processo de aquisição da moto. Essa fase requer atenção, pois existem etapas burocráticas que precisam ser cumpridas antes da liberação do crédito.
O primeiro passo é escolher a moto 0km que deseja comprar. A carta de crédito pode ser utilizada em concessionárias autorizadas ou lojas parceiras, dependendo das regras da administradora.
Depois da escolha, é necessário apresentar à administradora toda a documentação exigida. Isso pode incluir:
Proposta de compra da moto
Nota fiscal (no caso de moto 0km)
Comprovação de regularidade das parcelas pagas do consórcio
Documentos pessoais do consorciado
A administradora faz a análise e, se tudo estiver em conformidade, realiza o pagamento diretamente à loja ou concessionária. Em alguns casos, a administradora também pode exigir a contratação de um seguro para a moto como condição para liberação do crédito, o que protege o bem adquirido.
Após o pagamento e entrega da moto, o consorciado continua pagando normalmente as parcelas restantes do consórcio até o término do prazo estipulado no contrato. A contemplação, portanto, não significa o fim do pagamento. Apenas que agora você já está com a moto na garagem enquanto quita o restante do valor parceladamente.
Como funciona a contemplação por sorteio ou lance?
A contemplação é o momento mais importante do consórcio. É quando o participante recebe o direito de usar a carta de crédito para adquirir a moto. Existem duas formas principais de ser contemplado: por sorteio ou lance.
No sorteio, cada participante tem chances iguais e a contemplação acontece por meio de sorteios realizados mensalmente nas assembleias. É uma questão de sorte e pode acontecer a qualquer momento durante o plano.
No lance, o participante oferece um valor extra para adiantar a contemplação. Quem der o maior lance vence e recebe a carta de crédito antes do sorteio. Essa modalidade permite que quem tenha recursos disponíveis possa acelerar a aquisição. Existem diferentes tipos de lances e, para deixar tudo claro, vamos explicá-los a seguir:
Lance livre
No lance livre, o consorciado decide qual valor deseja oferecer como lance, sem que haja um limite pré-determinado pela administradora. O participante que apresentar o maior lance dentro do grupo é contemplado.
Lance fixo
No lance fixo, a administradora estipula um percentual fixo que os interessados devem oferecer para participar da disputa pela contemplação. Quem oferecer esse valor entra na disputa e, se houver mais de um participante, é realizado um sorteio entre eles para definir o contemplado.
Imagine, por exemplo, um grupo de consórcio de moto 0km com carta de crédito de R$ 20.000. A administradora estipula que o lance fixo para participar da contemplação naquele mês é de 5%, neste caso, R$ 1000. Aqueles que oferecerem o valor terão de disputar o acesso à carta por sorteio.
Lance embutido
O lance embutido é uma opção que permite usar parte do valor da própria carta de crédito para dar o lance. Ou seja, você “embute” um percentual do crédito que vai receber como lance para antecipar a contemplação.
Funciona assim: se o consorciado não tiver recursos financeiros para ofertar um lance, ele pode recorrer a um percentual da própria carta. Portanto, se a carta for de R$ 20 mil, e ele ofertar R$ 3 mil, se o lance dele for o vencedor, ele recebe apenas R$ 17 mil.
Cada um dos lances tem seus benefícios. Basta ofertá-los estrategicamente, ou seja, pensar bem antes de perder parte do valor da carta ou não ofertar um valor tão alto a ponto de prejudicar o seu orçamento.
Entenda a dinâmica das assembleias mensais
As assembleias mensais são encontros imprescindíveis no andamento do consórcio. São nelas que ocorrem os sorteios e a apuração dos lances que determinam quem será contemplado naquele mês. Existem dois tipos principais de assembleias: ordinárias e extraordinárias.
Assembleias ordinárias são aquelas previstas em contrato e realizadas mensalmente. Elas definem os contemplados por sorteio e por lance, com base nos recursos disponíveis no fundo comum. Todos os participantes têm acesso ao resultado, que costuma ser divulgado nos canais oficiais da administradora (portal do cliente, e-mail ou aplicativo).
Já as assembleias extraordinárias ocorrem fora do calendário regular, geralmente para tratar de assuntos específicos do grupo, como mudanças contratuais, reajustes ou decisões administrativas importantes. Elas também podem ocorrer em situações excepcionais, como fusão de grupos ou encerramento antecipado.
