Comprar apartamentos na planta é o sonho de muitas pessoas que desejam conquistar a casa própria ou investir no mercado imobiliário. A possibilidade de adquirir um imóvel novo, com condições especiais e maior potencial de valorização, atrai diversos perfis de compradores, desde jovens que estão iniciando sua vida financeira até investidores experientes em busca de boas oportunidades.
Dentre as diversas formas de aquisição disponíveis no mercado, o consórcio imobiliário tem se destacado como uma alternativa viável, segura e cada vez mais popular. Diferentemente do financiamento, o consórcio não envolve juros, o que pode representar uma economia significativa para o comprador ao longo do tempo. Além disso, ele oferece uma possibilidade maior de planejamento, permitindo que o participante organize seu orçamento de forma disciplinada e previsível.
No contexto de hoje, em que as taxas de juros bancários podem ser elevadas e as condições de crédito restritas, o consórcio surge como uma solução inteligente para quem deseja fugir do endividamento caro, sem abrir mão do sonho do imóvel próprio. Outro aspecto importante é que, no consórcio imobiliário, o participante tem a oportunidade de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar lances ou complementar o valor da carta de crédito, aumentando suas chances de ser contemplado mais rapidamente.
Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o funcionamento do consórcio de apartamentos na planta, desde a formação dos grupos e as formas de contemplação até as principais vantagens e desafios que envolvem essa modalidade de compra. Além disso, vamos trazer dicas práticas e orientações para que você faça a escolha certa, evitando armadilhas e aproveitando ao máximo os benefícios que o consórcio pode oferecer.
Seja para quem está começando a planejar a compra do primeiro imóvel, seja para quem já conhece o mercado imobiliário e busca uma alternativa financeira mais eficiente, este guia completo vai ajudar você a tomar decisões mais seguras, conscientes e alinhadas com seus objetivos pessoais e financeiros. Confira!
Entenda o consórcio de apartamentos na planta
O consórcio imobiliário é uma modalidade de compra parcelada e colaborativa, em que um grupo de pessoas se une com o objetivo comum de adquirir bens móveis ou imóveis.
Ao contrário de um financiamento, que envolve a contratação de um crédito com juros, o consórcio permite que os participantes contribuam mensalmente para um fundo coletivo. Esse fundo é utilizado, mensalmente, para contemplar um ou mais integrantes, que recebem uma carta de crédito equivalente ao valor contratado.
A principal característica dessa modalidade é a ausência de juros bancários. Em vez disso, os participantes pagam uma taxa de administração, normalmente diluída ao longo do plano. Esse modelo é ideal para quem não tem pressa de adquirir o bem, mas deseja planejar a compra com disciplina e economia.
Como se formam os grupos e a dinâmica das assembleias?
Cada grupo de consórcio é composto por um número fixo de participantes que contratam cotas de um mesmo valor. A administração do grupo é responsabilidade de uma empresa especializada, autorizada pelo Banco Central do Brasil. Essa empresa organiza as chamadas "assembleias ordinárias", geralmente realizadas mensalmente.
Durante essas assembleias, ocorre a contemplação de um ou mais consorciados, seja por sorteio ou por oferta de lance.
As diferentes formas de ser contemplado: sorteio e lance
A contemplação é o momento em que o consorciado adquire o direito de utilizar a carta de crédito. Ela pode ocorrer de duas formas:
Sorteio: todos os participantes ativos concorrem igualmente. A seleção é feita por meio de um sistema eletrônico, ou utilizando os resultados da Loteria Federal, conforme previsto em contrato.
Lance: o consorciado oferece um valor adicional, equivalente a um percentual do saldo devedor ou da carta de crédito. Vence o maior lance, dentro dos limites estabelecidos em contrato.
