Abrir um negócio é o sonho de muitas pessoas que desejam conquistar sua independência financeira e liberdade profissional. No entanto, um dos maiores obstáculos enfrentados por futuros empreendedores é o capital inicial. Comprar equipamentos, alugar um espaço, montar uma frota de veículos ou até mesmo investir em marketing são custos altos que, infelizmente, se acumulam rapidamente.
Muitos acabam desistindo do sonho antes mesmo de começar, por medo de se endividar com juros altos ou por não ter o dinheiro disponível de imediato. O que poucos sabem, no entanto, é que o consórcio vem ganhando destaque no mercado justamente por ser aquilo que todo mundo não espera: prático, seguro e sem juros.
Quando pensamos em fazer um consórcio, a primeira imagem que vem à mente é a compra de um carro ou de um imóvel, certo? Mas, na realidade, o que pouca gente conta é que o consórcio pode ser um verdadeiro degrau para quem deseja expandir ou abrir um negócio.
Neste artigo, vamos mostrar como o consórcio pode ser usado estrategicamente por empreendedores de diferentes perfis, explicar o seu funcionamento, suas vantagens e os cuidados necessários ao aderir a essa modalidade de compra tão subestimada, além de explicarmos como você pode escolher o plano ideal. Confira!
Consórcio para quem quer abrir um negócio: o que é, como funciona, benefícios e mais
Quando o assunto é abrir um negócio, a primeira preocupação que surge na mente de qualquer futuro empreendedor é: “De onde vai sair o dinheiro para começar?” Seja para montar um pequeno comércio, abrir uma franquia, investir em equipamentos ou comprar um imóvel comercial, o desafio do capital inicial é um dos maiores obstáculos.
É comum que a forma mais tradicional de buscar esse investimento seja por meio de empréstimos e financiamentos. Mas existe uma alternativa que muitas pessoas ainda não consideram de imediato, mas que pode fazer toda a diferença: o consórcio.
De forma geral, o consórcio é uma modalidade de compra planejada e coletiva. Ele reúne um grupo de pessoas que têm um objetivo de adquirir um bem ou serviço em comum (seja um imóvel, um veículo ou até mesmo serviços). Essas pessoas decidem se unir para criar uma espécie de fundo comum (ou poupança coletiva, caso prefira).
Cada participante, chamado de consorciado, paga mensalmente um valor estipulado e forma junto com os outros o caixa que será utilizado para contemplar os integrantes com uma carta de crédito. Essa carta é o documento que permite ao contemplado comprar o bem ou serviço desejado à vista, de acordo com o valor contratado no plano.
Para quem nunca participou de um consórcio, o processo pode parecer complicado, mas ele é bastante estruturado. Na prática, funciona assim:
A administradora (empresa responsável por organizar o consórcio) forma um grupo de pessoas interessadas em adquirir um bem ou serviço de determinado valor;
Cada participante assume o compromisso de pagar mensalidades por um período definido em contrato. Essas parcelas formam o fundo comum que financiará a contemplação dos membros ao longo do tempo;
Todos os meses, a administradora realiza assembleias. Nessas reuniões, acontecem os sorteios que definem quais participantes serão contemplados com a carta de crédito naquele mês. O sorteio é imparcial e funciona junto ao sorteio da Loteria Federal;
Além da sorte, existe uma outra maneira de antecipar a contemplação: os lances. Basicamente, o consorciado pode oferecer um valor extra (parte do próprio saldo de recursos ou um adicional) como forma de ter prioridade na contemplação. Os lances mais altos geralmente têm mais chances de serem aceitos;
Quando o consorciado é sorteado ou tem seu lance aceito, ele recebe a carta de crédito e pode adquirir o bem pretendido; e
Mesmo após a contemplação, o participante continua pagando as parcelas restantes até o final do prazo estipulado no contrato.
Quem são os participantes no processo de consórcio?
Para que tudo funcione bem e de forma segura, o consórcio envolve três principais personagens:
Consorciado: a pessoa ou empresa que adere ao consórcio com a intenção de adquirir um bem ou serviço no futuro;
Administradora: empresa responsável por organizar, gerenciar e fiscalizar o grupo, além de realizar as assembleias e garantir o cumprimento das regras. No Brasil, as administradoras de consórcio precisam ser autorizadas e fiscalizadas pelo Banco Central; e
Grupo de consórcio: conjunto de todos os participantes que têm um objetivo em comum e que formam o fundo coletivo.
