Consórcio tem retorno financeiro na prática?

22 de jul. de 20254 minutos de leitura
Consórcio tem retorno financeiro na prática?

Planejar investimentos é fundamental para construir patrimônio e garantir tranquilidade no futuro. Entre os diversos instrumentos disponíveis, o consórcio surge como uma alternativa popular para quem deseja adquirir bens de alto valor sem juros. Mas surge uma dúvida comum nesse momento: o consórcio oferece retorno financeiro na prática?

Para responder a essa pergunta, precisamos compreender como o consórcio funciona, como ele se encaixa em uma estratégia de investimentos e quais ganhos pode proporcionar. Acompanhe a leitura e saiba mais!

Conheça o consórcio

O consórcio é uma modalidade de compra planejada e colaborativa, regulamentada pelo Banco Central do Brasil. Na prática, ele reúne pessoas físicas ou jurídicas em um grupo que tem o mesmo objetivo: adquirir um bem ou serviço. Cada participante paga parcelas mensais e, em assembleias realizadas todos os meses, um ou mais consorciados são contemplados por sorteio ou lance e recebem uma carta de crédito para comprar o bem desejado.

Simples e prático é assim que o consórcio funciona, trazendo alguns benefícios, como:

  • Sem juros: ao contrário do financiamento, o consórcio não cobra juros compostos. No lugar, há apenas a taxa de administração e o fundo de reserva.

  • Flexibilidade de uso: a carta de crédito pode ser utilizada para comprar imóveis, veículos, máquinas, serviços, viagens ou reformas, de acordo com as regras do contrato.

  • Planejamento disciplinado: as parcelas mensais funcionam como um compromisso que força o participante a poupar.

  • Poder de compra à vista: após ser contemplado, o consorciado negocia como pagador à vista, obtendo descontos ou melhores condições.

  • Segurança: todas as etapas são fiscalizadas pelo Banco Central, e as assembleias mensais são públicas e auditáveis.

Afinal, o consórcio tem retorno financeiro ou não?

Para entender sobre o retorno financeiro, precisamos distinguir rentabilidade direta (rendimentos de renda fixa ou lucro em ações) de ganho econômico indireto (economia de juros, poder de negociação e valorização do bem adquirido).

No caso do retorno financeiro direto, cabe destacar que o consórcio não paga juros nem dividendos. Ao contrário de um fundo ou CDB, você não recebe remuneração mensal. As parcelas não “rendem” no sentido tradicional de investimentos financeiros. Portanto, se você busca rentabilidade direta em forma de juros ou lucros, o consórcio não oferece esse tipo de retorno.

No entanto, apesar de não render juros ao investidor, o consórcio gera economia quando comparado ao financiamento. Por exemplo, com a carta de crédito em mãos, você negocia como um comprador à vista, conseguindo descontos que podem chegar a 5% ou 10% do preço anunciado.

Além disso, os imóveis tendem a se valorizar ao longo do tempo. Assim, ao adquirir o bem com economia de juros, todo aumento de valor compõe ganho patrimonial. Por fim, se você dispõe de uma reserva financeira, é possível ofertar lance para antecipar a contemplação, usando o bem ou gerando renda antes do término do grupo. Isso diminui o custo de oportunidade (o “tempo sem o bem”).

Dessa forma, o consórcio não gera dinheiro “novo”, mas evita desembolsar valores maiores e pode resultar em valorização patrimonial do bem. Esse ganho indireto deve ser considerado retorno financeiro na prática, pois ele impacta positivamente o seu patrimônio líquido!

Mesmo sem retorno financeiro, o consórcio é uma possibilidade de investimento?

Segundo a ABAC, cada vez mais cresce o número de brasileiros que utilizam o consórcio como instrumento de formação patrimonial e não apenas de compra parcelada. Você se identifica com esse cenário? Então, entenda como ele pode compor uma estratégia de investimentos:

  1. Proteção contra a inflação de bens duráveis: comprar imóvel ou veículo por meio do consórcio ajuda a travar o preço do bem no presente, evitando o pagamento de juros futuros. Se o bem valoriza, há ganho real.

  2. Disciplina e diversificação: o consórcio obriga aportes mensais, funcionando como uma poupança forçada. Isso complementa aplicações financeiras tradicionais, diversificando o portfólio entre ativos de papel e bens reais.

  3. Baixo risco de crédito: por ser fiscalizado pelo BC e ter patrimônio separado, o consórcio apresenta risco baixo comparado a investimentos de renda variável. Para perfis conservadores, alocar parte do capital em consórcios pode ser interessante.

  4. Alavancagem controlada: com lance embutido ou recursos próprios, é possível antecipar a contemplação, adquirir o bem e colocá-lo para gerar renda (aluguel de imóvel, app de transporte com carro, locação de máquinas etc.). Isso pode acelerar o retorno econômico.

  5. Planejamento de metas futuras: quem busca comprar um imóvel para filhos, abrir filial comercial ou trocar frota empresarial em alguns anos, pode usar o consórcio para travar parcelas desde já, sem contrair dívidas caras.

Ou seja, o consórcio não substitui aplicações financeiras que oferecem renda ou liquidez, mas complementa a carteira de investimentos ao permitir aquisição planejada de bens que valorizam ou geram renda. O retorno não vem de juros, e sim de economia de custos, valorização patrimonial e poder de negociação!

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