Entre os principais tipos de lance, estão:
Lance livre
O lance livre é aquele em que o participante pode oferecer qualquer valor que desejar, desde que respeite o mínimo estabelecido no contrato. Isso significa que você pode decidir quanto quer ofertar, dentro do seu orçamento, para tentar ser contemplado. Se o seu lance for o maior entre todos os participantes naquele mês, você será contemplado.
Esse tipo de lance é o mais flexível, pois permite que o consorciado ajuste a oferta de acordo com suas possibilidades financeiras. No entanto, a desvantagem é que, dependendo do valor ofertado pelos concorrentes, seu lance pode não ser suficiente para garantir a contemplação naquele mês.
Lance fixo
O lance fixo é uma modalidade em que o valor do lance é definido previamente pela administradora do consórcio. Por exemplo, a empresa pode estabelecer que o lance mínimo seja de 10% do valor da carta de crédito, ou outro percentual fixo. Assim, o consorciado que quiser participar da disputa por contemplação deve ofertar o lance exatamente nesse valor, ou em múltiplos dele.
Esse tipo de lance traz mais previsibilidade para os participantes, pois todos sabem exatamente o valor que precisam ofertar para ter chance de contemplação. Por outro lado, ele pode limitar a flexibilidade para quem deseja oferecer um valor menor.
Lance embutido
O lance embutido é uma modalidade um pouco diferente e que pode causar dúvidas. Nesse caso, o consorciado utiliza parte do próprio crédito contratado para ofertar o lance, ou seja, o valor do lance é descontado da carta de crédito que será utilizada para a compra do imóvel.
Por exemplo, se o consorciado tem uma carta de crédito de R$ 300.000 e oferece um lance embutido de R$ 30.000, o valor disponível para compra será reduzido para R$ 270.000, já que os R$ 30.000 serão usados para o lance. A vantagem é que o participante não precisa dispor de dinheiro extra para ofertar o lance, mas a desvantagem é que o valor final para aquisição do imóvel será menor.
A combinação dessas duas formas torna o processo mais dinâmico, pois mesmo quem não tem reserva financeira pode ser contemplado por sorteio, enquanto quem deseja antecipar a aquisição pode planejar um lance estratégico.
O papel da administradora do consórcio
A administradora do consórcio tem um papel central na segurança e no funcionamento do grupo. Ela é responsável por:
Formar os grupos conforme as diretrizes do Banco Central.
Gerenciar os recursos arrecadados.
Realizar as assembleias mensais.
Garantir a equidade nas contemplações.
Analisar o crédito dos contemplados antes da liberação da carta.
Uma boa administradora oferece suporte aos consorciados, disponibiliza canais de atendimento, atualiza frequentemente os dados do grupo e garante transparência na gestão financeira.
Principais diferenças entre consórcio e financiamento imobiliário
Ao considerar a compra de um apartamento na planta, é comum surgir a dúvida entre optar pelo consórcio ou pelo financiamento. Ambas as modalidades têm características distintas e atendem perfis diferentes de compradores. Abaixo, detalhamos as principais diferenças para facilitar a tomada de decisão.
Juros x taxa de administração
No financiamento, a instituição financeira cobra juros sobre o valor financiado, o que pode elevar o custo total do imóvel ao longo do tempo. As taxas de juros variam conforme o banco, o perfil do comprador e as condições econômicas do país. Em períodos de alta na taxa Selic, por exemplo, os financiamentos se tornam mais onerosos.
Já no consórcio, não existem juros. Ao invés disso, há a chamada taxa de administração, cobrada pela empresa que gerencia o grupo. Essa taxa é definida no contrato e diluída ao longo do prazo de pagamento, sendo mais baixa que os juros bancários.
Além da taxa, é comum a cobrança de outros encargos, como seguro (opcional) e fundo de reserva, mas todos devem estar descritos no contrato. Ou seja, você fica sabendo de tudo antes mesmo de assinar.
Processo de aprovação de crédito e contemplação
No financiamento, a análise de crédito ocorre logo no início do processo, antes da aprovação do contrato. O comprador precisa comprovar renda, ter bom histórico de crédito e estar com o nome limpo. A liberação dos recursos ocorre de forma imediata após a aprovação, permitindo a aquisição do imóvel de forma rápida.