Participar ou, ao menos, acompanhar essas assembleias é essencial para o consorciado. Elas garantem a transparência do processo e permitem que o participante saiba como estão os lances, quais foram os contemplados e o andamento do grupo.
Aqui na Embracon, os encontros acontecem de forma online, mas é possível que outras administradoras prefiram reunir o grupo presencialmente.
A utilização da carta de crédito: como e onde usar?
Depois de ser contemplado, o consorciado tem em mãos a carta de crédito, um documento que permite adquirir a moto 0km à vista. Mas como usá-la de forma estratégica? E onde exatamente ela pode ser utilizada?
A carta de crédito só pode ser usada conforme as regras do consórcio e dentro do prazo estipulado pela administradora, que geralmente varia entre 6 a 12 meses após a contemplação. Ela deve ser aplicada exclusivamente na aquisição do bem descrito no contrato, neste caso, uma motocicleta, respeitando os critérios de elegibilidade definidos pela empresa gestora do grupo.
O valor da carta não é entregue em dinheiro vivo ao consorciado. A administradora realiza o pagamento diretamente à loja ou concessionária, após a entrega e aprovação da documentação de compra. Isso traz mais segurança jurídica e financeira tanto para o comprador quanto para o vendedor.
Algumas administradoras permitem utilizar parte da carta de crédito para pagar despesas acessórias, como:
Emplacamento e documentação
Seguro obrigatório (DPVAT, quando aplicável)
Equipamentos obrigatórios
Frete (em caso de moto vinda de outro estado)
Para despesas extras, deve-se verificar o regulamento do grupo para saber exatamente o que pode ou não ser incluído.
Saiba negociar sua moto 0km na concessionária
Uma das grandes vantagens de ter a carta de crédito em mãos é o poder de compra à vista. Mesmo que o dinheiro não esteja fisicamente com você, a concessionária recebe o pagamento integral, o que te coloca em posição favorável para negociar.
Se você quer aproveitar os benefícios do documento, aqui estão algumas dicas de negociação:
Vá à concessionária com postura de cliente informado
Antes mesmo de iniciar a conversa com o vendedor, saiba exatamente o que a sua carta de crédito cobre, qual o valor total liberado e quais são os limites estabelecidos pela administradora (por exemplo, se ela cobre acessórios, frete ou documentação).
Isso evita que o vendedor te empurre pacotes desnecessários ou tente incluir serviços fora do escopo permitido, como seguro ou garantia estendida obrigatória, o que é ilegal.
Chegar com informações na ponta da língua passa a mensagem de que você não é um comprador leigo, e isso muda a abordagem do vendedor.
Negocie além do preço
Mesmo que o desconto no valor final da moto não seja tão expressivo, é possível ganhar bastante no "acréscimo":
Peça inclusão de emplacamento gratuito (algumas lojas oferecem isso como cortesia em negociações à vista).
Tente negociar isenção da taxa de entrega técnica ou despachante, que algumas concessionárias tentam embutir.
Solicite brindes como capacete de qualidade, baú com instalação, jaqueta de proteção, revisões gratuitas ou até vale-combustível.
Use a concorrência ao seu favor
Mais do que “pesquisar preços”, leve propostas ou capturas de tela de ofertas de outras concessionárias. Isso mostra que você tem opções e pressiona o vendedor a cobrir ou superar as condições.
Não diga “achei mais barato em outro lugar”. Em vez disso, diga “tenho essa proposta aqui em mãos”. Isso muda completamente o tom da conversa.
Saiba qual é o melhor momento para negociar
Concessionárias costumam ter metas mensais e trimestrais. Nos últimos dias do mês (especialmente nos dias 28 a 30), a chance de conseguir um bom desconto ou bônus extra aumenta, pois os vendedores querem bater suas metas. Use isso a seu favor. Se possível, visite a loja nesse período e pressione por melhores condições com base no fechamento de mês.
Não caia no discurso que “não é possível negociar com consórcio”
Alguns vendedores alegam que não é possível dar desconto para quem compra com carta de crédito, o que não é verdade. A carta representa dinheiro à vista para a loja, o que é tão vantajoso quanto (ou mais) do que vender financiado.
