O consórcio é um bom investimento financeiro?

23 de jun. de 20254 minutos de leitura
O consórcio é um bom investimento financeiro?

Com a crescente busca dos brasileiros por alternativas seguras e planejadas para conquistar bens e serviços, o consórcio tem se destacado como uma solução inteligente. Mas será que ele pode ser considerado um bom investimento financeiro?

A resposta não é tão simples quanto um "sim" ou "não", afinal, tudo depende do objetivo de quem adere a essa modalidade. Para te ajudar nessa decisão, entenda melhor sobre o conceito de investimento, como o consórcio funciona e analise se ele pode ou não ser uma boa estratégia para crescer financeiramente, formar patrimônio ou economizar. Boa leitura!

O que é um investimento financeiro?

Antes de mais nada, é importante esclarecer o que caracteriza um investimento financeiro. Em geral, investimento é toda e qualquer aplicação de dinheiro feita com o objetivo de obter um retorno futuro – seja na forma de lucro, valorização ou economia.

Nesse sentido, um investimento pode estar associado a diversas finalidades: aposentadoria, compra de imóveis, expansão de um negócio, conquista de independência financeira ou proteção contra a inflação. 

E, dentro desse contexto, avaliar se algo é um bom investimento envolve analisar fatores como:

  • Rentabilidade

  • Risco

  • Liquidez

  • Horizonte de tempo

  • Custo-benefício

O que é o consórcio e como ele funciona?

Com o conceito de investimento financeiro esclarecido, agora podemos passar para o consórcio, uma modalidade de compra planejada em grupo, na qual pessoas contribuem mensalmente para formar um fundo comum. Esse fundo é utilizado para entregar cartas de crédito aos participantes, que podem adquirir bens móveis, imóveis ou serviços, após serem contemplados.

A contemplação pode acontecer por sorteio (realizado mensalmente) ou por lance, em que o consorciado antecipa valores para aumentar suas chances de ser contemplado.

Cabe destacar que aqui não há cobrança de juros, o que diferencia o consórcio de financiamentos e empréstimos, por exemplo. Ao invés disso, é cobrada uma taxa de administração e um fundo de reserva, taxas acessíveis e diluídas ao longo das parcelas.

O consórcio pode ser considerado um investimento financeiro?

Sob a ótica tradicional, o consórcio não é um investimento financeiro clássico, como ações, fundos, imóveis para aluguel ou títulos públicos. Isso porque o objetivo principal do consórcio não é gerar lucro, mas sim possibilitar a aquisição de bens ou serviços de forma mais econômica.

No entanto, ele pode sim ser uma ferramenta de investimento patrimonial ou de economia. Veja como:

1. Valorização do bem adquirido

Ao ser contemplado, o participante pode utilizar a carta de crédito para comprar um imóvel ou veículo à vista, com mais poder de negociação. No caso de imóveis, isso pode representar uma valorização natural ao longo do tempo, especialmente se o bem for bem localizado. Assim, o consórcio permite adquirir um ativo que pode se valorizar com o tempo, o que se enquadra no conceito de investimento patrimonial.

2. Economia em relação ao financiamento

Como o consórcio não cobra juros, o custo final da aquisição é muito menor do que em um financiamento. Isso representa uma economia real para o seu bolso, e economizar também é uma forma de investir melhor o próprio dinheiro.

3. Disciplina e planejamento financeiro

O consórcio exige comprometimento mensal e visão de longo prazo, o que pode transformar o comportamento financeiro do participante. Essa disciplina é valiosa para quem deseja criar o hábito de poupar e se organizar financeiramente.

Em quais situações o consórcio pode ser um bom investimento financeiro?

O consórcio pode ser considerado uma boa escolha financeira em diversas situações:

  1. Para quem deseja comprar um imóvel: com planejamento e paciência, o consórcio pode garantir a aquisição sem entrada e sem juros, com possibilidade de valorização futura do bem.

  2. Para quem busca formar patrimônio: é possível acumular ativos como casas, terrenos, automóveis e até serviços profissionais, como cursos ou tratamentos médicos.

  3. Para quem não tem urgência: o consórcio funciona melhor quando o comprador tem tempo para esperar a contemplação, seja por sorteio ou lance.

  4. Para quem quer evitar dívidas com juros altos: ao invés de fazer um financiamento com parcelas que comprometem o orçamento, o consórcio oferece uma alternativa mais equilibrada.

  5. Para quem deseja investir de forma indireta: por exemplo, adquirir um imóvel via consórcio para depois alugar ou revender pode gerar retorno financeiro.

Mesmo considerando o consórcio como um investimento financeiro, ele ainda tem riscos? Sim, como qualquer forma de alocação financeira, o consórcio também apresenta riscos, ainda que em menor grau, sendo os principais:

  • Demora para ser contemplado: como depende de sorteio ou lances, o tempo de espera pode ser maior do que o desejado.

  • Comprometimento de longo prazo: a inadimplência pode acarretar em perdas, multas e cancelamento do plano.

  • Desvalorização do bem: no caso de veículos, por exemplo, pode haver perda de valor ao longo do tempo.

  • Desistência ou imprevistos financeiros: caso o participante não possa mais arcar com as parcelas, a rescisão pode implicar em espera para receber os valores pagos de volta.

Entretanto, quando o consórcio é bem planejado e contratado com empresas confiáveis, como a Embracon, esses riscos são minimizados.

Conte com o Consórcio Embracon!

Então, afinal: o consórcio é um bom investimento financeiro? A resposta é sim, desde que seja feito com planejamento, com objetivos claros e, claro, uma administradora confiável – como a Embracon!

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