No consórcio, o processo é mais flexível. No momento da contratação, é realizada uma análise de crédito mais simples. Após a contemplação, a administradora realiza uma análise mais criteriosa do perfil financeiro do consorciado antes de liberar a carta de crédito.
Flexibilidade e prazos de pagamento
Financiamentos imobiliários costumam ter prazos longos, que podem chegar a 35 anos, dependendo da instituição financeira. No entanto, os contratos tendem a ser engessados e pouco flexíveis em termos de alterações, como adiamento de parcelas ou mudanças no valor do crédito.
Por outro lado, os consórcios oferecem maior flexibilidade. O consorciado pode antecipar parcelas, ofertar lances com recursos próprios ou com o FGTS, mudar de grupo ou negociar sua cota com outro participante. Os prazos variam de acordo com o plano escolhido, podendo ir de 60 a 180 meses.
5 vantagens de optar pelo consórcio de apartamentos na planta
Quando se escolhe o consórcio como caminho para comprar um apartamento na planta, o futuro proprietário encontra uma série de benefícios que fazem dessa modalidade uma alternativa inteligente e estratégica. Mais abaixo, vamos entender as principais vantagens do consórcio:
Ausência de juros
Uma das maiores vantagens do consórcio é a inexistência de juros, o que representa uma economia considerável a longo prazo.
Em um financiamento, os juros cobrados sobre o valor financiado podem dobrar – ou até triplicar – o custo final do imóvel. Já no consórcio, o participante arca com a taxa de administração, que é fixada no contrato e distribuída ao longo das parcelas, geralmente resultando em um custo final mais acessível, além do fundo de reserva.
Para quem está acostumado com financiamentos bancários, essa diferença pode parecer surpreendente. No consórcio, cada real pago vai diretamente para o fundo comum, que será utilizado para contemplar os participantes.
Isso torna a modalidade muito mais econômica para quem tem planejamento e pode aguardar o momento da contemplação.
Poder de negociação
Uma vez contemplado com a carta de crédito, o consorciado tem em mãos um valor à vista, que confere a ele o famoso poder de barganha bastante atrativo junto à construtora. Diferente do comprador financiado, que depende do repasse do banco e pode enfrentar burocracias e atrasos, o consorciado apresenta uma proposta imediata e integral, o que pode gerar descontos altíssimos ou condições especiais de compra.
Essa vantagem é útil na compra de apartamentos na planta porque as construtoras oferecem melhores condições para pagamentos diretos, como bônus em acabamentos, escolha de andares ou personalização do projeto. O consorciado, portanto, tem uma posição de destaque nas negociações.
Possibilidade de usar o FGTS
Outro benefício importante é a possibilidade de utilizar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em diversas etapas do consórcio imobiliário, conforme as regras da Caixa Econômica Federal. O FGTS pode ser usado para ofertar lances, complementar o valor do crédito ou amortizar parcelas.
Essa flexibilidade é extremamente útil para trabalhadores formais que acumulam recursos no fundo, mas não desejam ou não conseguem realizar um financiamento. O uso do FGTS no consórcio oferece uma alternativa certeira para acelerar a contemplação ou viabilizar a compra de um imóvel com maior valor.
Flexibilidade nos planos e parcelas
Os consórcios imobiliários oferecem uma variedade de planos que se adaptam às mais diferentes realidades financeiras.
É possível escolher o valor da carta de crédito, o número de parcelas, a periodicidade dos pagamentos e até a possibilidade de antecipação. Além disso, muitos consórcios permitem a transferência de cota e a renegociação de condições conforme a evolução da vida financeira do consorciado.
Essa flexibilidade é vantajosa para quem está começando a vida financeira ou passando por um momento de transição. O consorciado tem maior controle sobre os pagamentos e pode planejar o orçamento de forma mais equilibrada e sustentável.