Se ouvir esse argumento, você pode questionar: “Mas vocês não recebem o valor integral da carta de crédito, à vista, da administradora? Então por que não há espaço para negociar como qualquer outra venda à vista?”. Isso, além de demonstrar que você entende do processo, pode fazer o vendedor rever a proposta.
Tenha em mente que o valor da carta é o teto, mas não a meta
Se a sua carta for, por exemplo, de R$ 25.000, tente comprar uma moto por R$ 23.000 e use o restante com documentação, seguro ou equipamentos. Negociar abaixo do valor da carta é vantajoso, pois o excedente pode ser utilizado de forma estratégica, desde que esteja dentro das regras da administradora.
Alguns consorciados cometem o erro de “torrar” o valor total, buscando motos mais caras ou pacotes sem sentido, só para usar todo o crédito. Isso vai contra o objetivo de economia do consórcio. Planeje com inteligência.
Como se planejar para entrar em um consórcio de moto 0km?
Entrar em um consórcio exige muito mais do que só escolher o valor da parcela que “cabe no bolso”. Como se trata de uma compra planejada, o sucesso está diretamente ligado ao seu nível de organização financeira e às expectativas que você tem em relação ao prazo, ao modelo da moto 0km e ao momento da contemplação.
Confira, a seguir, como se planejar antes mesmo de assinar o contrato:
1 - Conheça o seu perfil: você pode esperar ou precisa da moto logo?
Essa, talvez, seja a pergunta mais importante. Se você precisa da moto com urgência (por trabalho ou deslocamento diário), o consórcio pode não ser a melhor opção, ou exigirá um valor alto de lance para antecipar a contemplação. Agora, se você pode aguardar alguns meses (ou anos) e deseja comprar com menos custos, o consórcio faz muito sentido. Ele favorece o comprador que é paciente e disciplinado.
2 - Tenha um objetivo
Antes de assinar o contrato, defina:
Qual moto você quer comprar?
Quanto ela custa atualmente?
Quais custos adicionais terá (documentação, acessórios, seguro, etc.)?
Em quanto tempo deseja estar com a moto?
Essas respostas vão te ajudar a definir o valor da carta de crédito necessária, o prazo ideal do grupo e a reserva para um possível lance.
3 - Crie uma reserva financeira
Se quiser acelerar a sua contemplação, você terá de oferecer lances em alguns momentos. Para isso, é preciso guardar dinheiro desde o início. Alguns grupos exigem lances de 20% a 50% do valor da carta para aumentar as chances de contemplação antecipada. Guarde esse valor como parte do seu planejamento desde os primeiros meses.
4 - Pesquise bem a administradora
Não tenha pressa de fechar negócio. Primeiro, compare ao menos três administradoras:
Veja o histórico de contemplações
Avalie as taxas de administração e fundo de reserva
Leia avaliações de clientes e veja se há muitas reclamações em sites como o Reclame Aqui
Verifique se a empresa é autorizada pelo Banco Central
Cada grupo tem regras e ritmos diferentes. Avalie qual combina mais com o seu perfil e, só então, assine o contrato.
5 - Evite dívidas além do consórcio
Evite começar um consórcio ao mesmo tempo em que assume outras dívidas grandes, como financiamento ou parcelamento de cartões. Isso pode comprometer sua saúde financeira e aumentar o risco de inadimplência, o que pode comprometer suas parcelas, atrasar a contemplação ou causar a exclusão do grupo.
6 - Não se esqueça do pós
Muitos consorciados esquecem de calcular os custos após receberem a moto: IPVA, licenciamento, manutenção inicial, combustível, seguro etc. Tenha uma reserva para lidar com essas despesas sem que os custos do serviço comprometa o seu orçamento.
Por que a simulação do consórcio é importante e como fazer?
A simulação de consórcio é uma das coisas mais importantes a se fazer antes de entrar em um grupo, mas, muitas vezes, é ignorada. Se você está considerando entrar em um consórcio de moto 0km, precisa se atentar a esse detalhe. A simulação permite que você entenda não só o impacto do valor do plano que pretende contratar, mas que você compare diferentes opções também.