Quais modalidades de consórcio são mais interessantes para quem vai abrir um negócio?
É justo e válido ressaltar que nem todo consórcio é igual. Quem está pensando em abrir um negócio precisa escolher a modalidade mais alinhada ao tipo de empreendimento que deseja iniciar. Para isso, é importante conhecer algumas das opções mais utilizadas por empreendedores.
O consórcio de imóveis é, disparado, um dos mais utilizados pelas empresas nos últimos anos. Segundo um levantamento da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), 13% dos participantes do consórcio de imóveis são pessoas jurídicas, o que representa um montante expressivo de cerca de R$ 13,83 bilhões em créditos distribuídos no segmento. O motivo? É bem simples:
Empresas que querem abrir novas filiais, ampliar a sede ou até mesmo adquirir imóveis para locação utilizam o consórcio como uma forma de compra planejada e com custo menor do que o financiamento.
Outro segmento que vem ganhando destaque é o consórcio de serviços, especialmente pelo seu alto grau de versatilidade. A participação de empresas nessa modalidade praticamente dobrou em menos de um ano: passou de 1,8% em outubro de 2015 para 3,6% em agosto de 2016, segundo dados da ABAC.
Esse crescimento não aconteceu por acaso. O consórcio de serviços permite que o crédito contemplado seja utilizado para contratar uma grande variedade de serviços, incluindo: serviços de advocacia, assessoria contábil e administrativa, serviços de comunicação e obra, segurança e serviços de TI.
E, por fim, outro segmento muito procurado por empresas é o consórcio de veículos leves. Aqui, o objetivo principal é a renovação gradual da frota de carros, vans e utilitários usados nas operações diárias da empresa.
Conheça os benefícios reais de abrir um negócio com consórcio
Planejamento sem endividamento: diferente de um financiamento, o consórcio não cobra juros sobre o valor total. O que existe são taxas administrativas (bem mais baixa que os juros bancários), que incluem fundo comum, fundo de reserva, seguro e taxa de administração. Isso significa que, ao final do consórcio, o custo total pago será significativamente menor em comparação a outras linhas de crédito;
Flexibilidade para usar a carta de crédito: quando o participante é contemplado, ele tem liberdade para escolher o bem ou serviço que melhor se encaixa nas necessidades do seu negócio. Por exemplo: se o objetivo inicial era comprar um carro sedan, mas depois o empreendedor decide que é melhor investir em uma picape para entregas, essa mudança é possível (desde que o bem escolhido esteja dentro da categoria do consórcio contratado);
Possibilidade de antecipação: para quem tem uma reserva ou consegue capitalizar algum dinheiro extra, oferecer um lance pode antecipar a contemplação e agilizar o processo para abrir um negócio. Além da sorte, você conta com uma nova possibilidade;
Segurança: todos os consórcios que são regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central garantem segurança jurídica e financeira para quem participa. Ou seja, não precisa se preocupar com deveres de administradoras não cumpridos. Qualquer problema, é possível acionar a justiça; e
Participação de diferentes públicos: tanto um empreendedor autônomo quanto uma empresa formalizada podem aderir a um consórcio. Isso torna o modelo acessível para microempreendedores individuais (MEIs), pequenas empresas e profissionais liberais.
Por que o consórcio é uma alternativa inteligente?
Para quem deseja abrir um negócio, o consórcio é uma alternativa ao financiamento e às outras linhas de crédito por diversos motivos, e vamos explicar o porquê.
O financiamento é a escolha mais imediata para quem precisa de dinheiro rápido. O processo é relativamente simples: o banco aprova o crédito (quando não há restrições na liberação), o empresário recebe o valor solicitado e começa a pagar prestações mensais. No entanto, o custo envolvido é o maior dos problemas: os juros, muitas vezes, altos, além de outras tarifas bancárias, como seguro, taxa de abertura de crédito e IOF.
Isso faz com que o valor final pago ao longo dos anos seja muito superior ao valor originalmente contratado. Em alguns casos, dependendo das condições de mercado e do perfil de risco do cliente, o empresário pode terminar pagando quase o dobro do valor do bem financiado.
Já o consórcio, por sua vez, funciona de maneira completamente diferente. Nele, não existe a cobrança de juros. Em vez disso, o participante paga a taxa de administração acrescida do fundo comum e do fundo de reserva, que é um valor fixo diluído ao longo do plano.
