Como os juros afetam a sua vida?

Como os juros afetam a sua vida?

Falou em juros, muita gente já começa a ficar assustada. Os juros são um termo muito comum quando tomamos empréstimos em alguma instituição financeira ou, por outro lado, quando estamos falando do rendimento do no dinheiro.

Goste ou não, os juros fazem parte de nossas vidas e influenciam no nosso poder de compra, na rentabilidade dos nossos investimentos e no pagamento de parcelas por uma compra, por exemplo.

Mas, você sabe por que ele é tão importante para a economia e para o nosso dia a dia? Vamos explicar a seguir.

O que são juros?

Sabe quando fazemos o empréstimo de dinheiro a alguém que está realmente precisando do valor? Este é um exemplo clássico para a explicação dos juros. Quem empresta, neste caso, é o credor. E quem pega emprestado é o devedor.

Como o credor tinha condições de realizar o empréstimo em um momento oportuno para o devedor, nada mais justo que o credor seja recompensado. Neste caso, o juros deve beneficiar o credor.

Quanto ao devedor, que teve acesso ao crédito que precisava, terá um acréscimo por pegar o dinheiro emprestado. Ou seja, o devedor é o responsável por pagar por juros ao pegar esse dinheiro.

O que determina os juros na economia

Quando falamos em tomar empréstimo, na grande maioria das vezes recorremos às instituições financeiras. Para conceder o empréstimo, primeiramente, ela analisa sua capacidade de pagar em um determinado prazo. Por isso mesmo, pede uma série de comprovações antes de liberar a grana.

Para determinar o valor do empréstimo e quanto você precisaria ter para pagá-lo, a instituição divide o valor com cobrança de juros.

Essa taxa de juros tem como base a taxa Selic, que é determinada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

Quando a taxa está baixa, por exemplo, menos de 5%, fica mais barato pegar dinheiro emprestado com o banco, já que este percentual, utilizado como indicador, ajuda a determinar quanto o banco irá cobrar pelo empréstimo.

Mesmo quem tem alguma dívida pode se beneficiar com a taxa básica de juros lá embaixo: é comum que surjam boas oportunidades, principalmente se você conseguir quitar tudo de uma só vez.

Por outro lado, juros baixos também significam que é mais complicado fazer com que o seu dinheiro renda.

Não é à toa que muitos especialistas criticam a poupança, por exemplo, que, com índices abaixo de 3% (primeiro trimestre de 2021), tem uma rentabilidade muito baixa.

Em um momento em que temos uma inflação entre os 7%, por exemplo, uma taxa de juros baixa torna pouco atrativo o investimento em renda fixa, que tem como indexador o juros básico.

Como a inflação diminui o poder de compra com o passar dos anos (por exemplo, se houver variação de 7% de um ano para outro, significa que, em linhas gerais, seu dinheiro desvalorizou 7%), manter dinheiro na poupança com juros baixo pode fazer com que você perca dinheiro.

Por isso mesmo, fique atento às oportunidades que surgem com os juros baixos. Como forma de ter maior rentabilidade, muitos brasileiros passaram a considerar a renda variável, que tem gerado muitas oportunidades. Para que você tenha sucesso investindo dessa forma, porém, é preciso se dedicar a elevar seus conhecimentos em educação financeira.

Tipos de juros

A taxa básica serve para determinar os preços gerais da economia mas, quando falamos de juros, é preciso levar em consideração diversas variáveis. A seguir, vamos apresentar as modalidades de juros:

   • Juros simples: uma taxa única aplicada sobre o valor do empréstimo

   • Juros compostos: trata-se dos juros sobre o juros, ou seja, quando a taxa é aplicada sobre o valor final do período anterior. Um exemplo: você pegou emprestado um valor com parcelas de R$ 100, com juros de 5% ao mês. No primeiro mês, terá que pagar R$ 105. No segundo, são 5% aplicados sobre os  R$ 105, ou seja, R$ 110,25, e assim sucessivamente, até terminar de pagar a dívida. Este é o modelo mais utilizado pelas instituições financeiras, e pode levar o valor de um empréstimo ou financiamento simples para mais do dobro originalmente contratado.

   • Juros de mora: percentual a ser pago quando se atrasa um pagamento.

   • Juros nominais: taxas para corrigir o efeito da inflação em determinado período.

   • Juros rotativos: é o famoso juros sobre o saldo da dívida. É aplicado quando não pagamos o nosso cartão de crédito, por exemplo.

Consórcio tem juros?

Os juros têm impacto fundamental na economia e, consequentemente, em nossos bolsos.

Mas, quando se fala em investir em bens de alto valor, como carro, casa, moto e diferentes tipos de serviços, existem alternativas de compra em que não é preciso se render aos juros.

É assim que funciona o consórcio. Diferentemente do financiamento, em que a instituição financeira realiza um empréstimo para a compra do seu bem e determina o valor de pagamento, com acréscimo de juros, pelo consórcio é o consumidor que seleciona o melhor valor para pagamento e a quantidade de parcelas.

Tudo isso é feito sem a cobrança de juros. Para esse tipo de transação, a empresa de consórcio cobra taxa de administração, que é a remuneração pelos serviços prestados, como realização dos sorteios, formação dos grupos e entrega das cartas de crédito, e o valor de fundo de reserva, que garante a sustentabilidade do fundo comum, utilizado para as contemplações.

Somados, estes valores não ultrapassam 25% do total da carta de crédito dos consorciados. É um valor bem menor comparado aos juros compostos praticados pelas instituições financeiras, que podem fazer com que um bem custe, a prazo, o dobro de seu valor original.

Por isso mesmo, o consórcio se apresenta como a melhor forma de investir em um bem de alto valor a longo prazo. Com planejamento, você se livra dos juros e tem a certeza de pagar por um valor justo para a realização do seu sonho.

Portanto, comece desde já a investir no seu bem-estar e faça uma simulação de consórcio.
Simulação Consórcio