Fazendo uma simulação, você poderá visualizar:
O valor da parcela mensal
O prazo total do consórcio (em meses)
O custo total do consórcio (quanto você pagará ao longo de todo o contrato)
A taxa de administração e demais encargos
Existem diversas formas de simular um consórcio, mas você pode fazer isso diretamente pelo site da administradora a ser contratada. Aqui, na Embracon, nossa ferramenta é super intuitiva: você define o valor do crédito e tem em mãos todas as informações que precisa: prazo, taxa administrativa, seguro e muito mais.
A escolha do valor da carta de crédito: considerando a moto e custos adicionais
Quando se entra em um consórcio de moto 0km, é necessário que o participante entenda em qual posição ele está.
Uma vez definida a moto que deseja comprar, vale pesquisar o valor no mercado, custos com IPVA, documentação, seguro, emplacamento e equipamentos de segurança. Na hora de validar o valor da carta de crédito, todos esses custos precisam ter sido considerados.
Lembre-se de que os preços de motos 0km costumam variar com frequência, seja por atualizações de modelo, reajustes da montadora, seja por acréscimo de taxas (como frete e pintura metálica). Sempre leve em conta uma margem de segurança.
Uma dica que podemos recomendar é: opte por uma carta de crédito com 10% a 15% a mais do que o valor da moto. Isso garante margem para pagar os custos adicionais e ainda te dá mais poder de negociação na concessionária.
Pontos a considerar no contrato de consórcio
Muita gente entra em um consórcio pensando apenas nas parcelas mensais e na moto dos sonhos, mas esquece de analisar o documento mais importante do processo: o contrato. É nele que estão todas as regras do grupo, os direitos e deveres dos participantes, as taxas cobradas, os prazos, os critérios de contemplação e o funcionamento do consórcio.
Assinar o documento sem ler pode te levar a perdas de bens, inadimplência ou até a exclusão do grupo. Por isso, listamos os pontos que mais merecem sua atenção:
Valor da carta de crédito e prazo total do grupo
Esses dois dados são o ponto de partida. Confirme:
Qual é o valor da carta de crédito;
Em quantos meses será pago (prazo do grupo);
Quantas parcelas você terá que pagar ao todo; e
Qual o valor da parcela estimada no início.
Além disso, veja se há previsão de reajuste anual da carta de crédito (com base no IPCA ou outro índice inflacionário) — e como isso afeta o valor da parcela ao longo do tempo.
Taxa de administração
Considerada um dos principais custos do consórcio, é importante refletir sobre o percentual total da taxa administrativa (quantos por cento sobre a carta de crédito?), se esse valor será diluído nas parcelas ou será cobrado de outra forma e qual o impacto da taxa ao final do grupo. Compare a taxa de administração entre diferentes administradoras.
Fundo de reserva e seguro
Nem todo consórcio tem fundo de reserva, mas se tiver, o contrato deve informar:
Qual o percentual cobrado para o fundo
Em que situações ele pode ser usado
Se haverá devolução do valor ao final do grupo (e como será feita)
No caso dos seguros, verifique:
Se são obrigatórios ou opcionais
O valor cobrado por eles
Quais coberturas são oferecidas
No Consórcio Embracon, quando o fundo de reserva não é utilizado, devolvemos o valor investido aos nossos clientes com acréscimo de rendimentos. Ou seja, você não tem nada a perder.
Regras para uso da carta de crédito
Muita gente acha que poderá usar a carta de crédito livremente, mas não é bem assim. No contrato deve estar claro:
Se é obrigatória a compra de moto 0km ou se é permitido usar o crédito para seminovas
Se há limite de uso para serviços ou acessórios
Qual a validade da carta após a contemplação
Se é possível usar parte do crédito para quitar parcelas do consórcio
Essas regras variam muito entre administradoras, por isso devem ser lidas cuidadosamente.
Penalidades por atraso ou inadimplência
O contrato também informa o que acontece caso você atrase ou pare de pagar. Verifique:
Qual a multa por atraso (geralmente entre 1% e 2%)
Se há cobrança de juros sobre parcelas em aberto
Se o consorciado inadimplente pode participar de assembleias e dar lances
Após quantos dias sem pagar o consorciado é excluído do grupo
Regras de desistência ou restituição
Se você desistir do consórcio ou for excluído por inadimplência, o contrato define:
Em que momento você poderá receber os valores pagos de volta
Se a devolução será feita apenas ao final do grupo ou em assembleia futura
Quais valores serão devolvidos (só o fundo comum? Há desconto da taxa de administração?)
