Principais diferenças entre financiamento e consórcio

6 de jun. de 20234 minutos de leitura
Principais diferenças entre financiamento e consórcio

Quem sonha em comprar a casa própria, reformar ou construir, comprar o primeiro carro, planejar a aposentadoria ou construir um bom patrimônio encontra basicamente duas opções principais no mercado: o financiamento e consórcio.

O financiamento é bem conhecido e utilizado para vários tipos de aquisições de commodities de alto ou baixo valor. O consórcio também é uma forma de aquisição de bens, mas, ao contrário do financiamento bancário, tem algumas características diferentes, pois está interessado em adquirir bens de alto custo por um preço menor.

Mas, afinal, qual a diferença entre financiamento e consórcio? Neste artigo, explicaremos como cada um deles funciona, bem como suas principais diferenças.

Financiamento e consórcio: como funciona?

Financiamento

O financiamento é uma forma de crédito pré-pago. Isso significa que quem precisa de dinheiro, seja pessoa física ou jurídica, contrata uma instituição financeira que pode fornecer o dinheiro. Isso é usado para fins específicos, como a compra de imóveis ou veículos.

Dessa forma, as pessoas que usam essa opção podem obter condições de pagamento mais fáceis para itens de alto valor. A pessoa vai quitando a dívida aos poucos, em prestações e juros.

Nesse caso, o ativo de financiamento também serve como garantia da operação. Assim, caso o cliente atrase o pagamento de uma parcela ou fique inadimplente, a instituição financeira pode pegar a mercadoria e leiloá-la para quitar a dívida.

Normalmente, os juros deste tipo de crédito seguem uma de duas tabelas:

  • Tabela Price – possui parcelas com o mesmo valor do início ao fim do contrato;

  • Tabela SAC – possui parcelas decrescentes conforme o tempo vai passando.

Eles são usados ​​para que os clientes não corram o risco de cobrança de taxas extras ou valores inesperados. Além disso, para obter financiamento, você precisa fornecer um adiantamento. No caso de imóveis, é equivalente a pelo menos 20% do valor do imóvel.

O financiamento de veículos pode não impor essa condição, mas acaba cobrando uma taxa de juros maior. Para aqueles sem esses fundos, isso pode ser um grande problema de financiamento.

Consórcio

O consórcio se apresenta tanto como forma de compra quanto como forma de investimento. Quem tem mais tempo para adquirir bens afins, mas ainda quer acumular algum dinheiro, pode recorrer aos consórcios.

Quem decide investir em uma carta de consórcio passa a fazer parte de um grupo com outros membros do consórcio com objetivos semelhantes. O grupo financia um fundo comum, que é responsável por acumular a quantidade de bens adquiridos.

No consórcio, o cliente deve aguardar a análise da carta de crédito antes de obter o bem pretendido.

A cada mês, essas equipes são sorteadas para garantir que cada item seja entregue de forma justa. No entanto, a cada mês, apenas alguns desses indivíduos recebem cartas de crédito para compras.

Além disso, não há cobrança de juros, entrada ou parcelas intermediárias, apenas taxa de administração, fundo de reserva e seguro. Os valores dessas taxas são fixados no momento da contratação e diluídos nas parcelas.

Qual a principal diferença entre o financiamento e consórcio?

A contemplação, além de ser uma forma de compra, é também uma forma de poupança e investimento futuro. Os consórcios são uma ótima opção para quem busca construir um legado sólido e se aposentar, ou seja, não tem pressa para conseguir as coisas boas.

Obtendo uma cota de consórcio através de uma administradora autorizada pelo Banco Central, o que torna o negócio absolutamente idôneo e seguro, você se torna um consorciado e passa a aplicar o valor mensal dentro do prazo estipulado no contrato, de acordo com o tipo de mercadoria e seu valor monetário.

Por meio de lances e sorteios mensais, o consorciado tem a oportunidade de ser contemplado e receber uma carta de crédito à vista no valor total, para assim conseguir o bem, podendo também negociar um desconto no bem, já que ele será à vista e assim, já usufruindo disso, continuarão pagando a mensalidade do consórcio até que o grupo seja destruído.

Esse processo é exclusivo dos membros, tornando-se um tipo de compra bem diferente do financiamento.

No financiamento, o contratante retira o bem imediatamente. No entanto, a cobrança de juros acaba por multiplicar o valor do bem, pelo menos o dobro do valor inicial. Este acrescido dos juros de outros encargos resulta num custo efetivo total sempre superior ao custo total do consórcio (incluindo comissões de gestão, seguros e reservas).

O que considerar antes de escolher entre financiamento e consórcio?

Antes de decidir entre financiamento e consórcio, você deve fazer uma boa análise da sua situação financeira. Com isso, você pode analisar se está tomando uma decisão sustentável que não levará à inadimplência no futuro.

A lei estipula que as parcelas dessas transações não podem exceder 30% de sua renda mensal. Esta percentagem representa um valor diferente para cada indivíduo, o que significa que cada indivíduo deve ajustar-se às suas próprias circunstâncias.

Por isso, vale a pena analisar sua situação financeira para saber quanto você pode reservar por mês para pagar suas parcelas sem comprometer suas necessidades básicas.

O planejamento também envolve a seleção dos ativos certos. Por exemplo, ao financiar um carro, quanto maior o preço, mais tempo levará para quitar as parcelas.

Além disso, as taxas de juros tendem a aumentar ainda mais nesse período, o que pode causar dificuldades no pagamento.

Assim, quem optar por uma modalidade de financiamento ou por um consórcio, deve certificar-se de que o valor do bem é condizente com a sua situação financeira.

Por fim, há também a necessidade de avaliar os custos adicionais associados à compra do item. Por exemplo, ao financiar um veículo, inclua combustível, modificações e outros custos.

No caso de imóveis, as taxas de documentação geralmente variam de 3% a 5% do valor total da propriedade. Além disso, reformas e outras manutenções podem ser necessárias e devem ser contabilizadas no valor total.

Por isso, sejam quais forem suas escolhas, um bom planejamento financeiro é fundamental, começando por acompanhar seus gastos. Assim, você conseguirá entender de onde vem e para onde vai o seu dinheiro, podendo repensar esses gastos.

Qual você prefere? Caso não tenha pressa em adquirir um bem e não queira pagar juros abusivos, nem entrada, o consórcio é a melhor opção. Faça sua simulação conosco e confira!