O que muda na economia com o novo governo?

O que muda na economia com o novo governo?

Toda mudança de gestão pública apresenta um cenário de incertezas. Por mais que se apresente parte da equipe técnica ainda antes da posse, economistas, especialistas e, principalmente, a população fica apreensiva com o que pode acontecer com a economia.

Atualmente, o país apresenta alto nível de desemprego, que atinge mais de 14 milhões de pessoas. Embora índices como inflação e taxa Selic tenham melhorado nos últimos meses, o Brasil ainda está longe de apresentar sinais de estabilidade política e econômica.

Com a equipe técnica toda estruturada, alguns analistas acreditam que o país finalmente deva sair dos altos níveis de recessão econômica e, enfim, apresentar melhor cenário para investimento.

Entretanto, já estão sendo feitas algumas projeções. Para que você entenda um pouco mais sobre o cenário e consiga fazer um bom planejamento financeiro daqui pra frente, confira nossas dicas a seguir.

Inflação e renda fixa

Atualmente, o Brasil segue a meta estipulada pelo Banco Central para controlar a inflação, que fechou com índice em 3,75% no final de 2018.

Se o cenário realmente se mantiver estável, os economistas preveem que haverá maior adesão a investimentos de rendas variáveis, que podem fazer com que o seu dinheiro renda mais. Se o país não apresenta bons índices, as pessoas ficam presas à renda fixa, como poupança e títulos mais baratos do Tesouro Direto.

Segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a partir deste ano os investimentos em renda fixa tendem a ser menos atrativos. Isso significa que o investidor mais experiente está apto a confiar mais nas empresas e, assim, reservar uma boa quantia de dinheiro para empresas do setor produtivo, como fábricas, comércio e setores de infraestrutura.

Valorização do real

O mercado brasileiro está ansioso para ver o valor do dólar brasileiro diminuir. Se isso realmente se concretizar, muitas empresas que são impactadas pelo câmbio devem ter suas ações valorizadas.

É o caso de empresas de aviação, de concessões e autopeças - que, muitas vezes, dependem da importação de peças para vender em nosso mercado.

Além disso, com o real mais valorizado, itens importados podem apresentar uma baixa significativa. Mas, para que isso aconteça, o valor do dólar deve continuar em queda. Se isso acontecer, dispositivos como celulares, tablets, notebooks ou até bens mais caros, como carros e motocicletas, podem ficar mais em conta.

Agricultura

Ao fundir agricultura e meio ambiente, o novo governo dá sinais de afrouxar a fiscalização de empresas do setor alimentício e pecuário. Isso pode fazer com que alguns itens da cesta básica fiquem mais em conta, como verduras, legumes e as carnes do açougue.

Existe uma expectativa de que o novo governo diminua a burocratização - algo que, de acordo com autoridades do meio, esteja próximo de acontecer.

De qualquer forma, é preciso ficar atento ao noticiário, para ver se as previsões - muitas delas otimistas, é claro - realmente vão se concretizar.

Institucional
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