Investimento com potencial de valorização
Comprar um imóvel na planta por meio do consórcio pode ser também uma excelente estratégia de investimento. Os imóveis em lançamento costumam ter valores mais acessíveis e tendem a se valorizar ao longo do período de construção. Isso significa que, ao ser contemplado, o consorciado pode adquirir um bem que já estará valorizado no momento da entrega das chaves.
Além disso, o consórcio é uma forma de investir com disciplina, uma vez que o participante se compromete a realizar pagamentos mensais, acumulando patrimônio de maneira gradual e segura. Para quem busca segurança e rentabilidade a longo prazo, essa é uma alternativa sólida e com riscos reduzidos em relação a outros tipos de investimento.
Desafios e considerações na hora de escolher o consórcio de apartamentos na planta
Tempo de contemplação:
Um dos principais desafios enfrentados por quem opta pelo consórcio é a incerteza quanto ao tempo necessário para ser contemplado. Isso porque, diferentemente do financiamento, no qual o crédito é liberado quase imediatamente após a aprovação, no consórcio o acesso à carta de crédito depende de sorteios ou da oferta de lances.
Essa incerteza exige do consorciado uma grande dose de paciência e, principalmente, um bom planejamento financeiro. É essencial que a pessoa esteja preparada para continuar pagando as parcelas por meses (ou até anos) antes de ser contemplada. Portanto, o consórcio não é a melhor alternativa para quem precisa adquirir um imóvel com urgência.
O ideal é que o interessado enxergue o consórcio como uma forma de poupança forçada. Você se compromete a pagar mensalmente, como se estivesse economizando para, no futuro, conquistar o bem. É um exercício de disciplina que, para quem tem foco e não está com pressa, pode funcionar muito bem.
Necessidade de ofertar lances:
Outro ponto importante a considerar é que, embora o sorteio seja uma forma de contemplação democrática, muitas vezes os consorciados se veem incentivados a ofertar lances para acelerar o processo de contemplação. Essa possibilidade pode ser interessante, mas requer planejamento e reserva financeira.
Ofertar um lance significa que você está disposto a antecipar uma parte do valor do consórcio para ter o direito de receber a carta de crédito mais rapidamente. É como um leilão em que vence quem oferece mais, e isso pode exigir um valor considerável. Há também diferentes tipos de lances, como o lance fixo, lance livre e lance embutido (usando parte da carta de crédito), e entender cada um é fundamental para elaborar uma boa estratégia.
Quem pretende usar esse recurso deve se planejar com antecedência, guardando valores específicos para esse fim. É interessante, inclusive, simular diferentes cenários para avaliar se o lance será competitivo dentro do grupo e se ele valerá a pena financeiramente.
Riscos da construção:
Como estamos tratando da aquisição de apartamentos na planta, existe o risco associado à construção do empreendimento. Mesmo após ser contemplado e utilizar a carta de crédito para comprar um imóvel na planta, o consorciado pode enfrentar atrasos na entrega da obra, alterações no projeto ou até problemas graves, como a paralisação por problemas financeiros da construtora.
Por isso, antes de direcionar sua carta de crédito para um empreendimento específico, é importante pesquisar muito bem a reputação da construtora, verificar o histórico de entrega de obras, a solidez financeira da empresa e se há registros de reclamações em órgãos como o Procon ou sites especializados.
Essa etapa de verificação é tão importante quanto escolher bem a administradora do consórcio. Afinal, você estará investindo em um imóvel que ainda não existe fisicamente, e isso exige atenção redobrada.
Poder de compra limitado ao crédito:
Um fator que muitas vezes passa despercebido por quem está começando a estudar sobre consórcios é o limite imposto pelo valor da carta de crédito. Ao ser contemplado, o consorciado recebe um valor previamente contratado, por exemplo, R$ 300 mil, que será utilizado para a compra do imóvel. No entanto, é preciso compreender que esse montante representa o teto do seu poder de compra, salvo se houver recursos próprios disponíveis para complementar.