O custo final, portanto, é muito menor do que o de um financiamento. Essa economia pode significar uma grande diferença no caixa da empresa, principalmente para negócios em fase inicial, onde cada centavo economizado faz muita diferença.
A burocracia também é um fator que costuma diferenciar bastante as duas modalidades. No financiamento, o banco exige uma análise de crédito já no momento da contratação. O empresário precisa comprovar renda, histórico sólido e, muitas vezes, oferecer garantias reais para que o crédito seja aprovado.
No consórcio, o processo é bem mais simples. A entrada no grupo exige menos documentação e análise, e só na fase de contemplação há uma avaliação mais detalhada, especialmente para valores mais altos.
Para muitos empreendedores, isso representa uma chance de começar a investir sem precisar enfrentar as exigências rígidas do sistema bancário logo de início.
É claro que o consórcio tem sua particularidade: o tempo de espera. O crédito não é liberado de imediato, o que pode ser um desafio para quem tem urgência em realizar o investimento. No entanto, para quem consegue planejar e ter flexibilidade nos prazos, o consórcio é uma alternativa que une economia e planejamento.
Agora que você já sabe de tudo o que precisa saber sobre o consórcio e as diferenças com o financiamento, veja a seguir como escolher o melhor negócio para o seu negócio.
Vai abrir um negócio? Saiba como escolher o consórcio ideal
Se você está planejando abrir o próprio negócio, já sabe que cada decisão financeira precisa ser bem calculada. Escolher o consórcio ideal para os seus objetivos é uma etapa fundamental desse processo, e envolve muito mais do que só comparar valores de parcelas.
É necessário alinhar o tipo de consórcio com as reais necessidades do seu empreendimento, avaliar as administradoras disponíveis no mercado, entender como as parcelas se encaixam no seu fluxo de caixa e conhecer as estratégias que podem antecipar sua contemplação.
A seguir, vamos explicar os principais pontos que você deve considerar antes de assinar o contrato.
Qual tipo de bem ou serviço seu negócio precisa?
O primeiro passo para escolher o consórcio certo para abrir um negócio é ter clareza sobre o seu objetivo. Pergunte-se: que tipo de bem ou serviço meu negócio precisa para dar o próximo passo? Dependendo da resposta, o tipo de consórcio mais adequado pode variar bastante.
Por exemplo:
Se o objetivo é adquirir um imóvel comercial, como uma sala, loja ou galpão, o consórcio de imóveis é o mais indicado;
Se a necessidade é renovar ou aumentar a frota de veículos da empresa, o consórcio de veículos leves ou pesados será mais vantajoso;
Caso precise de serviços especializados – como reformas, desenvolvimento de software, campanhas de marketing ou consultorias – o consórcio de serviços é uma alternativa bastante flexível; e
Se o foco for equipamentos, maquinário ou móveis para o escritório, existem consórcios específicos para bens móveis e equipamentos.
Ter esse objetivo bem definido facilita muito a escolha da modalidade mais alinhada com o que sua empresa precisa.
O que considerar na escolha das administradoras?
Após definir o tipo de consórcio, é hora de escolher a administradora. Nem todas oferecem o mesmo nível de segurança, transparência e qualidade de serviço, por isso, atenção redobrada nesse momento. Alguns critérios que você deve avaliar incluem:
Autorização e fiscalização: é importante verificar se a administradora é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Essa é uma garantia básica de segurança, que pode ser feita através do site oficial do Bacen;
Histórico de atuação: dê preferência a empresas com longa experiência no mercado, com bom histórico de contemplações e gestão de grupos. É claro que décadas no setor não garante segurança, mas você terá margem para saber como a empresa atua no segmento e como ela lida com as situações emergenciais;
Reputação: consulte avaliações de outros consorciados, busque reclamações em sites como o Reclame Aqui e verifique o índice de satisfação dos clientes. Se a empresa está há anos no mercado e a sua reputação é positiva, pode considerá-la uma boa opção de negócio;
Taxa de administração: embora não seja o mais importante, é super necessário comparar as taxas entre diferentes administradoras, mas atenção: o menor valor nem sempre significa a melhor escolha. Considere também o serviço prestado e o histórico de entregas de crédito;
Transparência nas regras: analise o contrato com cuidado. Veja como funcionam os critérios de contemplação, as formas de reajuste das parcelas e as regras para utilização do crédito após a contemplação. Não tenha medo de perguntar e esclarecer suas dúvidas. Antes de assinar o contrato, tudo precisa ficar muito claro.