Se há multa por rescisão contratual
Essa parte é especialmente importante para quem ainda está incerto se conseguirá seguir até o fim do plano.
Transferência de cota ou substituição de titular
Verifique se é possível:
Transferir sua cota para outra pessoa
Incluir um segundo titular
Nomear um herdeiro em caso de falecimento
Nunca assine um contrato de consórcio com pressa. Leia com atenção, destaque os trechos mais importantes e, se necessário, tire todas as dúvidas a respeito das cláusulas. Se não ficar claro, pergunte.
Isso pode fazer toda a diferença em situações de mudança financeira, falecimento ou reestruturação familiar.
Vantagens e desvantagens do consórcio
O consórcio pode ser uma excelente alternativa para quem deseja comprar uma moto 0km de forma planejada e econômica, mas ele também tem suas limitações. Vamos entender até que ponto o investimento é positivo ou negativo? Continue a leitura!
6 vantagens do consórcio de moto 0km
Ausência de juros: essa é a maior vantagem em relação ao financiamento. Como não há empréstimo de dinheiro, você não paga juros. Em vez disso, há taxas de administração diluídas nas parcelas, que representam um custo bem menor no longo prazo;
Parcelamento integral e acessível: você pode pagar o valor total da moto em parcelas mensais, sem entrada. É uma maneira de “economizar forçado” com disciplina, já que o pagamento é fixo e mensal;
Poder de compra à vista: ao ser contemplado, você recebe uma carta de crédito com poder de compra à vista. Isso te coloca em vantagem na negociação com concessionárias, o que te possibilita adquirir descontos, brindes ou melhores condições de entrega;
Flexibilidade na escolha da moto: na maioria dos casos, você pode escolher a marca, modelo e até a concessionária onde deseja comprar a moto, desde que esteja dentro do valor da carta e das regras da administradora. Algumas também permitem usar parte do crédito para pagar despesas com documentação, acessórios ou seguros;
Possibilidade de antecipação via lances: se você tem recursos guardados, pode antecipar sua contemplação oferecendo lances mensais. Existem diferentes tipos de lance (livre, fixo, embutido), que permitem disputar a carta de crédito sem depender apenas da sorte;
Planejamento financeiro de longo prazo: o consórcio incentiva o planejamento, sem a pressão do imediatismo. Isso reduz o risco de endividamento impulsivo, já que o acesso ao bem é programado.
3 desvantagens do consórcio de moto 0km
Espera pela contemplação: você pode ser sorteado no primeiro mês ou só no último. Isso significa que não há garantia de quando receberá a carta de crédito, o que pode ser frustrante para quem tem urgência na compra do veículo;
Compromisso de longo prazo: os grupos costumam ter prazos de 36, 48, 60 ou até 84 meses. Desistir no meio pode significar esperar anos para reaver parte do que pagou, e isso só acontece se houver previsão contratual clara para devolução;
Taxas e encargos adicionais: embora não haja juros, o consórcio não é isento de custos. Taxa de administração, fundo de reserva e seguros podem elevar o valor final. É importante calcular tudo para saber se o negócio continua vantajoso.
Apesar de haver desvantagens, os benefícios de participar de um consórcio e conquistar a moto própria 0km são ainda maiores e mais satisfatórios.
Consórcio x financiamento: qual escolher?
O financiamento é a linha de crédito mais procurada para adquirir uma moto de maneira imediata. Nesse modelo, o comprador recebe o crédito na hora e já sai com o veículo, mas passa a pagar parcelas que incluem juros muitas vezes elevados, ao longo de vários meses ou anos. Além dos juros, pode haver tarifas adicionais, como IOF e custos administrativos, que tornam o valor final da moto consideravelmente mais alto do que o preço original.
Enquanto o consórcio exige planejamento e paciência, o financiamento oferece agilidade, porém com um custo total beeem superior.
No fim das contas, a melhor escolha depende do seu perfil, das suas necessidades e dos seus objetivos financeiros. Quem pode esperar e busca economia tende a se beneficiar mais com o consórcio. Já quem precisa da moto imediatamente e está disposto a arcar com os encargos do financiamento pode optar por essa modalidade.
O importante é escolher com calma e com consciência, para não se arrepender mais tarde.
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