É importante saber o que é um fundo comum antes de adquirir um consórcio. Esse tipo de compra, representa a união de pessoas com um objetivo comum.
Portanto, existem algumas variáveis que são levadas em consideração ao determinar um fundo comum. Estes incluem o valor do item necessário, a duração e a porcentagem do item do contrato.
Como funciona um grupo de consórcio?
Para falarmos sobre o fundo comum, precisamos entender primeiro o funcionamento dos consórcios. Essa modalidade de crédito é, ao mesmo tempo, um processo de autofinanciamento e uma compra coletiva.
Apesar de parecerem antagonistas, essas definições se justificam, pois o consórcio funciona a partir da formação de um grupo onde pessoas com um mesmo objetivo se reúnem a fim de obter um determinado bem ou serviço.
Digamos que o seu objetivo seja comprar um carro zero. Para isso, você então procura um banco para dar início em um consórcio. Após conhecer detalhes como o tempo de duração do consórcio, o valor relativo às parcelas e todas as outras taxas, você decide fechar o negócio.
O banco então irá tomar as providências e você será adicionado ao grupo de consórcio com outras pessoas que também procuraram a instituição para adquirir um carro. A partir daí, com tudo certo, o grupo de consórcio tem início e os participantes começam a realizar os pagamentos mensais conforme definido em contrato.
De modo a reunir o montante necessário para custear todos os bens, os valores são destinados a um único fundo, uma espécie de poupança que reúne os pagamentos de todos os membros do grupo. A duração do grupo de consórcio será equivalente ao número de parcelas, portanto, quando todos os membros do consórcio finalizarem os pagamentos, o grupo pode chegar ao fim.
Fundo comum: o que é e como funciona?
Na hora de realizar um consórcio, a administradora será responsável por estabelecer o que se conhece por fundo coletivo ou fundo comum.
O fundo comum em um consórcio é o valor acumulado através das quantias pagas por cada consorciado todos os meses para a compra do bem. Portanto, um fundo comum é um cofre coletivo que armazena as contribuições de todos os participantes.
O consórcio funciona de forma simplificada como uma poupança coletiva de parcelas pré-determinadas. Os contribuintes são regularmente recompensados por meio de sorteios ou lances. Quando um consorciado é contemplado, recebe uma carta de crédito cujo valor é o valor dos bens ou serviços a obter.
Portanto, quando um consorciado for contemplado e receber o valor necessário para adquirir o bem, esse valor será sacado do fundo comum. A forma de utilização do fundo comum e o número esperado de cotistas por período dependem das regras contidas no contrato de consórcio.
Como o fundo comum se encaixa na parcela do consórcio
A parte do consórcio é composta pela taxa de administração, que é a remuneração da administradora pela gestão do grupo consorciado; pelo fundo de reserva, que é um fundo de proteção do grupo (somente se especificado no contrato); por meio de seguro (também incluído apenas no contrato); para ele, principalmente: fundo comum. A maioria das ações do consórcio vai para o fundo.
Vamos considerar como exemplo um grupo de 50 meses, com crédito de R$ 30 mil, em que o consorciado contratou 100% de Fundo Comum (2% ao mês), 15 % de Taxa de Administração (0,3% ao mês) e 2% de Fundo de Reserva (0,04% ao mês). Esse consorciado pagará uma parcela de R$ 702, sendo R$ 600 (fundo comum), R$ 90 (taxa de administração) e R$ 12 (fundo de reserva).
Para chegar ao percentual final, dividimos o total pelo número de meses do plano (50).
Vale lembrar que a linha de crédito é renovada periodicamente de acordo com os critérios estabelecidos no contrato. Isso é para garantir o poder de todos os participantes do grupo até o encerramento. Portanto, quando o limite de crédito muda, o valor do parcelamento muda na mesma proporção.
Restituição aos consorciados desistentes
Quando um consorciado deixa um grupo de consórcio, ele recebe o valor pago ao fundo comum. Não são devolvidos valores referentes a taxa de administração, fundo de reserva e seguros (se contratados), além de poder ser cobrada uma multa por quebra de contrato.
A administradora calcula o percentual que foi pago até a desistência e, quando da contemplação, utiliza o valor do crédito atualizado na data da contemplação para chegar ao valor a ser recebido pelo consorciado desistente.
O que mais compõe um consórcio?
Uma das grandes vantagens de um consórcio em relação a outros tipos de crédito são os juros e taxas que acompanham esse método. Isso simplesmente porque o consórcio não teria juros adicionais no parcelamento e não exigiria nenhum valor como entrada.
Assim, para cobrir essas ausências, são cobradas algumas taxas para garantir o melhor funcionamento do grupo e para apoiar as instituições financeiras. Mas não se preocupe!
As concessionárias costumam cobrar valores porcentuais baixos nessas taxas e serviços. Conheça algumas das taxas e serviços cobrados pelas instituições financeiras além do fundo comum:
taxa de administração;
seguro;
fundo de reserva;
contemplação.
E então, viu só como o funcionamento do grupo de consórcio e do fundo comum não são tão complicados? Agora é só se planejar e ir atrás do seu tão sonhado objetivo!
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