Dinheiro esquecido: os 10 maiores valores resgatados somam R$ 6,5 milhões.

Dinheiro esquecido: os 10 maiores valores resgatados somam R$ 6,5 milhões.

Os 10 maiores recursos esquecidos em bancos já resgatados por pessoas físicas no sistema de Valores a Receber somam R$ 6,5 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A instituição financeira já havia divulgado na última semana que uma bolada de R$ 1,65 milhão foi o maior valor resgatado. O valor ser referia a recursos de grupos de consórcio encerrados.

Mais da metade dos saques do ranking são de contas e recursos desse tipo e de cotas de capital a pagar de cooperados desligados. Quando somados, esses resgates chegam a R$ 4,4 milhões.

Os demais resgates que integram a lista são de contas de depósito à vista ou de poupança, além de tributos e encargos de operações de crédito. A soma dessas categorias alcança R$ 2,1 milhões. Há dois resgates de mais de R$ 1 milhão: o R$ 1,65 milhão já citado e um de R$ 1,15 milhão. Os demais variam entre R$ 837,9 mil e R$ 278,9.

O ranking dos 10 mais:

 1-   Conta de depósito à vista e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados: R$ 1.625.244,52;

 2-    Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados: R$ 1.155.143,12;

 3-    Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados: R$ 837.972;

 4-    Tributos e encargos de operações de crédito, conta de depósito à vista e conta de depósito de poupança: R$ 609.910,75;

 5-    Cotas de capital a pagar de cooperados desligados, conta de depósito à vista e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados: R$ 461.558,89;

 6-    Conta de depósito à vista: R$ 454.726,14;

 7-    Conta de depósito à vista: R$ 446.987,01;

 8-    Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados: R$ 324.289,61;

 9-    Conta de depósito à vista: R$ 312.596,62;

 10- Conta de depósito de poupança: R$ 278.931,62.

 Acima de R$ 100 mil

 O Banco Central divulgou que 1.370 casos são de valores acima de R$ 100 mil. Outros 36,5 mil casos têm mais de R$ 10 mil até R$ 100 mil. De R$ 100,01 até R$ 1.000, são 2,8 milhões dos casos.

 Há casos em que um só CPF pode ter mais de um valor à disposição para resgate. Por causa disso, a quantidade total na tabela informada pelo Banco Central (32,7 milhões de casos) é maior do que o número de pessoas físicas beneficiadas (27,5 milhões).

 Maioria é de valores pequenos Boa parte do total de valores disponíveis para saque fica entre R$ 0 e R$ 1. São cerca de 14 milhões de casos (42,7%) nessa faixa. Ao serem somados, esses valores alcançam a cifra de R$ 5,1 milhões.

 São 8,8 milhões de casos com valores entre R$ 1,01 e R$ 10, e 6,7 milhões de contas com saques entre R$ 10,01 e R$ 100.

 Agendamento do resgate

 Desde 28 de março e até 16 de abril, está em andamento um novo ciclo para consulta e resgate dos recursos do sistema de Valores a Receber. Nesse período, o agendamento é feito de forma escalonada, de acordo com a data de nascimento do cliente ou a data de abertura da empresa.

 Os saques podem ser feitos por quem tem valores a receber correspondentes a:

 Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível.

 Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas de forma indevida, com a condição de que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco junto ao Banco Central.

 Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito

 Valores ainda não procurados relativos a grupos de consórcio já encerrados.

 Fonte: Uol