Se o apartamento desejado estiver sendo vendido por R$ 350 mil, por exemplo, o consorciado precisará arcar com os R$ 50 mil restantes por conta própria, seja com dinheiro em mãos ou negociando diretamente com o vendedor. Essa limitação pode gerar frustrações, especialmente se os preços dos imóveis subirem durante o período de espera pela contemplação.
Por isso, quando escolher o valor da sua carta de crédito, é essencial considerar a valorização natural do mercado imobiliário e projetar um valor que contemple uma margem de segurança. Planejar-se com uma sobra pode evitar dores de cabeça no futuro, além de garantir mais opções na hora de escolher o imóvel ideal.
É igualmente relevante destacar que, embora o valor da carta seja corrigido ao longo do tempo com base em determinados índices (como o INCC, quando permitido), nem sempre essa correção acompanha a realidade do mercado, especialmente em regiões com alta demanda. Ter essa consciência evita expectativas desalinhadas e prepara o consorciado para lidar com eventuais complementações financeiras.
Reajustes nas parcelas:
Outro aspecto que exige atenção redobrada por parte do consorciado são os reajustes periódicos nas parcelas do consórcio. Esses reajustes estão previstos em contrato e têm como objetivo manter o valor da carta de crédito atualizado com a inflação e os custos reais do mercado imobiliário. Em geral, os reajustes seguem índices oficiais, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ou o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
Embora isso seja uma forma de proteger o poder de compra do grupo, também significa que o valor das parcelas pode aumentar ao longo do tempo. Para quem entra em um consórcio pensando apenas no valor inicial da prestação, esse fator pode causar surpresas desagradáveis, especialmente se houver uma mudança nas condições financeiras pessoais.
É por isso que os especialistas recomendam sempre simular diferentes cenários antes de aderir a um consórcio. Pergunte-se: “Se as parcelas aumentarem 5% ou 10%, consigo continuar pagando com tranquilidade?” Essa avaliação realista é um passo fundamental para evitar inadimplência e garantir a continuidade da sua participação no grupo até a contemplação.
Além disso, é importante compreender que, mesmo após a contemplação e a aquisição do imóvel, o consorciado deve continuar pagando as parcelas até o fim do plano. A contemplação não encerra o compromisso financeiro; ela apenas libera o uso da carta de crédito. Portanto, o planejamento de longo prazo continua sendo essencial.
Aqui na Embracon, o valor das parcelas segue o mesmo acertado em contrato até o final do grupo, o que significa que você não precisa se preocupar com essas variações no custo das parcelas.
Escolha da administradora:
Por fim, mas não menos importante, temos um dos pontos mais estratégicos de todo o processo: a escolha da administradora do consórcio. Embora existam diversas empresas no mercado oferecendo planos de consórcio, a qualidade da gestão e a seriedade da administradora fazem toda a diferença na experiência do consorciado; e, principalmente, na segurança do investimento.
A primeira providência é verificar se a administradora é autorizada pelo Banco Central do Brasil a operar consórcios. Essa informação é pública e pode ser facilmente consultada no site do Banco Central. Essa autorização é um selo de confiabilidade, pois significa que a empresa cumpre com todas as normas legais e está sujeita à fiscalização constante.
Além disso, é recomendável pesquisar a reputação da administradora em sites como Reclame Aqui, redes sociais e grupos especializados. Avaliações de outros consorciados ajudam a entender como a empresa lida com eventuais problemas, atrasos, atendimento ao cliente e transparência nas assembleias.
Outros pontos que merecem atenção incluem:
A clareza das informações contratuais.
A facilidade de acesso aos dados do grupo (portal do cliente, app, relatórios mensais).
A disponibilidade de canais de comunicação eficientes e humanos.
