Consórcio é para todo mundo?

Consórcio é para todo mundo?

Em mais de 30 anos, a Embracon já ajudou milhares de pessoas a realizarem o sonho de comprar um novo carro ou a casa que sempre quis.

Recentemente, com a implantação do consórcio de serviços, cada vez mais pessoas têm se interessado em planejar viagem, faculdade, intercâmbio, festas, reforma da casa, cirurgias plásticas e até mesmo o casamento.

Em todo esse tempo, muita coisa aconteceu. A regularização da categoria pelo Banco Central foi importante para que as empresas oferecessem um serviço de melhor qualidade, para atender os desejos dos interessados.

Mas, será que o consórcio é para todo mundo? Vamos explicar a seguir.

Investir em um bem enquanto está endividado

Imagine que um pai entre 35 e 40 anos venha procurar uma administradora para comprar um carro novo. Por muitos anos ele manteve as contas em dia, mas acabou se endividando demais e não tem como considerar aprovação de crédito ou empréstimo.

Ele já tem um carro usado, mas gostaria de se organizar para investir em um novo o quanto antes, para não ter uma surpresa negativa mais uma vez.

O banco, obviamente, não teria como ajudá-lo. Ele está com o nome negativado e não tem como tentar o financiamento.

Porém, ele tem duas coisas em mente: se organizar para um novo carro e arrumar as contas. Como será que ele pode fazer isso?

Nesse caso, o consórcio pode ser um grande aliado. Ele pode começar a pagar por uma cota, sem ter que pagar valor de entrada ou juros.

Com a possibilidade de escolher o valor da mensalidade, o pai pode escolher o valor das parcelas sem afetar seu planejamento mensal. Em paralelo, sobra um dinheiro para renegociar a dívida que possui - algo que já tira o nome dos órgãos de proteção ao crédito.

Enquanto isso, ele pode participar das assembleias. Quando tiver com a situação regularizada, já fica elegível para obter a carta de crédito, caso seja sorteado.

Sem pressa de ter o carro novo em mãos, ele pode se sentir estimulado a juntar mais um bom dinheiro para fazer a oferta do lance, se precisar.

Percebeu como às vezes as pessoas precisam de tempo para se organizar? Sem a pressão de cobrar a mais ao investir em um bem, o consumidor consegue arrumar as contas enquanto já se prepara para o automóvel, imóvel ou serviço pelo qual está pagando.

O que é preciso para começar a investir em um consórcio?

Como trouxemos no exemplo acima, não é preciso muita burocracia para entrar em um consórcio.

Desde que tenham vontade de investir em um bem ou serviço, todos podem começar a pagar uma carta de crédito.

As administradoras têm como regra, para evitar inadimplência, que as mensalidades não ultrapassem 30% dos rendimentos mensais do cliente. Essa medida é importante, para evitar que a falta de pagamento de um complique os demais integrantes do grupo de consórcio.

A partir do momento que cada um sabe o que quer, é preciso conhecer os detalhes de cada produto:

- Consórcio de automóveis: o consumidor tem a opção de investir em uma carta de crédito de R$ 30 mil a R$ 220 mil, que podem ser divididos entre 24 e 100 mensalidades.

- Consórcio de motos: motocicletas têm um valor inferior comparado ao carro. As cartas vão de R$ 7.500 a R$ 20 mil, que podem ser divididas entre 36 e 70 parcelas.

- Consórcio de imóveis: é o que apresenta o maior valor de carta. Investir em uma casa, apartamento, terreno ou empreendimento envolve um alto planejamento. Na Embracon, as cartas de consórcio imobiliário vão de R$ 50 mil a R$ 500 mil, que podem ser parcelados em até 180 vezes.

- Consórcio de serviços: ao contrário das demais modalidades, que sempre têm um bem na contemplação, aqui as pessoas investem em serviços para melhora do lazer, bem-estar e até dos relacionamentos amorosos. Com cartas entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, que podem ser divididos de 20 a 40 mensalidades, o cliente pode contratar cartas de viagem, estudos, reformas, cirurgias, festas e até casamento.

O que as pessoas mais buscam em um consórcio

Um levantamento da Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (ABAC) de 2018 revelou que o consórcio de automóveis ainda é o mais procurado pelos brasileiros. Isso porque muitos querem evitar ter que pagar mais que o dobro do valor do veículo, como é comum no financiamento.

Em seguida, vem a possibilidade de investir em um consórcio de imóveis. Bancos públicos, como a Caixa, não têm mais oferecido boas condições de crédito. Por conta disso, as pessoas tentam buscar formas alternativas de financiar os altos valores de casas, apartamentos e até empreendimentos.

O consórcio não só dá a liberdade de utilizar a carta da forma que o consumidor deseja; ele também é mais flexível, porque permite que as pessoas ajustem, no início, o valor da parcela de acordo com o orçamento familiar.

Quem mais procura o consórcio

A maioria das pessoas que contratam são casados: eles representam 65% das aquisições de todas as categorias, contra 35% dos solteiros.

Esse índice, porém, pode mudar com a introdução do consórcio de serviços que, com cartas menores, podem ser uma ótima porta de entrada para que mais jovens considerem, no futuro, investir em um carro ou uma casa.

Ainda segundo a pesquisa da ABAC, geralmente pessoas das classes C (39%) e D (34%) são os mais interessados em fechar cotas de consórcio. De 2017 para 2018, porém, houve uma mudança do perfil dos compradores: a maioria dos consorciados, antes entre 40 e 49 anos, passou a ficar mais jovem. Atualmente, quem mais adquire cotas é o público entre 30 e 39 anos, que representa 35% dos clientes.

Nos últimos anos, o consórcio é um segmento que tem se transformado de forma tão rápida quanto os avanços tecnológicos e a mudança de necessidade dos consumidores.

Muitos índices devem mudar daqui pra frente. Os profissionais que trabalham com consórcio devem acompanhar continuamente a mudança do padrão de consumo das pessoas, para ajudá-los a utilizar a carta de crédito em busca de realizar seus sonhos.