Desafios e considerações ao usar o consórcio para abrir um negócio
Bom, se você quer abrir um negócio, o consórcio já provou ser uma excelente opção para isso. Afinal, qual linha de crédito hoje trabalha sem entrada, sem juros e com a flexibilidade que cabe no seu bolso?
Embora o negócio seja proveitoso, é justo e necessário ressaltar que, como qualquer investimento financeiro, ele também traz desafios e pontos que merecem atenção. Conhecer essas possíveis dificuldades e saber como se planejar para enfrentá-las é fundamental para evitar frustrações e manter a saúde financeira do empreendimento.
A espera pela contemplação
Um dos principais desafios do consórcio é o tempo. Ao contrário de um financiamento, no qual o crédito é liberado logo após a aprovação, no consórcio o empreendedor precisa aguardar a contemplação, que pode durar meses ou até anos. Essa espera exige não só planejamento como paciência também. Para quem tem pressa ou depende do crédito para iniciar o negócio imediatamente, essa incerteza pode se tornar um problema.
Cuidado com o capital de giro
Outro ponto de atenção está no capital de giro – o dinheiro que mantém as operações do dia a dia funcionando. Ao optar por um consórcio, é importante que o empreendedor não comprometa todo o seu caixa somente com as parcelas, apostando que será contemplado logo.
Durante o período de espera, os gastos com marketing, fornecedores, equipe, estrutura e demais serviços continuam existindo (ou começam a surgir, no caso de quem está se preparando para abrir as portas). Se a empresa ficar sem capital suficiente para isso, corre o risco de estagnar antes mesmo de começar a operar.
A recomendação é simples, mas importante: nunca planeje o negócio dependendo exclusivamente da contemplação do consórcio. Use-o como apoio para uma etapa específica (como a compra de um imóvel, veículo ou equipamento), mas mantenha o capital de giro separado, seja por meio de reservas próprias ou outras fontes de crédito.
Inadimplência
Embora o consórcio seja uma opção segura e regulamentada pelo Banco Central, ele não está isento de riscos, e a inadimplência de um ou mais participantes pode afetar o restante do grupo.
Se muitos participantes deixarem de pagar, a saúde financeira do grupo pode ser afetada, o que pode reduzir a quantidade de contemplações mensais. Embora as boas administradoras tenham saídas para lidar com isso, é um fator que merece atenção.
A melhor maneira de evitar esses riscos é se informando, escolhendo uma boa administradora e tendo um planejamento financeiro bem organizado.
E, claro, como a escolha da administradora pode fazer diferença em todo o processo, fica a nossa dica: conte com a Embracon! Referência no mercado de consórcios, a Embracon é a empresa certa para ajudar você a realizar seus sonhos e abrir o próprio negócio.
Abra sua empresa com o consórcio Embracon!
Se você chegou até aqui, já entendeu que o consórcio pode ser um ótimo caminho para realizar o sonho de expandir ou abrir um negócio. E para transformar esse plano em realidade com mais segurança e tranquilidade, contar com uma administradora de confiança faz toda a diferença.
Referência no mercado de consórcios, atuando há mais de 36 anos, a Embracon oferece flexibilidade para se ajustar ao orçamento de todos os participantes, ajudando a encontrar a melhor solução para quem deseja aderir ao consórcio. Aqui, você encontra modalidades que atendem desde quem quer adquirir um imóvel comercial até quem precisa renovar a frota, investir em equipamentos ou contratar serviços diversos para o crescimento da empresa.
E o melhor: você pode fazer uma simulação online no nosso site, sem compromisso. Em poucos minutos, dá para ter uma noção real de como o consórcio funciona, conhecendo os valores aproximados de parcela, seguro, taxa administrativa e outros detalhes importantes. Claro, vale lembrar que a simulação não é fixa e pode sofrer alterações, mas ela oferece uma margem inicial para que você se prepare com consciência para participar de um grupo e aproveite essa oportunidade de forma planejada.
Hoje, já são mais de 200 mil clientes felizes que viram na Embracon a oportunidade de crescer juntos. Pessoas físicas e jurídicas que acreditaram no consórcio como alternativa inteligente e deram o próximo passo rumo ao sucesso.
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