A política de lances e contemplações (quantas contemplações por mês, critérios de desempate, etc.).
Escolher bem a administradora é o primeiro passo para uma jornada tranquila dentro do consórcio. Afinal, esse é o parceiro que vai gerenciar o seu dinheiro por vários anos, conduzir as assembleias e garantir o cumprimento das regras do grupo. Não é uma escolha que se deva fazer às pressas ou apenas pelo apelo publicitário.
Outro ponto importante é entender a política de lances da administradora. Algumas empresas permitem lances embutidos (utilizando parte da carta de crédito), outras não. Algumas contemplam vários participantes por mês, enquanto outras priorizam um número menor. Entender essas regras pode influenciar diretamente sua estratégia e suas chances de contemplação.
Em resumo: uma boa administradora faz toda a diferença. É ela quem dará suporte ao longo de todo o período do consórcio — que pode durar muitos anos. Investigue, compare e escolha com critério.
Participar de um consórcio para aquisição de apartamentos na planta é, sem dúvida, uma alternativa viável e muitas vezes vantajosa para quem deseja planejar a compra de forma mais econômica e com maior controle financeiro. No entanto, é necessário compreender, com profundidade, os desafios envolvidos nesse processo para tomar uma decisão consciente.
Desde o tempo de contemplação, passando pela necessidade de ofertar lances e lidar com possíveis reajustes, até a limitação do poder de compra e os riscos associados à construção do imóvel, todos esses fatores exigem atenção, planejamento e responsabilidade financeira.
Dicas para quem quer comprar um apê na planta com consórcio
Entre as principais dicas para quem deseja comprar apartamentos na planta, podemos destacar as seguintes:
Pesquisar e comparar diferentes consórcios
Antes de assinar qualquer contrato, é fundamental dedicar tempo para pesquisar as opções disponíveis no mercado. Isso inclui comparar taxas de administração, prazos, valores das cartas de crédito, número de participantes por grupo, bem como a reputação da administradora.
Cada consórcio tem suas peculiaridades. Alguns oferecem maior flexibilidade de prazos, outros permitem o uso do FGTS com mais facilidade. Há administradoras que possuem aplicativos para acompanhar assembleias e o andamento da sua cota em tempo real, o que facilita muito a vida do consorciado. Avaliar esses detalhes é essencial para fazer uma escolha consciente e segura.
Planejar financeiramente os lances
Se o seu objetivo é ser contemplado por lance, o planejamento financeiro é imprescindível. O ideal é fazer uma reserva mensal para formar um fundo que possa ser usado estrategicamente. Lembre-se que, ao oferecer um lance vencedor, esse valor será abatido do saldo devedor, ou seja, além de antecipar a contemplação, você ainda reduz o tempo de pagamento.
Vale a pena estudar o comportamento do grupo: muitas administradoras divulgam os valores médios dos lances vencedores das últimas assembleias. Isso ajuda a calibrar suas ofertas e planejar uma estratégia realista. Caso o uso do FGTS para o lance seja permitido, também é possível considerar essa alternativa como forma de se antecipar.
Analisar detalhadamente o contrato
O contrato de consórcio é um documento extenso, mas de leitura obrigatória. É nele que estão todas as regras que irão reger sua participação: forma de contemplação, prazos, reajustes, penalidades por inadimplência, regras para transferência de cota, uso do FGTS, entre outros.
Fique atento especialmente às cláusulas que tratam sobre:
A taxa de administração total e mensal.
Índices de reajuste aplicáveis.
Formas de resgate ou desistência.
Condições em caso de inadimplência.
Caso tenha dúvidas, procure um advogado ou especialista para interpretar os termos mais técnicos. Isso evitará surpresas desagradáveis no futuro.
Conhecer a construtora dos apartamentos na planta
Após a contemplação e com a carta de crédito em mãos, chega o momento de escolher o imóvel. Nesse ponto, é fundamental pesquisar bem sobre a construtora responsável pelo empreendimento desejado. Verifique o histórico de entregas anteriores, a reputação da empresa em sites de reclamações, certidões negativas e situação junto ao CREA.
Lembre-se: a compra do apartamento será feita com base em um projeto. Portanto, quanto mais informações concretas você tiver sobre a obra, menor o risco de frustração com atrasos, alterações no padrão de acabamento ou problemas estruturais.
Considerar o tempo de espera
O consórcio é uma modalidade que exige paciência, como ressaltamos. A contemplação pode demorar meses ou até anos, dependendo da sorte nos sorteios ou da capacidade de ofertar lances. Por isso, o ideal é que o consórcio seja visto como uma estratégia de médio a longo prazo.
Se você precisa do imóvel em curto prazo, talvez o consórcio não seja a melhor escolha. Porém, se você pode planejar com tranquilidade e tem flexibilidade de tempo, a economia gerada pela ausência de juros pode compensar a espera.
Consórcio como investimento imobiliário
Embora muitas pessoas associem o consórcio apenas à realização do sonho da casa própria, essa modalidade também pode ser utilizada como uma forma estratégica de investimento. Trata-se de uma alternativa interessante para quem busca diversificação patrimonial, aproveitamento de valorização imobiliária ou mesmo geração de renda passiva por meio de aluguel.
Normalmente, os apartamentos comprados na planta costumam apresentar valorização alta entre o lançamento e a entrega das chaves. Isso ocorre porque o comprador está adquirindo um bem que ainda será construído, geralmente por um preço inferior ao valor de mercado final. O consorciado contemplado pode utilizar sua carta de crédito para adquirir imóveis nesse estágio inicial e, com o tempo, revender por um valor mais alto, para ter lucro.
Diferente de aplicar recursos em um financiamento, o consórcio permite ao investidor adquirir um imóvel de forma planejada, sem os juros bancários que corroem boa parte da rentabilidade. Com isso, o investidor consegue destinar parte de seu capital a um fundo que cresce com o tempo e, uma vez contemplado, usar a carta de crédito para comprar um imóvel com bom potencial de retorno financeiro.
Uma das estratégias mais comuns entre os investidores é usar o consórcio para adquirir um apartamento com foco em locação. Seja para aluguel residencial de longo prazo ou por meio de plataformas de aluguel por temporada, como Airbnb, a propriedade pode gerar uma renda extra contínua e segura.
Após ser contemplado e adquirir o primeiro imóvel, o investidor pode vender esse bem, reinvestir o valor e até contratar uma nova cota de consórcio. Esse ciclo permite a ampliação gradual do patrimônio imobiliário, sem a necessidade de recorrer a financiamentos com altas taxas de juros.
Para quem tem dificuldade de economizar ou costuma gastar com facilidade, o consórcio pode funcionar como uma espécie de "poupança forçada". Ao assumir o compromisso das parcelas mensais, o investidor se disciplina financeiramente e, ao final do processo, tem em mãos um patrimônio sólido e com possibilidade de liquidez.
Crescimento do consórcio como investimento
Com base no relatório da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) de abril de 2025, é evidente que o consórcio imobiliário tem se destacado como uma alternativa sólida e crescente no cenário de investimentos no Brasil. Nos últimos dez anos, os ativos administrados pelos consórcios apresentaram um crescimento real de 22,5%, contrastando com uma queda de 6,0% nos saldos da caderneta de poupança no mesmo período.
Esse desempenho reflete a crescente confiança dos brasileiros no consórcio como ferramenta de planejamento financeiro. Além disso, o número de participantes ativos no Sistema de Consórcios aumentou significativamente, passando de 7,10 milhões em janeiro de 2015 para 11,21 milhões em dezembro de 2024, representando um crescimento de 57,9%.
Esses dados reforçam a posição do consórcio imobiliário não apenas como uma alternativa ao financiamento, mas também como uma estratégia eficaz de investimento e planejamento patrimonial.
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